quinta-feira, 14 de setembro de 2017

A IMPORTÂNCIA QUE DAMOS SOBRE O QUE PENSAM DE NÓS




Muito não é? É quase uma provocação. Olhares tortos, indiferença. A mentalidade é que o topo vai chegar e eu não vou precisar de você. Você será tão pequeno perto de mim que será irreconhecível.
Lembra quando você disse não para mim? Pois é, agora é minha vez.
É não para você. Por tudo que você me fez passar e sentir, chorar e gritar de raiva.

Laços quebrados?
Fingimento?
Mentiras?
É! O mundo em que vivemos está mais nítido e sem neblina nenhuma. As pessoas fazem questão de mostrar o chão liso que elas mesmas fizeram questão de jogar óleo, esperando você pisar. Nós cairmos.
Se estou culpando os outros? Não só os outros como a mim mesma.
Se você entrega uma flor, recebe um olhar de “quem é você?”, “eis louca(o)?”

“Eu sou para você sim, o que está disposto a me dar?” Na internet provavelmente números, na vida real uma solidão sem explicação. Esqueceram de te dizer que antes de chegar ao topo, você vai ter que derrubar muita gente e, se transformará em algo que nunca imaginou que seria.
Todos irão falar de você. Não sei se será tarde demais para você mudar ou se de fato isso não se passa em sua cabeça.

Oi, espero que esteja bem.

De uma coisa é certa, precisamos caminhar e viver nossas vidas sem depender 100% das outraspessoas, mas que o ser humano é sujo apesar de toda luz, ele é. Nós!

Nós dependemos e nem percebemos.  
Será pelo fato de não sermos aceitos por completos?
Porque nos preocupamos tanto com o que irão pensar de nós?
Eu não acredito na frase que relaciona o número de pessoas que te odeiam a inveja. Se você está desagradando é por algum motivo que tem que ser visto. É complicado, porque entra no quesito, “goste de mim do jeito que sou”, e isso demonstra certa arrogância para quem é mais experiente com a vida. Não podemos negar que somos um pouco perversos e usamos isso como forma de justificar o “erro” dos outros. Lógico com um riso meio escondido.
Mandando e não pedindo. Pedimos para que gostem de nós quando ligamos a frase “goste de mim do jeito que sou”, se não gosta, problema seu. Não podemos agradar todos e....
Os adultos estão fugindo de assuntos mais sérios, mas eu te desafio a conversar sobre alguns produtos infantis com um grupo de pessoas de trinta anos. É uma fuga, isso todo mundo sabe. Quem gosta de conversar sobre assuntos desconfortáveis e que tiram nossa alegria momentânea? Ninguém. Queremos fugir o tempo todo de situações que nos coloquem a beira de um colapso nervoso, uma crise de ansiedade ou corrida contra o tempo. Enquanto alguns dormem, outros estão lutando, batalhando e vencendo.
Não estamos no mesmo barco. Estamos em barcos diferentes, em mares, oceanos e lagoas diferentes, mesmo assim estamos no mesmo barco.

“Você quer deprimir todo mundo?”
Pelo contrário. Completamente ao contrário, é pensar além do óbvio e do que nossa cabeça condena. É uma luta.

Por que nos importamos tanto com que os outros pensam?
Será que é porque nos entristece?
Nunca seremos bastantes o suficiente?

