domingo, 5 de julho de 2020

PESSOAS FELIZES COM A INFELICIDADE ALHEIA


Não especifiquei, vai soar contraditório e generalista, mas talvez seja essa a intenção, ou não.


Olá espero que esteja bem...


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É mais que angustiante, é frustrante saber que existem pessoas que não gostam uma das outras, pelo simples motivo de não haver um. Pedir para que isso acabe é como contar estrelas no céu ou as ondas do mar. É tipicamente impossível. No momento virtual que vivemos a falta de responsabilidade em relação ao comportamento que temos que ter em relação ao outro, perante uma situação que não se aproxime a nossa, é de extrema apatia. Essa capacidade que a internet tem de promover uma vida cheia de luxos e felicidades, seja por trabalho ou momento, nos deixa um tanto quanto, confusos. Quando o assunto é criança, é algo mais delicado. No dia a dia já temos isso de as pessoas já estarem desgostosas com a vida, e o primeiro que aparece, sem ao menos conhecer já é o seu/nosso maior inimigo ou aquela pessoa que tu não quer ter amizade. Virtualmente o mar aberto e escuro dá essa sensação de liberdade, solidão, e ecos da nossa própria voz; o susto ocorre quando há retorno de som. A responsabilidade tem que partir de quem publica e de quem visualiza. O menos entendedor vai saber que a publicação tem um direcionamento para um público especifico e tem um objetivo

Não quero me adentrar nisso. A questão relevante, diante dessa expansão de vidas sendo mostradas como janelas abertas, e vizinhos sentados na calçada debaixo da árvore, trouxe o sentimento de maldade. O mal-estar do outro é o novo alimento da felicidade. É interessante pensar que o conceito de felicidade, até pouco tempo atrás - não sei se ainda é -, seria cachorros correndo no parque, caminhada ao ar livre, andar de mãos dadas, férias... Enfim. Hoje - o que não significa a ausência do ontem e do amanhã -  hoje, as pessoas ficam mais felizes e satisfeitas com a infelicidade alheia.  A troca de emoções, grupos com situações não tão bem resolvidas que geram frustração entrando em páginas de pessoas para denegri-las é exatamente o reflexo da sociedade, só que sem máscara. No dia a dia, temos a capacidade de ceder nosso lugar, dar bom dia às vezes, sorrirmos para uma senhora que não conhecemos e seguirmos nossa vida. Na internet e até mesmo fora dela, as ligações de empatia estão totalmente desligadas e de apatia, ligadas sem ano para desligar. O meio virtual é importante, acho que combater esses comportamentos são fundamentais para não dividirmos a vida no virtual e no real. É apenas uma vida, isso é justificativa antiga, sem qualquer tipo de relevância, que precisa ser notada e entendida como um todo. Não existe o real e o virtual. Não somos o que postamos, mas podemos nos tornar pessoas que nunca imaginávamos que seriamos. Para o bem ou para o mal, é sempre bom ter cautela e pensar antes de qualquer atitude por impulso. Digo isso para eu mesma, pois todos estamos abertos a viver esse tipo de situação... Mas enfim, se não dá para confiar totalmente em um desconhecido pessoalmente, imagina virtualmente. Soa contraditório sim, infelizmente. É fato que existe só uma verdade e uma versão dos fatos, mas cada um vive essa verdade e esse fato de maneira diferente, que o torna subjetivo, levando a contradições, ataques, e claro: uma felicidade genuína em ver, saber que o outro está infeliz, em sofrimento, e sozinho.


Obrigada por ler

Beijinhos!

sexta-feira, 3 de julho de 2020

NÓS E O MUNDO CONTRA NOSSO CORPO

 

Olá, espero que esteja bem. Por que eu, meu Deus! Estou um lixo.

