Olá, espero que esteja bem
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Imagem Ilustrativa
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Sem
dúvidas, não tem como negar. O desprezo faz parte de nossa vida e não só
sentimos como fazemos o outro sentir da pior maneira. Desprezamos por não
pensar como nós ou por alguma atitude que tivemos. E como construir regras para
ler a memória de alguém que nos despreza?
Nisso
de agradarmos o outro, esquecemos que somos também defeitos, e não só
qualidades. Nossos erros fazem parte e são peças fundamentais para construção
de nosso caráter. Não há quem não tenha personalidade/caráter. O desenvolvimento
de nossa persona se transforma através dos conceitos que temos sobre certo e
errado. O erro pode ser impraticável, já que temos as leis para nos guiar em
situações extremas, e também temos a nossa moral que nos guia diante da nossa
própria lei, da qual nascemos. Como conseguimos sentir uma situação de extremo
horror com uma situação que acontece em nossa cultura e em outra totalmente
diferente? Mas isso sem dúvidas tu já sabe.
O
assunto é sério, mas há desprezo e seletividade em ambiente familiar, por
exemplo. A nossa casa também é centro de assuntos e palestras sobre comparação,
não à toa que muitos lares são desfeitos, e os componentes não conseguem mais sustentar
uma vida cheia de regras. Por isso a liberdade, por isso a famosa frase “O
Casamento é uma instituição falida”. As pessoas ignoram o fato que a união
civil ou mesmo religiosa, é um contrato permitido e visto por duas visões ideológicas
(religioso e administrativo/estado). Não
sei por que troco país, por estado, mas enfim... O ponto que é quase difícil
chegar: onde é legal praticar algo de mau-caratismo para o bem comum? Isso é possível
sem que sanhamos (língua oral)
impune?
Muitas
coisas caíram no conceito de todos (nem
todos) sobre o que é falido e bem-sucedido. Não podemos negar que as regras
sim, nos perseguem, e que mesmo sem admitirmos somos influenciados por elas.
Pois
então, voltando ao desprezo.
Talvez
tu já tenha sentido aquela imensa satisfação por ter feito alguém chorar no trabalho,
na escola ou na universidade. É uma sensação de poder sem explicação, e a
aprovação de um ato, é diamante para nossa vaidade. Mas não diz o que acontece
depois que sai do trabalho, da escola ou da universidade... Normalmente não é
coisa boa, nunca é. Eu acredito no Universo. Quando pratico algo necessariamente
vaidoso, algo logo em seguida me mostra que não é bem assim. São situações do
cotidiano que nos ensinam a pensar sobre nossos atos e como eles são passiveis
de reprovação, logo, nossa vaidade baixa e somos tomados por uma ira... A frustração.
Digo
isso por que já passei por episódios totalmente glamorosos e logo em seguida,
tive que passar em uma poça de água. O tênis ficou só Deus sabe. Pensei: melhor
de tênis do que de chinela aberta. E tu acha que parou por ai?
Não
sei como podemos vencer o desprezo e sermos pessoas tecnicamente boas e
pacientes. Se existisse igualdade no próprio modo capitalista, poderíamos entender
por que algumas pessoas tão ricas são tão generosas, quase anjos, mantendo a
sagacidade de sorrir, depois de desprezar alguém. A miséria é uma jaula que nos
coloca em extrema tensão e confronto psicológico. É estar e declarar guerra com
qualquer pessoa que passe na rua... É a frase típica “Matar um leão por dia”,
se não, por hora. Não é fácil ver uma pessoa feliz em boas condições quando não
entendemos por que estamos sofrendo e sendo punidos no dia a dia, enquanto
outros nos menosprezam e são felizes. É totalmente justo esse ponto de visão crítica.
O mundo realmente não é justo, mas a igualdade por si só, também seria. Por um
lado e por outro, não seria, pois não existe solução perfeita e totalmente aplicável
para todos, pois somos diferentes, mas iguais na parte fisiológica (mesmo com muitas variações).
Inúmeras
oportunidades podem ter surgido: algumas nós perdemos, outras pessoas nos
roubaram e muitas não nos foram apresentadas.
Obrigada
por ler
Beijinhos!