segunda-feira, 16 de outubro de 2017

MODA



 Talvez seja o primeiro e o ultimo texto que me expresso sobre moda. Sem extensões de titulo. É simplesmente moda. Diferente do que eu trago, não me converterei, mas não podemos negar que ela é importante, apesar de todas as bagagens, os mitos, as verdades que colocam muitas pessoas em situações e condições pouco favoráveis a vida.

Boa Sorte para mim, já que é um barco desconhecido.  Um pouco atrevida e quebrando regras ao falar de um mundo que definitivamente não faço parte.
Olá, espero que esteja bem... 

Por que tudo tem que ter o seu lado bom e o seu lado ruim?
Por que?

Moda = estilo de vida, criatividade, expressão, trabalho, época.

Cada década na moda tinha/tem um objetivo de mostrar para o mundo e para as pessoas o que elas se tornariam/tornaram/tornarão, se usassem um belo vestido, uma bela calça jeans. Praticamente uma revolução subjetiva acompanhando o movimento e as mudanças que o mundo veio e vem passando... Transformação, inovação, criação.  

Para ser bem sincera a moda vem me "convertendo". Não sou uma fissurada, mas tardiamente conheci o que era a moda. Para que ela serve? Definitivamente tinha um pensamento ignorante e sem qualquer relevância, sem qualquer esperança de qualquer pessoa me mudar o contexto e os males que esse tipo de trabalho traz para o mundo, entretanto muda a vida das pessoas, consequentemente, pode mudar uma época. Sabe o quanto isso é impactante? Pois é, nem eu.
O lado ruim da moda são os padrões. Regras de trabalho exaustivas sem qualquer predominância de afeto por parte de quem está trabalhando. É um mundo cheio de brilho, glamour e sofisticação. Pelo que percebo, querer entrar neste clube é definitivamente se importar com o que os outros irão pensar de você, e você lógico formular o que pensar do outro.
Vou confessar que em minha cabeça, moda é uma profissão de elite, assim como todas as outras que chegaram nas classes menos privilegiadas. Não que esteja dizendo que alguém sem condições, não possa entrar no mundo da moda, mas que é preciso certa força, isso você precisa.

O que eu entendo da moda? Tecnicamente? Nada. Falar de forma técnica da moda é função de quem trabalha com ela, de quem presencia a criatividade, as ideias, as cores, os conceitos.
Mas o que eu entendo da moda e o que de fato me faltou por alguns anos de vida é a possibilidade de expressar ideias e opiniões em uma única roupa ou em um conjunto de roupas. Em um único desfile. Um recorte, uma cor, uma estampa, um conceito é disseminado pelo mundo, então surgem “não posso ter, mas eu quero”.

Não estou a criticar de forma severa como algo para destruir e contaminar sua cabeça, para ser contra. É definitivamente complicado ser criativo. No mundo da moda você tem que ter muita criatividade e buscar no seu eu mais íntimo o que quer passar para o mundo, através de recortes, e cores... Não só isso, é preciso estudar lugares, momentos que te façam pensar na peça e o que vai ser para o próximo ano.
Para mim isso é completamente impossível. Peças únicas que ficam em closet’s ou em guarda-roupas ou peças focadas em um público que as tornam populares, mas nem todos podem comprar.
Não vou entrar no lado negro. Isso envolve questões mais invasivas que produzem certa inconveniência, certo mal-estar e eu definitivamente não quero trazer isso para você.

O fato é: quase inexplicável vestir uma peça, um vestido e se identificar com ele, ficar bem com ele, pensar “essa sou eu agora, nesta noite, todos conhecerão minha beleza.” É como se fosse um alter ego. Para algumas pessoas não é preciso se esconder em uma caverna e sair com máscara. Digo, quem vive de moda e quem trabalha com isso, é mostrar, construir, fazer viver esse alter ego.
Entendo pouco de moda, quase nada e humildemente vim expor as qualidades e o suporte dos profissionais que conseguem se expressar através de uma roupa. Não digo como uma simples roupa, mas uma forma de expressão que chega no mundo todo. É assim como um cantor que expressa seu interior e sua poesia na música, é como o escritor que consegue na escrita pensar o que fala e assim por todas as pessoas que usam da criatividade para mostrar indignação, concordância, relevância, mostrar definitivamente o objetivo da peça, das cores, como cada detalhe foi pensado e criado.
Como toda profissão, há seus líderes, suas cobranças, consequências, pressão...
Acredito que a moda seja tão vista de forma negativa por abalar e criar uma certa fantasia em cima do corpo perfeito, das expressões perfeitas, onde tudo está completamente no lugar.
Com voz ativa agora, as pessoas que vivem no mundo podem abrir suas bocas e seus pensamentos para discordar e dizer um “não concordo com isso, isso me incomoda”. E tem quem não goste, lógico, o silêncio te protege e o grito incomoda. Não há ninguém falando, pensando...
Sabe, é expressão. Há os mais rígidos em relação ao ponto de vista e os mais flexíveis.