Imagem Ilustrativa

 

O processo de aceitação do corpo é uma luta. Não posso comparar e dizer que é uma das maiores lutas, porém posso dizer que implica condições de saúde. Há quem vá dizer que se sente inteira com o corpo, que nada mudaria, que assim sou assim serei. Vários são os fatores que podem desencadear problemas com a não aceitação e problemas com imagem. Não é um mistério, há estudos que mostram condicionantes emocionais que afetam diretamente em nosso organismo. Há pessoas que se descontrolam e comem em excesso e outras que perdem totalmente o apetite. Introduzindo o assunto diretamente voltado ao aspecto saúde e saindo dele por não ter nenhuma carga profissional, apenas leiga para falar sobre, adentraremos agora numa espécie de processo histórico: nós e o mundo contra nosso corpo.

Quer mais o quê? Não é de hoje que não aceitamos nosso corpo, sempre queremos melhorar algo, de fato não dizemos que não nos comparamos com outras, até percebermos e observarmos que de quatro, três já fizeram algum processo estético e o número um, somos eu e você. Não posso dizer em que momento estamos e como posso definir nossa época, mas pelo pouco que sei meados atrás, o corpo da mulher definia muito quem ela era, e de proeza, se era uma boa mulher, boa mãe e boa esposa. Fiz algumas poucas leituras passadas a vento sobre maternidade, e a história materna cabe muito dentro da não aceitação de nosso corpo. Na sociedade, nós mulheres sempre fomos guiadas à evoluir com os homens e não como os homens. Rafaela você quer dizer que a mulher que ser homem? Ih minha querida, esse papo é tão importante que me deixa até com preguiça de ir à fundo, sei que existem pessoas bem mais capacitadas para falar sobre o assunto.

No termo filho, a mulher aprendeu a ser mãe e desenvolver o carinho materno. Eu fiquei bem triste quando soube da realidade. Esse processo de desenvolvimento se chama o mito do amor materno, e para dar mais estrutura ao estado, mais força, era preciso mais pessoas. Na primeira idade do mundo (oh Deus, datas!), quando as histórias foram notificadas, as crianças não eram tão importantes, o que foi um choque para mim. Na segunda idade do mundo, momento de guerras e aflições, as crianças eram tratadas como adultas e não tinha devido respeito em relação a idade. Não é à toa que as meninas casavam cedo e até mesmo com homens mais adultos... Depois de outras e várias guerras (o plural é desnecessário), juntou-se os médicos higienistas, o estado e o patriarcado. Eles introduziram nas mães uma nova forma de educar, na verdade, fomos ensinadas a educar nossos próprios filhos (não tenho filhos), mães foram ensinadas a educar os próprios filhos, parecia pois que não sabíamos amar. Casa, casar, filhos, família e marido além de ser prioridade era fundamental. Não suficiente, a mulher deveria ser capaz de manter-se ativa para o marido. Estou reclamando? Não. Deveria? Sim.  

Quero dizer que o amor materno, foi um sentimento construído, algo que aprendemos a sentir, o que é estranho para mim pensar dessa forma. Há mulheres com desejo de ser mãe e outras nem pensar. É, foi um choque para minha pessoa saber que até nessa proeza, os homens estavam envolvidos.

O que tem a ver com o corpo? Tudo não é mesmo. Hoje estamos numa luta constante para desfazer o que a sociedade coloca para nós como corpo bonito e certo, e desfazendo o que está correto em nós e que colocamos uma serie de defeitos. Não sou a mulher, estou longe de ser uma pessoa que aceita bem o corpo, porém sinto que as fases, o desenvolvimento traz essa sensação de querer mudar algo. Nossa estrutura feminina vai crescendo, tudo vai mudando, e são etapas que passamos e que mudam não só a parte física mais também a psicológica. Equilibrar essas duas visões é muito importante para saber de fato em que idade estamos e aceitar que algumas coisas não podem mudar de forma natural. Sei que existem mãos que trabalham para trazer esse “bem-estar”, mas a luta contra a gravidade está ligada com a luta psicológica. Meu corpo está longe de ser perfeito, estou longe de ser perfeita, já ouvi “beleza exótica” e nunca entendi se é um comentário maldoso nesse elogio. Sempre vou estar insatisfeita com o meu corpo, em algum momento eu vou querer usar uma roupa que uma pessoa de 20 anos usa, mas meu corpo não permite. Não quero lutar contra a verdade, e sim lutar a favor dela e aceita-la. Equilibrar essas duas patentes talvez seja a chave para abrir, destravar uma porta que contém outras centenas de portas com seus respectivos caminhos que nos leva à uma possível aceitação sem precisarmos de grupos para sermos aceitas.

