Oi, espero que esteja bem...
Por
que merecemos presentes?
Por
que uma caixa bonita e com detalhes, faz despertar tanta magia?
Cada
pai cuida do seu filho.... Cada criança vai descobrir o que é a vida.
Ainda
não tenho um formato para postar aqui. Acredito que essa é uma forma de
expressão que não cabe de certa forma, falar com essas palavras. Acho que
olhariam meio estranho. Até o pensamento que temos chegar a nossa boca, já
passou o medo, a insegurança e a famosa peneira.
Entende?
Um sim, um não, um talvez, uma resposta, um
belo argumento.
Não
tenho essa rotina, ainda, de postar cuidadosamente aqui. Adoro, gosto de
verdade.
Hoje,
dia das crianças. Não sei você, mas existe aquele meu lado frustrado que quer
gritar e falar “eu? por que dar presente?”, “por que comemorar o dia das
crianças?” “Eu não ganho nada”.
E
o outro grita coisas positivas. Como isso é válido como muitas crianças não
podem sorrir, não sabem sorrir, não querem sorrir, não sabem o que é ser
criança. Isso muda de fato o sentimento que mora no coração que é tão
enigmático para mim.
É
complicado ser criança, apesar de tudo, das facilidades é muito difícil iniciar
o reconhecimento de emoções, sentimentos e toques que nunca foram entendidos
antes. Poderia ser bom um texto que valesse para vida toda, para todo ano valer
como hino, mas até as crianças mudam. Em alguns pontos é preciso respeitar o
desenvolvimento e o ciclo que muitas crianças não tem oportunidade de concluir.
Os
pais são ofendidos o tempo todo pela má criação e superproteção dos filhos,
enquanto outros os liberta para conhecer como de fato é o mundo. Cada família
tem sua filosofia e adota para vida, para criação. As coisas simplesmente vão
acontecendo.
Pobre
dos pais.
Não
no sentido de pena, ou algo do tipo, ou me referindo inferiormente. É um misto
muito grande de se ver filha ou filho nos olhos de outras pessoas, e mãe,
alguém de conforto para um ser inocente.
Em
algum momento a criança vai descobrir como é o mundo. Da pior ou da melhor forma
possível.
Há
muitos indivíduos que não gostam de crianças, mas não pensam no fato de que já
foram uma. Será que somos empáticos com as crianças? Se não somos por nós quem
será não é mesmo?
Quando
penso no desenvolvimento, logo me surgem as gerações. O que acontece mesmo é
que muitas crianças adultas, disputam com criança pequenas sobre “como fui uma
criança melhor de que você”. O pensamento, sabe?
Desculpa
o termo, é ridículo quando falamos “na minha época...isso não...” Poderiam
cancelar isso, certo? rs
Eu
olho para uma criança, e não sei se a invejo ou fico feliz por ela. Não é
conversa, texto de alguém triste e, sim de uma mulher que já foi criança. Que
quer conservar a criança que ainda existe, e que não pode deixa-la morrer...
Nunca.
Então,
olho para uma criança... “Não queria que você sofresse”, “não vão te contar
como é o mundo”, “talvez você tenha sorte”, “talvez você encontre alegria nas
pequenas coisas”, “que seja tão feliz”.
Oh,
existem os pais, um amparo, uma ancora, um suporte. Falo de forma empática por
eu ter sido uma criança.
É,
pode parecer um texto hipócrita. Mas você se lembra da sua infância? Como era?
Eu me lembro de detalhes tão cruciais. De uma garota tão inocente, protegida,
amedrontada, calada... olhar para ela me deixa tão feliz e ao mesmo tempo traz
uma mistura de sentimentos.
Eu
já fui criança e lembro de mim quando fecho os meus olhos sendo uma garota sem
qualquer influência das coisas ruins do mundo.
Oh
céus, eram tempos tão bons... os ruins eu pouco me lembro.
É
tão complicado falar sobre ser criança, porque não é só alegria. É descoberta,
insegurança... tanta coisa. São tantas crianças no mundo com possibilidades,
comportamentos, pensamentos diferentes. São tantas crianças que não são
crianças; crianças que lutam com ajuda de familiares para continuar.
Crianças....
Minha
intenção é ser um pouco honesta com o meu coração e com quem lê sem
julgamentos.
Você
já foi criança, você é criança. Ainda... isso não é tão ruim. Algumas tarefas
aumentaram e você teve que se despedir de algumas pessoas. Nós tivemos.
Sabemos
que as brincadeiras mudaram e que os pais se preocupam com o futuro.
Às
vezes penso na minha mãe. O que ela pensava quando eu pulava na areia ou
cantava lepetipetipolá?
Talvez
seja a mesma coisa com os pais hoje em dia, ou não... Você sabe, em relação a
tecnologia.
Gênios
ou zumbis, cada geração tem o seu.
Cada geração tem sua criança.
Obrigada
por ler
Beijinhos!