O que eu quero deixar com o texto é que moda é um tipo de expressão para poucos. Não leve isso ao pé da letra, mas sei que toda profissão tem sua técnica, e consequentemente na moda não seria diferente.

Obrigada por ler
Beijinhos!

domingo, 15 de outubro de 2017

O LIMITE QUE NOS FALTA



Imagem Ilustrativa

 Ei, espero que esteja bem. 
Com ritmo acelerado da vida, ler isso é querer fechar a aba do computador. Raiva, impaciência, rotina ou até mesmo costume de viver no trabalho. 

Lidar com pessoas é preparar-se para o mundo. Elas te evocam coisas que você nem conhece. Me refiro as emoções negativas.
Qualquer pessoa está sujeita a isso, o que fazemos é aprender. Nós aprendemos a viver em comunidade, aprendemos a ter empatia. A questão é: temos um certo limite. 

Não quero desconstruir o fato de pessoas não enxergarem ou não concordarem com qualquer tipo de exaustão no trabalho excessivo.

Nós consideramos que os sentimentos bons devem prevalecer acima de qualquer coisa, temos que ter o controle sobre nossas emoções em relação ao tipo de inconveniência que nos apareça e nos tire o sossego. Digo, é quase impossível não sentirmos raiva, ódio, nojo, inveja, estima baixa e consequentemente todos esses pensamentos que se misturam com nossas emoções, por fim nos destruindo e por inteiro tudo que acreditamos e, por vezes pregamos quando alguém que gostamos, precisa de um apoio em palavras.
O que mais queremos é compreensão, que o outro entenda o nosso jeito, que entenda o excesso de carros na estrada, confusões e, infelizmente imprevistos. Para confessar a ti, não sei muito bem se é um jeito, nesse aspecto, acredito em comportamento. Me comportei de maneira na qual coloquei em limite, alguém que não precisava de tal afronta.
Palavras tão fortes, com impacto tão profundo em nós. Pelo tempo que venho a viver e, curiosamente, vasculhando a vida alheia sem qualquer tipo de pretensão, percebi o quão ruim é, viver com amargura. Minhas palavras e meus dizeres aqui não me colocam no patamar de mulher ausente e protegida desses sentimentos. Pensando por um lado bem positivo, há o que se viver. Não no sentido de eternidade na terra e sim, o aqui, o hoje, o momento que nossa mente, minha cabeça e meus pensamentos constroem e lidam com o futuro que poderá ser construído.
É um responsabilidade um tanto quanto grande, expor pensamentos. Há corajosos e lunáticos mais sábios que usam da imaginação, colocam em prática o pensamento, brigam e defendem sua loucura e criam uma ferramenta de construção importante para o mundo e para as pessoas. A mente ainda é uma incógnita.
Imagem Ilustrativa
Quem me conhece, sabe de minha vida... Frase de efeito
“Ela é enjoada.”
“Está com cara fechada”.
“Sem educação.”
“Por que você está assim?”
Sendo honesta com você que lê e, se interessa por esse humilde Blog?
Nem sempre, não sempre estou disponível a sorrir, quando quero chorar, ficar calada, muda, em silêncio. Será que existe algum problema nisso? E eu vou responder minha própria pergunta. Não!
Por tempos achei que isso fosse inconstante e não muitas pessoas, mas aquelas sinceras me diziam o quanto era inconstante. Penso como é viver na constância. Será que é bom? Quais são os privilégios?
A vida é imprevisível, e uma inconstância. Nós só nos planejamos para isso com seguros, dinheiro, emprego, planner’s e pensamentos sobre o amanhã e daqui alguns anos. Isso é correto, pontuar o óbvio não é criticar, é perceber que por mais que a vida seja esse derivado de fatos que nos colocam em constante plano de ataque e, como animais que se camuflam, estar atento, ter essa consciência de que as coisas podem falhar, que os planos não podem sair exatamente como planejado, uma estrutura de conforto é fundamental.
Não sei se posso dizer se somos culpados pela correria, e também não sei se é corretor culpar tudo menos a nós. "Faça seu tempo, seja seu tempo, domine seu tempo. Você é capaz de organizar tudo que precisa no tempo certo."
O que escolho? Amor? Trabalho? Oh céus! Não vou conseguir
Não sei se posso dizer se somos culpados por sentirmos raiva, por falar palavras baixas, agredir física e verbal. Não estou defendendo lados, mas é uma reflexão minha. Muitas coisas ao nosso redor nos provocam, nos tiram do eixo e por mais que a hora esteja marcada no caderno e tudo esteja organizado, favorecendo a tudo dar certo, o cansaço se manifesta de uma hora ou outra.
Como jovens devemos trabalhar e conquistar tudo, absolutamente tudo. Sendo jovens, não sabemos as consequências dessas conquistas tão rápidas. Sabemos, vai.
Não que seja ruim, mas não importa quem você seja, de onde você é ou no que você trabalhe. Trabalhar é fundamental para sobreviver, mas é fato que ele te coloca no mais alto nível de ansiedade, fazendo você querer não sair de casa.


