Fácil ser mulher, se não fossem os problemas que nos acompanha desde que nascemos.
A gente não sabe o que vai acontecer, mas está na veia, os riscos, as decepções
e tudo o que vamos enfrentar. Nada diferente do que todo mundo no planeta todo
enfrenta, só que bem mais especifico. Vivemos em mundo diferentes apesar de
sermos mulheres, umas com força suficiente para encarar a situação e levar
outras mulheres ao mesmo caminho, dessas umas, porcentagem não tenho para dizer
que toda a fala super poderosa, já passou por caminhos tortuosos. É que não tem
como falar de sofrimento sem ter passado por ele; não tem como falar de
alegria, sem tê-la sentido; não tem como falar de amor, sem ter sofrido uma
decepção amorosa. Uma pausa para “Que tipo de documento comprobatório tens,
para mostrar teus reais conhecimentos, acerca do que fala ou pensa”?
Nada
melhor que a vida e acontecimentos para mostrar que não precisa de documento
comprovando os horários de sofrimento, alegria, e decepção. É porque nada é tão
garantido além disso. Disso, de pessoas passando por frustrações e enlouquecendo
com julgamentos ou outras, pegando essas frustrações e transformando em histórias,
mesmo que erradas para alguns e, sem qualquer acréscimo para outros. É isso que
ninguém entende. Diário não precisa e não quer ser entendido, muito menos
analisado por cientista para análise de correção com validade 'divulgável' para
população. Diário é um caderno feito para mulheres – no limite que conheço, não
sei se para homens – criado para escrita aberta. Não é à toa que os que tive, a
maioria tinha cadeados, algo talvez relacionado ao silêncio que a mulher queria
gritar nas palavras. Estranho mesmo, ouvir mulheres falando, pensando ou até
mesmo tendo posições diante de certas situações até mesmo políticas.
Quando
o homem mente, fala e promete alguma reforma, todos acreditam, mas quando uma
mulher fala, é burra e “só podia ser mulher mesmo.” Não é que temos que nos
acostumar com isso, é que é difícil meio que acreditar que aquela dos anos 50,
não é mais a fazedora de bolo. Não sou a maior feminista do mundo, calma lá. Não
dá para perceber quando a mulher tem o mesmo pensamento masculino e é julgada,
mas o homem não. Isso se dá em termos políticos e da vida mesmo. Só queremos a liberdade de fazermos um bolo
sem ouvirmos um “serviçal do homem”, ou “extremista demais, feminista.” Ok.
Pauta
não é essa. É chato, cansativo, bater na mesma tecla. É difícil ter que
processar tudo isso e, de fato, pensar que por algum motivo faz e tem certo
sentido.
Sei
que todos tem problemas, mas é o preço que se paga por ter certas opiniões que
até próprios homens tem?
Blá-blá-blá.
Quer um conselho?
Faça
bolo ao seu marido, se assim manda seu coração e, se assim sente-se bem.
Não
faça bolo para homem nenhum, se assim manda seu coração e, se assim sente-se e
luta por uma causa.
Seja
mulher, parto normal ou Cesário. Há dor nos dois e isso não nos torna mais ou
menos mulher.
Faça
o que bem entender, se há regras escolha a sua, a qual se encaixa. Se é regra,
não é errado. Só não inunde o barco do outro.
Obrigada por ler
Beijinhos....