terça-feira, 25 de setembro de 2018

MODÉSTIA PARTE...

 Olá, espero que esteja bem...

Bem irônico, é que aos trinta e cinco...


Trinta e cinco vai! Vou depositar todas as minhas esperanças ou expectativas nos trinta. Mas eu sei que até lá, estarei chorando atrás de um programa de doutorado, sem ter concluído a faculdade e completamente confusa. Dizem que vai dá certo, até então acredito que dará, se não der, posso listar para você todas minhas negatividades.
Depositei meu melhor nos trinta e cinco para cima, não sei por quê. Vai que com força e trabalho, consiga não é mesmo? Com ajuda a mais, por que não?
Não vamos confundir sonho com, “hoje posso dizer que verdadeiramente serei eu e, nada, nenhuma implicância social vai me impedir de mudar”. É um sonho, parece um sonho, e não é. Calcula-se o que? Algo relacionado a idade, a melhor idade... Não sei o dia de amanhã e nem quero, se minha agenda está cheia com a rotina, ótimo, fora isso, não quero saber do futuro.
E que tal, considerar que melhorarei cada vez mais? Tá, mas se eu ficar pior tenho certeza que não me olharei assim, porque estou te vendo com os teus olhos de julgamento e não com os meus. Entenda, é que quando estamos bem, teu olhar recusa acreditar que isso é real. Não totalmente, não estarei completamente livre dos problemas... Muitos por sinal. Equilíbrio, porque não?
Fique sabendo: isto não está relacionado ao fato de eu me forçar a fazer. Até lá não saberei se de fato é isso que quero, no caso queria. Tá, eu estou no futuro dizendo que o meu passado dizia coisas que não faziam o menor sentido para o presente que estou agora, eu era tão... Imatura. Ponto positivo, considerando que pensar o quão doce e fofa eu era. Queria ser eu. Graça! Mas não posso, não, não!
Bolsa para frente, as mudanças não esperam.
É bolsa e sapatos para frente....
O máximo, o máximo de minha vida serão roupas recicláveis, e perceba, não estou atraindo, estou mostrando ao universo minha humildade para ele me devolver. O que?! Isso mesmo.... o oposto. Triste saber que o meu interior é tão sujo que ele não cairia nas graças e brincadeiras de uma mulher completamente manipuladora. Buf! Universo, já fiz de tudo... Humildade é o que não me falta.... Modéstia parte.
Modéstia parte posso entregar meu currículo com folhas de ouro “completamente blindada”.
Modéstia parte, pela melhor parte, eu sou ela.
A Verdade, verdade mesmo é que modéstia parte, adoro dizer que, apesar das brincadeiras, tudo se conquista com trabalho e força de vontade e, é por isso que eu nunca, nunca me levantei da cadeira para coisas banais, modéstia parte.
Modéstia parte, pensando bem, como serei amanhã?
Aos trinta e cinco, é bem provável eu estar escutando Alanis Morissette... Isso é bem irônico.

domingo, 2 de setembro de 2018

ESQUECI DE COMO SOU SOZINHA...


Esqueci de como sou sozinha, sem companhia de ninguém. Alguém pode por favor me dizer, como sou sozinha, sem companhia? Me perdi em um corredor qualquer da existência e não me acho.

Olá, espero que esteja bem...

Como sou sozinha? Não me lembro a última vez de ter a sensação ruim, sem culpa por machucar outra pessoa, sem pensar que meus atos machucariam definitivamente, alguém. Alguém pode por favor me dizer, como sou sozinha? Esqueci as últimas vezes de como era ser a única presença presente, sem qualificar humildade e egoísmo.
Antes de entrar na vida de alguém, se certifique se é para ficar, sair magoando, ficar magoando, ficar magoado, estar magoado.
Vezes esta, quase todos os dias, penso em minha idade e como ela cresce. O corpo cresce. O número fica intacto, mas é engraçado com ele me faz crescer. A questão é que andando pelos lugares da casa, me deparei com pensamentos esquecidos sobre eu mesma. Era um espelho, mas não conseguia me ver nele. Várias vezes que limpei o suor do espelho e eu não aparecia... Ali não estava presente, estava ausente de mim. Isso significava que estava mais presente para os outros do que para eu mesma. Isso é bom ou ruim? Me lembro de sorrir ao dar fora nos rapazes e era um remédio para meu ego, hoje, a sensação que me dá é de tamanha culpa que eu não consigo entender. Se os valores mudaram, eu não sei, se minha ética e moral existem, não posso confirmar, mas fato é: estou perdida em alguém. Me deixei inteira para alguém e agora estou perdida tentando me encontrar. Como faço para me pegar de volta? As consequências de me tirar de alguém e conseguir meu reflexo no espelho novamente, é o sofrimento desse alguém do qual eu não irei ficar feliz, e se assim me deixar, para sempre ficarei sem me ver.
Qual roupa estou agora?
É um vestido? De que cor?