Ilustrações à parte, cada um tem sua maneira de fazer funcionar a vida. E quem sou eu para ditar a mais correta?  Veja bem, pense bem antes de entender essa frase.

Obrigada por ler
Beijinhos!  

sábado, 14 de outubro de 2017

PEDI PERMISSÃO PARA AMAR EM SILÊNCIO ATÉ ESTAR PREPARADA






Andava por vales escuros, portas desconhecidas e tentadoras. Me levavam ao pecado sem acreditar no brilho da fé, esperança e graça. 
Estava em pratos, à Beira de um abismo. Foi quando Deus tocou meu coração no momento mais crítico e severo de minha vida. 
Esse é o relato de Helena. 
Não queria em hipótese alguma ser vítima de crueldade, por isso o negava, sentia vergonha, e não conseguia entende-lo. 
Como poderia ter amigos se me via completamente derrotada?
O conceito já formado era dos pecadores buscando a Deus no último suspiro, no penúltimo, depois de todos ao meu redor não me suportarem mais. Entrei em um caminho escolhido, porém com um toque mágico de destino para entrar em uma das mais violentas, perigosas e amada das aventuras.
Olhava para o mundo e percebia que dependendo de minha escolha, minha vida mudaria completamente.
Lidar com isso me maltratava já que na televisão os casos de abuso e mentira eram acobertados ou simplesmente não passavam. Me sentia concordando com tudo que era contra, mesmo fazendo igual ou pior. Por outros olhos, percebi que eu não era aquelas pessoas e que minha vida era entregue, estava entregue e fadada ao fracasso se pensasse assim, persistia em acreditar, silenciosamente, no que dizem não existir. No que dizem ser um farsa. Pois assim decidi acreditar na mentira da qual tantos falavam e julgavam, apesar de todo histórico cruel, sem igualdade ou voz direta do meu eu. Tinha que decidir que tipo de vida queria levar, porque o abismo no qual me encontrava, companhia nenhuma me despertava o interesse de mudar, de buscar algo diferente da qual nunca imaginei.
Estava em prantos buscando uma solução para minha vida depois de toda luxuria, amor e pedaços de coração espalhados por todo lugar. Pensei no meu coração e, como pude ser tão cruel com ele a ponto de andar e deixa-lo simplesmente cair, sem olhar para trás com misericórdia, desespero ou preocupação de perde-lo por inteiro.
 Por que não me importei em juntar todos os pedaços?
Por que não pensei que outras pessoas, meio a rua, pisariam e machucariam cada vez mais?