Escolhas e consequências, você pode viver com elas. É como desistir de algo ou continuar em algo. Alguém pode te aprovar tanto por ter conseguido e, você encontrar sentido nisso, afinal você está sendo útil. Você sabe. Em contrapartida, não queria estar no lugar onde está. Na verdade você não escolheu, só andou como a manada. Normal, nada demais. Mais igual de que diferente.
Temos que nos preocupar com nosso cheiro, nossas roupas, o que fazemos de melhor, o que fazemos de pior para melhorarmos e sermos melhores...
A vida não é fácil não, não significa também que é impossível. Depende de onde tu quer chegar. Se é algo absurdo para quem tem a visão de simplesmente encontrar um trabalho de serviços gerais no shopping ou trabalhar em uma multinacional. É impossível para quem só quer trabalhar e pagar as dívidas.
Nos importamos com o que pensam de nós, nos excluímos, fazemos de tudo para entrar em um clube, um grupo, nos adaptamos a ele e sobrevivemos.
Posso ser bem sincera com você? Talvez possa estar um pouco equivocada. 
Você, nós, eu, vamos construir nossas vidas, com apoio, sem apoio (duvido), nos separaremos de pessoas que amamos, distanciaremos sem querer daquele que gostamos, não teremos ajuda de pessoas que nunca, em hipótese alguma imaginávamos nos virar as costas.
É aprender a ser sozinho(a). Autossuficientes. Não sei se isso é triste ou um progresso interessante. O termo “carente” é como uma doença. Mas me questiono sobre o fato de narciso estar presente e fortemente nas pessoas. Eu, eu, eu...
“Não preciso de você para viver.”
É, são termos bem rebeldes. Precisamos de tanta coisa para viver, depende do que você acredita.
É aquela coisa: que saibamos peneirar e abstrair tudo que é negativo e positivo. O mundo parece ser contra nós, mas ele tenta. Nós conseguimos, aí que mora o equívoco.
Nós já conseguimos há muito tempo.  
Tem pessoas melhores que eu, melhores do que você e talvez isso seja eu. Talvez eu não queira tanto e, muito me destacar na multidão. Talvez eu queira andar, esbarrar e pedir desculpas, sorrir, conversar, andar e não ter muita importância. Viver e ser visto como qualquer outra pessoa que vive sua vida. 

Obrigada por ler
Beijinhos! 

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

ADOLESCÊNCIA É A PIOR FASE DA VIDA?



Mães trabalhando, pais também, irmãos mais velhos estudando em horários diferente, amigos partindo para outras escolas... 


Na perspectiva de uma pessoa adolescente, a vida não vale muita coisa.
Posso dizer que já passei pela fase do nascimento, mas não me lembro necessariamente de nada realmente importante, digo não para mim e sim para os meus pais. Não me lembro de ver o sorriso de minha mãe quando dei o primeiro sorriso de reflexo, não me lembro de ter caído na primeira tentativa de andar, não me lembro se minha mãe estava sentada no chão ou em pé me chamando. Mas um dia tive um sonho. Ele foi muito bonitinho. Sonhei que no quarto antigo da casa onde morava minha irmã me pegava nos braços. Lógico que ela me pegou eu sendo mais velha.
Nós nascemos e vegetemos nas mãos de outras pessoas. Essas pessoas cuidam de nós, não temos qualquer tipo de lembrança, porque vamos formar e construir nossas lembranças a partir das experiências que tivermos ao longo do nosso desenvolvimento.

 A Psicologia fala dessa parte com mais classe, glamour e muito, muito conhecimento. Meus dotes para lembrar dos psicólogos e filósofos lutando um por cima do outro para vencer quem sabia/sabe mais do desenvolvimento humano é devasto. Não sei se era uma luta de egos ou se de fato, os médicos estavam muito curiosos e com desejo insano de entender o ser humano físico, e mental, mas é nítido o ar de “eu posso entender melhor”. Convenhamos que em “Freud além da alma”, o Sig foi colocado como aquele que sentiu uma empatia de outro mundo pelos pacientes sem qualquer tipo de sinais de doenças óbvias para os médicos daquela época. Não havia diagnóstico para algum tipo de doença e, Sig no filme, tem um olhar completamente diferente para o ser humano. Não sou fã de Freud, e muito menos li seus ensaios e obras por completo. Por que né? São muitos livros para chamar de Freud, e muitos casos antigos para entender o que de fato é euforia em psicanálise. Me perdoe as falhas. Não tenho autoridade para falar aqui, mesmo assim continuarei falando.

