domingo, 17 de fevereiro de 2019

INFORMAÇÃO EM EXCESSO


Sou péssima para mentir porque logo choro; péssima para expressar o que imagino ser qualquer coisa.
Oi, espero realmente que esteja bem. Temos uma vida, diria a você, logo uma justificativa para explicar minha ausência por aqui. Péssima mentirosa eu sou.
Venho dizer que durante esse tempo de ausência estive presente em outras atividades. Se é de seu interesse não sei, mas precisava de uma introdução até descobrir o desenrolar desse texto que de alguma maneira irá surgir, com algum assunto pouco ou menos relevante. Sem glamour nenhum e não sei se desejaria tal aptidão. Não sei se tenho preguiça de me socializar com as pessoas ou é de minha personalidade, saber pelo olhar quem me sonda com bondade ou maldade. Sou uma pessoa difícil de lidar é louvável as personalidades não baterem. Não gostar é isso e, fim. Tanto “eu” para muitas coisas acontecendo no mundo... tantas coisas no mundo acontecendo e a relevância, sou eu? Você deve estar pensando ou não. O Blog é meu, não significa que as regras são minhas. Entro em dúvida sobre respeitar meus sentimentos, e deixar o pensamento mais saudável entrar para você ler sem afetar tanto. Justamente por infinitas informações ruins, um “blábláblá” pode acalmar ou deixar pra lá por um segundo, o mundo caótico que vivemos. Juro que se pudesse, contaria toda minha vida, todos os meus passos e faria meus passos fazerem sentido e ser exemplo para alguém, mas não quero influenciar no que o outro não viveu e principalmente, não me forçar a viver o que não quero. Quem me conhece, intimamente e são poucos, sabem que se minto, não o faço, omito.
Mundo caótico, informações em excessos, costas pesadas.... Talvez seja algo para se pensar e refletir como isso nos afeta, como é complicado sentar e ouvir apenas notícias ruins. Parece chuva, águas de informações pesadas sobre pessoas que não conhecemos, mas que sentimos muito ou não. Me sinto cansada, parei um pouco de abrir notícias fortes e refleti sobre o impacto que essas informações estavam trazendo para minha vida. A nossa mente precisa de paz, às vezes. Silenciar a dor e a preocupação é fazer nosso corpo deitar em lençóis e numa cama bem confortável, nossa mente precisa disso. Não precisamos estar o tempo todo atualizados, sabendo das coisas, é preciso não saber às vezes e nos permitir descansar de informações. Pode não acreditar, mas esquecemos se não nos lembrarem de algo, se nos forçamos a “será mesmo que não é melhor dar um tempo para minha cabeça?”

É inquestionável, é quase impossível ficarmos desconectados. Não preciso viajar e listar o mundo. Não quero conhecer o mundo como objetivo principal da vida; não quero fazer o óbvio e o óbvio é o impossível. O impossível todo mundo faz.  Só quero deitar e descansar minha mente, sorrir de verdade até a barriga doer, rir, sorrir sem forçar o sentimento de “como isso foi bom de ouvir”. É uma sensação boa, mas hoje em dia é luxo, tirarmos um tempo para nós. Definitivamente não há espaço para descansarmos os pés; não há tempo para sentirmos nossa própria respiração. É assustador pensar que esse tipo de comportamento ou pensamento é tido como “fora da caixa”.
Não há tempo, não temos tempo, e isso é injusto.

Obrigada por ler
Beijinhos!