Alguém por favor, pode me dizer como sou sozinha? Eu comigo mesma, sem a presença de qualquer outra pessoa para me fazer feliz. Eu não quero gritar. E se eu gritar, será que irão me ouvir?
O chão é frio e meu corpo cede a esta temperatura. Sei que estou a andar por algum lugar, de mãos dadas com alguém muito importante, mas não consigo identificar, não consigo me ver. Isso é quase cruel. Um eu preso de um corpo que é meu, tentando se libertar de mim mesma. Sorriso de reflexo...Bebidas alcoólicas? Alguém, pode por favor? Em todos os espelhos refletem um vestido, vezes preto, vezes vermelho outro branco. Então, onde devo me procurar? Em qual lugar? Pessoa? Você consegue me ver?
Brincadeira essa de saber que respondo e falo a todas as pessoas sorrindo, sem problema algum, mas porque eu quero gritar e sair?
Como sou sozinha? Ninguém para me ajudar. Eu apenas esqueci o que é me fazer feliz, o que é não pensar em sentir-se culpada... Eu já não sei mais por onde devo andar. Se todos os lugares que vou sou a mesma pessoa e, não importa nada. Assim vou ficar sem me ver, andando por um verde qualquer? Se isso for alguma crise de idade, que ela me compense aos 80 anos.


Obrigada por ler
Beijinhos!



segunda-feira, 27 de agosto de 2018

ÉTICA, MORAL E AMOR: O QUE NÃO SEI


Olá, espero que esteja bem...

Espero também que balance a cabeça de negação sobre qualquer coisa que não concorde e ache ridículo. Só vai com calma, que machuca... a correção.


Uma vez, aleatoriamente, li sobre ética e moral. No início e depois de dúvidas, continuei a duvidar se de fato, já havia entendido sobre ética e moral. Existe ética e moral no amor? Até que ponto vamos?
Pelo que entendi, popularmente, ética é interno, moral, externo e os dois se complementam quando você decide qual moral seguir e, assim, “muda sua ética”. Não sei realmente se o que estou falando é correto, mas o que define este meu entender são os exemplos básicos da vida.
“Um homem está desempregado. É formado em economia. Depois de muito tentar, recebe uma ligação de aviso. A reunião seria em tal horário, para tal assunto, direcionado a interesses relevantes. Ele consegue o emprego. A empresa tem regras, consequentemente a empresa segue uma ética que deve ser padrão para todos... Se a empresa manda você beber ou fazer tal coisa e você não tem costume. Acostume! Ética da empresa, mudando a moral do homem ou um comportamento?”
Não sei realmente os fundamentos, embasamentos científicos que confirmem as mudanças que o amor, a paixão faz com as pessoas, com nós, mas que é perceptível, sim, não podemos negar. Mudamos nossos hábitos, avaliamos nossos conceitos, nossa mente rejeita certo tipos de comportamentos; inacreditável é voltar ao comportamento e não se sentir mais confortável nele. O amor nos muda e, não é que as borboletas vão nos guiar ou pássaros a rodar. É que tudo tem que ser revisado, há quem esteja disposto a isso e há quem não.  
É difícil ser rejeitado por outra pessoa, principalmente quando todo mundo diz que “somos especiais, merecemos o melhor”. Fica complicado. Fica complicado, por que evitamos nos submeter a situações que vão ferir “o nosso melhor”.
Eu não sei exatamente que tecla eu estou batendo. É tudo tão minucioso se pensar que “existe um porém e é relativo porquê...”
E a confusão que fazemos: caráter, personalidade, comportamento, ética, moral, eu, tu, ele, nós, vós, eles…Cada um é diferente com pontos específicos de diferenças. Não me pergunte quais, porque sou leiga e sempre serei. Já tem muitos falando com mais propriedade sobre isso. Lembrei também da cultura, dos hábitos, religião, país... Nossa! Tanta coisa pode nos influenciar e nos mudar.
A questão é: bom ou ruim? O que fazemos para sobreviver, interferindo em nossa moral e ética é bom ou ruim? Existe ética e moral erradas? O amor nos transforma para melhorar ou piorar?
Perguntas, perguntas...


Obrigada por estar aqui... por ler.
Beijinhos!

DOCE

 Tu mentes como também oculta pensamentos. Estes deveriam ser meus, e compartilhados a mim que por ti estou, mas não há nada que possa fazer...

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