Adolescência é complicada, você não está só descobrindo o seu corpo e se envergonhando dele, como também não faz a menor ideia do que é você no mundo. Qual a nossa, a sua importância para o mundo e para quem convive com você. A única coisa que queremos é algo que nós mesmos nem sabemos. Vira uma confusão de emoções, infância, maturidade inexistente, conflitos, rebeldia... 
  Ai meu Deus!
Quando digo que somos importantes para o mundo é porque somos, não porque simplesmente nos transformamos em estatísticas de suicídio, natalidade, mortalidade, acidentes e coisas do tipo. É porque realmente somos importantes, independente se somos estatísticas.
Por “n” questões, mas por que as pessoas lutam tanto para salvar vidas? “Lute por...” “Diga não ao...”, “Ajude a....”, “Doe sangue”. As pessoas se importam da maneira que precisam se importar e não nos colocando no colo como nossa mãe. Eles não podem nos aquecer como uma família, mas realmente você está aqui, estamos aqui e, no momento somos estatística. Sorria, alguém sabe que você existe.
O pior da adolescência é achar que você não existe. Nossa! E o adolescente tem esse fascínio por fazer com que o outro se sinta assim. Não vai pensando que aquele que bate não está passando por situações que causam falta de ar, porque sim ele está, e é bem forte. Ele é ausente e te faz sentir ausência de tudo. A vida parece que não vai mudar. Que saco não é?
A vida muda. Acredite. 
Melhor! Você muda. 
Não vou te garantir os velhos amigos e nem novos, porque você sabe, a vida é sua e a estrada, “uou”, é toda sua. Então pega na mão ou deixar ir quem precisa... isso vai acontecer. Isso acontece sempre. Por isso que o adulto tem esse jeito meio frio de lidar com “mãe, quero isso...”, “na volta compro” e, vocês nunca voltam. A pilha dos pais é trocada anualmente e quando digo isso, eles podem passar dois, três anos com a bateria no vermelho.
Ok!
Não peguei meus papeis de psicologia do desenvolvimento, mas perante a lei “psicologistica”, cada idade é uma fase e ela é universal para todo mundo.

Não sei se posso concordar com isso. Os livros nos mostram estudos e, a realidade são que crianças não podem correr, brincar ou se desenvolver como as outras. Então acho que não é tão universal assim o desenvolvimento sincronizado. Digo, universal para uma população de crianças. Vai saber como é, não é mesmo?  


A série That's 70 show mostra a realidade da adolescência/infância norte-americana “não tenho nada para fazer, vamos andar pelas ruas e se divertir com nada, voltas e mais voltas.”  A época das calças Flare. 
Os anos 70 aqui no Brasil foi de uma total censura, segundo fontes que não considero tão confiável (eu não sou uma, porque não estou com livro de história em minhas mãos – então já sabe).

Não sendo mais adolescente, não faço a menor ideia se há algum tipo de diferença entre a adolescência que vivi e, a adolescência que os pequenos vão passar - estão passando (eu sou princesa também).

Será que mudou alguma coisa? 

Computadores? Tablets? Eu brincava na areia, dançava na chuva, entrava em rios. Não sei.
Acredito que a adolescência seja uma das piores fases, estou falando isso embasada na teoria de alguns estudiosos. Estou excluindo fatalidades, coisa nas quais muitos deles não se preocuparam em pensar. Ou talvez seja um julgamento meu e eu não tenha lido ou pesquisado.

Ser adolescente não é fácil. Não posso dizer que é um treinamento para vida adulta, já que muita coisa acontece durante nossas vidas. Além da morte, você pode mudar de escola ou país.

Texto vago, muita ladainha e blá-blá-blá.
Mas era só para colocar interrogação: adolescência é a pior fase da vida?


Tenho muitas histórias, mas eu não quero contar, porque elas acabam. Daí perde a graça e eu não vou força minhas experiências para poder deixar em andamento a roda. Não vou viajar sem propósito para índia, só para dizer que eu fui.
Que nossas experiências sejam espontâneas.
Que nossas histórias sejam guardadas (sem egocentrismo). Isso é proteção de lembranças.  

Obrigada por ler
Beijinhos!

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

A IMAGEM QUE PASSAMOS NA INTERNET

Não é só na internet.
Se você é um médico, não pode ser só médico, tem que ser especializado em alguma área e muito, muito bom nela.
Se você é um modelo, não pode ser só um modelo, tem que ter as medidas corretas e ser, muito, muito linda.
Se você é um cantor, não pode ser só um cantor, tem que ter uma voz muito, muito incrível. 
Quer mais? 

Afinal, você é formada em alguma coisa pra falar sobre algo com propriedade?

A realidade é que estamos passando um "falsa imagem" o tempo todo. Se a internet agrava isso, eu não sei, mas que pra mim, ela só reflete o óbvio, é nítido. Alguns querem se expor, outros não querem e se escondem.  Não posso dizer se é covardia ou coragem, porque cada um tem seus motivos, mas tentamos passar a imagem do que trabalhamos para ser passada pras outras pessoas.

Se eu sou um profissional, tenho que ter compostura pra tal... se sou um nordestino, bem, o sotaque e a voz vão "condenar."