A questão que eu deixo é: Queremos satisfazer quem? O que de fato nos incomoda é o nosso corpo ou o que queremos que ele seja para os outros?

Já pensou que esse querer que seja para o outro é uma forma de sermos aceitas? Já pensou na relevância do pra quem essa importância vai impactar?

Penso, estou passando por uma fase... Uh! Estima no chão. Juro que depois dessa fase, trago a resposta... ÓBVIO, se eu lembrar que isso é importante.

 

Obrigada por ler

Beijinhos!

quinta-feira, 2 de julho de 2020

VOCÊ SE TRANSFORMOU NA PESSOA QUE SEMPRE MERECEU SER

Você nunca subestimou as pessoas, mas sempre se colocou para baixo. Nós sabemos quem plantou esse pensamento maldoso de que tu não és merecedora de amor, de amar e de conquistar teus sonhos. Não está sendo fácil para nós duas, inclusive para mim que estou escrevendo isso, sem saber o que vai acontecer no futuro. Seus pensamentos passam como uma fita sem pausa, e dentro de cada momento que passa nessa fita, todas as emoções de uma vez só te consomem. Eu sei que é preciso deitar e colocar a mão na cabeça; você gosta de meditar e detesta tomar analgésico. Ultimamente está meio durona, na certeza de que a dor de cabeça é por conta da miopia e de noites deixando o pensamento fluir para novos textos surgirem. Está sendo ignorada por pessoas que pensou estar ao teu lado e agora se encontra sozinha. Olhando por um lado, você foi extremamente forte, não sei como conseguiu. Sabes que não está aqui atoa, não é para mudar o mundo e colecionar amizades, mas sabe que é pra fazer algo muito grandioso... Talvez parar de uma vez de acreditar que você é incapaz. Você sempre fez isso, sempre atraiu essa peculiaridade de achar que as pessoas não gostam de você sem ao menos conhecer. Elas não te conhecem, então não há motivos para te odiarem e se te detestarem mesmo assim, faça alguma coisa, você sempre tentou passar por cima do orgulho, essa não é a hora de dar para trás. Você sabe que é capaz, sempre teve medo do tempo, sempre o respeitou até mesmo planejando e tu mesma sabe que recebe uma reciprocidade dele que é incrível. O tempo sempre foi bom conosco. Não em relação a nossas rugas, mas em relação a nossa vida. Você sempre lutou por si mesma, mesmo no pior dia, você chorava sozinha e no limite, pedia ajuda a sua melhor amiga. Nós sabemos o quão forte nós somos, e quando estamos no limite, choramos mesmo minha querida. Me lembro uma vez que estava doente, e você não queria está, te incomodava o fato de estar com febre, então você levantou, colocou o pé no chão, sentiu o frio, sentiu se poderia fazer e correu o longo correndo da casa de sua mãe, até chegar na água que estava ligada. Você pulava, rodava, brincava com a água... E ainda consegue lembrar o sorriso do teu pai. Então, você sempre foi assim....O teu desenvolvimento, o desenvolvimento é difícil, se abrir e mostrar para o mundo quem somos de verdade não é uma tarefa fácil minha amiga, e você está fazendo da sua maneira, a forma que deve ser correta em relação ao seu destino, que é o meu também.

Receba um elogio e saiba devolve-lo. Essa humildade ninguém conhece por que tu não permite que conheçam. Tu conta as fragilidades para quem confia, mas não te preocupa, que isso acabou. Prometo para você que tu estás, é, e se transformou exatamente na pessoa que sempre mereceu ser.

DOCE

 Tu mentes como também oculta pensamentos. Estes deveriam ser meus, e compartilhados a mim que por ti estou, mas não há nada que possa fazer...

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