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

PERDOAR NÃO É ESQUECER

Quero dizer que passamos por muitas coisas e temos que considerar injustiças e pontos que não concordamos quando se trata do outro, falando de nós. Perdoar não é esquecer, não é não chorar, não é fingir que está bem, não é ser superior. Entenda que perdoar requer tempo, como qualquer outro sentimento. Imagine que alguém lhe machucou em excesso, sem tempo de parar... Mas não isso, uma vez foi suficiente para quebrar um laço lindo construído durante vários anos. É perdão, e é para poucos. Penso se teria essa capacidade. A partir do momento que aceitamos o perdão, abrimos a porta para qualquer atitude que possa nos magoar. Pois bem...
            Já, já magoei e fui magoada. Não estou ilesa disso. O processo de amadurecimento e formação trabalha essa questão também. Mas é possível criar uma barreira tão forte em relação ao que somos, porém não tão forte que nada vá conseguir penetrar, porque os sentimentos precisam estar em nós como a água e o alimento. Pode pensar que não sou a melhor pessoa para falar isso, mas seria se tivesse um certificado... Não suficiente, mesmo com certificado você duvidaria. Nós somos cheios de muito. Esse muito pode estar certo ou errado, conceitos completamente subjetivos.
Considerando alguém nos magoando, considere magoar. Considere ser o vilão capaz de quebrar esse laço. Eu não consigo. Não sei lidar com esse fato de partir o coração de alguém ou simplesmente a confiança. Tem um ditado popular que diz “o inimigo senta à mesa”, referindo-se alguém muito próximo. Se é de algum conceito religioso, assim seja, não muda a questão da desconfiança. Por que pessoas próximas? Por que pessoas que confiamos?
Não saímos para os lugares dizendo a todos sobre nossos defeitos e fraquezas, elas surgem em momentos de frustração, assim nós nos descobrimos em um momento de explosão e quem estiver perto presenciando. Podemos pelo menos dizer algumas características que são tidas como “defeitos”, não se comparando ao momento de descontrole. A questão de eu não me imaginar magoando, não significa que nunca vou magoar. Eu não sei do outro para saber o que o magoa, mas também não posso estar o tempo todo me controlando, para evitar um afastamento de alguém que ao menos, me conhece.  
A questão também é essa, mas tem várias e uma delas é o da “primeira impressão”. Existe uma diferença entre “não gosto porque me fez algo” e “não gosto porque decidi não gostar”. Imaturidade, pontos da personalidade, características que se batem etc. Sempre vai existir aquela pessoa que não vamos gostar, porém não somos obrigados a dizer a ela, muito menos espalhar tamanha insensatez, porque tudo tem consequência, se assim é capaz de suportar o que vier depois do falar, faça o que acha certo. Mas o que você acha certo, não é o que o outro acha.  

quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

MEU CORAÇÃO JÁ ACOSTUMOU-SE A CICATRIZES; FERIR, ABRIR E CICATRIZAR



Queria eu ser egoísta fácil e, dizer que não quero mais estar ao lado nos dias de chuva e nos dias de sol. Encontrei outra pessoa, não quero mais, seguir em frente é a melhor solução.
Duvido muito que isso aconteça, pensando bem nas consequências. Nesse meio tempo de vida ou no tempo que venho vivendo, fiquei esperta o suficiente para entender que tudo, absolutamente, não importa o tempo, volta para tirar satisfações. Meu coração já acostumou-se a cicatrizes; ferir, abrir e cicatrizar. Digo que sou mais forte a quem estou do lado, mesmo com marcas de dor. Ao meu lado, sei quem está, conheço a mim o suficiente para não aguentar o adeus, por que já me fizeram isso demais. E quando você não quer para si, conhece a dor da despedida eterna e, da importância dos momentos, não quer machucar e ferir quem ama. Suporto o balançar no barco aberto, a chuvas de pedra, dias sem água, semanas sem alimento. São dores que não comparo, situações que não me culpo, posição que não julgo.
Egoísta por ter a plena certeza de quem está ao meu lado é fraco o suficiente para não conseguir suportar, o que eu suportei. A cada tempestade as águas ficam mais longe e, é só água. Não é fácil, não é fácil procurar o chão no Oceano e, manter o controle quando as pernas cansam. Queria eu ser feliz o suficiente para achar outro alguém, sem pensar que uma pessoa de verdade quando é duramente machucada por amor, não quer mais amar por algum tempo indeterminado. Nunca conheceram a solidão aqueles que não foram abandonados. Ela aconselha, te dá as piores ideias, mas o melhores conselhos. O medo, ah o medo! Se não fosse por ele as pessoas não pensariam antes e, se não fosse por ele as pessoas pensariam.
A dor é forte, impossível de enganar, difícil de não mostrar, mas prefiro ficar com você sem amar, de que me e te ver sangrar. Se teu coração fosse sujo, pensaria, mas não é.

DOCE

 Tu mentes como também oculta pensamentos. Estes deveriam ser meus, e compartilhados a mim que por ti estou, mas não há nada que possa fazer...

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