Tão confusa por essa decisão que mudaria meu pensamento, me afastaria de pessoas das quais gostava e gosto muito, com um bônus extra de ser considerada a mais nova louca e insana do clube.
Depois fui tentar entender porque tamanho rancor, receio, vergonha e infidelidade sentia.
Eu não queria entrar em uma briga para fazer alguém acreditar no que eu acreditava, no que eu pretendia passar acreditar para não perder minha vida. Pensava em minha experiência individual como sendo de mais ninguém, sem partilha alguma, mas não sabia que podia ser compartilhada. Na minha cabeça, enfrentar os dragões era uma luta da qual sairia derrotada, porque de fato não sabia se era forte o suficiente para defender quem não conhecia, mas tinha o meu singelo amor.
Nos primeiros momentos me sentia estranha, não aceitava minha escolha e por vezes pensava se poderia ser a melhor escolha... É melhor ser jovem e livre do que me prender a um tipo de história que poderiam me trazer problemas e desilusões.
Não tinha mais para onde correr ou a quem recorrer. Quando tentava fazer isso, as pessoas que me cercavam me orientavam a diversão, uma diversão que me traria problemas. Desses problemas entrei em um tipo de cegueira, pensava eu não estar, mas poderia se agravar e se transformar em uma doença sem cura. Digo que quando isso acontece, a cura para esse tipo de doença é a presença de males te proibindo de viver a vida. Viver a vida sem tentativas de liberdades utópicas e inalcançáveis. Eu estava morta e, poderia finalizar o final de minha vida.
O abismo é escuro, não tem presença. Você sente frio, medo, angustia, e é tratada como alguém sem importância. Seu coração fica em pedaços, sua alma perde o brilho e por dias você é colocada a se segurar sozinha em um dos troncos, presentes na beirada da escuridão... Uma tentativa de “até onde posso suportar?”

Sentia que seria mais uma vez excluída, o medo tomou conta de mim. Fosse normal passar por tudo isso, já que as coisas não são fáceis e sair de um caminho tortuoso e confuso para recomeçar, com certeza me traria desilusões, dores físicas e psicológicas e de fato a loucura. Por tempos fiquei em silêncio, lendo, tentando aceita-lo. Percebi meu egoísmo e não entendia porque era egoísta se todos conheciam esse amor.
Iniciou-se a saga da inferioridade... o medo de desapontar, o medo de ser uma farsa concordando com outra, medo de acreditar sabendo na mentira, medo de desiludir as pessoas que acreditavam do fundo do coração no mais puro ágape. Me olhava tão pequena que palavras e textos com sabedoria eram pauta para pessoas dais quais não me encaixava. Logo eu, aquela que saia as noites e subia em mesas de bar para ser a mais vista, se escondendo de pessoas que usavam roupas dais quais nunca vi e não se importavam sobre quem você era, quem você foi... Eles se importavam como lidaria com toda aquela pressão.
Então, pedi permissão para amar em silêncio, sem muitos alardes até estar definitivamente preparada para amparar outras pessoas, mesmo estando amparada pelo senhor. Me sentia completamente refém dos meus medos e das minhas inseguranças. Sentia vergonha disso. Não queria ser filha ou princesa do pai, sem antes entender que propósito ele teria para mim e, se de fato, como boa filha, estava cumprindo o que pedia.

Foi quando respirei bem fundo e um pensamento me veio à cabeça: “Viva e não se console com palavras que não sustentam sua vida, acredite no que é ideal para você. Não se deixe assustar por pessoas que sujam o meu nome. São essas pessoas que fazem de ti, minha filha especial e preciosa, um anjo amedrontado que se distancia de mim. Te recuam a acreditar no propósito do amor que pregam, nas leis e na justiça com consequências que dizem para acuar os mais fracos, e traze-los assustados para o meu templo, com medo de serem castigados da pior e cruel maneira. E o filho, joga todos aqueles que vendem e fazem da casa do pai, morada para vendas ilícitas; Mateus 21:12-17. Te fazem recuar a não acreditar no verdadeiro propósito do meu amor e no significado que sua vida tem para mim.”

DOCE

 Tu mentes como também oculta pensamentos. Estes deveriam ser meus, e compartilhados a mim que por ti estou, mas não há nada que possa fazer...

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