No meu ponto de vista? Não! A internet não passa uma imagem errada do que somos, nós que passamos a imagem para que os outros pensem como nós somos. Imaginem... isso é ruim? Não sei, depende pra que, qual objetivo isso tem. Se vai prejudicar ou não as pessoas.
Digo que estou generalizando? Não mesmo!
Como tudo na vida, vão te cobrar... "Melhore, melhore sempre", "não está bom, mude sua roupa, talvez esse comportamento, essa fala não agrade", "mude", "evolua".

Mas Rafaela e aquela questão de ser você mesmo. Existe?

Sim. O que eu vejo de cantores, não todos que se perdem na vaidade e no próprio ego por emoções e, sei lá o que acontece por detrás das câmeras é grande. Possa ser que seja o "melhore", "está na hora de mudar"... Cobranças e mais cobranças.
Olha, eu não sei, talvez fiquem revoltados por estar simplesmente achando, sem certeza e condenando e julgando sem certezas, mas é o que eu penso. E que pode ser completamente errado, estar errado. Ok?



Que fique claro que imagens não definem vida real e, vida real, não significa personificação de tristeza.

Porque a realidade não é posta na internet?
Porque as pessoas escondem a realidade?
Porque não mostram a vida real? 

É simples, básico. Você como eu, esperamos horas e mais horas de fila. Nesse meio tempo são muitas pessoas falando ao telefone e, nós, eu e você como cidadãos, cansados de tanto esperar na fila em pé ou sentados, estamos um tanto meio que sem paciência.
É simples, básico. A realidade do brasileiro – melhor – a realidade dos pais brasileiros são acordar, óbvio, trabalhar ou comprar pão na padaria.
É simples, básico. Quem mora em uma cidade cujo objetivo é estudar, tu sabe o que tem lá, se você imaginar pela perspectiva real mesmo. Sem enfeites. Só crianças podem enfeitar a vida. Não Rafinha
É simples, é básico. Você, eu, nós, todo mundo sabe que para fazer uma foto de café da manhã bonita ou você é criativo e sabe lidar com fotografia, ou quer preencher seu Feed.

Ok, melhor... faz o que você quiser com o café da manhã, almoço ou jantar. Afinal, ele é seu. ☺


A vida real é diferente no quesito experiências que são subjetivas, isso é diferente. A maneira como encaramos as situações é diferente, mas o que acontece com todo mundo é igual.
Percebeu que afirmei com pontos não é? Por favor, isso não significa que tem que concordar.
Eu percebo assim, dessa forma. Óbvio que a rotina de um cantor é diferente da de um médico, mas o que as tornam iguais ou semelhantes em alguns aspectos são as noites. Noites mal dormidas. O dia é trocado pela noite, vice-versa. E lógico que o médico não sabe cantar e o cantor não sabe fazer uma cirurgia.
Óbvio que alguns tem mais privilégios que outros, porque é consequência do trabalho, mas como ser humano, os sentimentos são iguais em relação a forma de olhar pra experiência, com o acontecimento.

“Ah, mas o fulano está na fila do supermercado, atrapalhando o andamento. Estou atrasado e essa criatura lerda não sai daí”.

Ué, mas tu também está na fila. Tu não é lerdo não?

A vida real é básica, é simples no quesito de que se não for você quem faz, outra pessoa faz, mas tu fica responsável por algo que é muito importante. As pessoas pagam, água, energia, gás, IPTU, juros, enfrentam a chuva, borram a maquiagem, brigam com oas namoradoas, com a mãe, tem desentendimentos com a família. 
Nossa! Fora a crise de identidade e existencial que temos que enfrentar. 

As fotos que estão nas mídias sociais, podem sim, refletir uma espécie de comportamento em relação a vida que não temos, mas não significa que isso é absurdamente abominável porque está afetando outras pessoas, deprimindo outras pessoas, causando revolta em outras pessoas. Tem o fato de pessoas já terem tendência a depressão.


“Ela é linda, mas não tem carro. Já viu a casa dela?”

Precisamos confessar sim que essa é uma parte do ser humano, um tanto quanto nojenta. Essa de “fulano tem duas caras”. Isso é sujo. Vou dizer por quê.
Nós somos donos da nossa vida, não fazemos dela o que queremos, porque ou seremos presos ou seremos presos. Atravessar o sinal, não seguir regras... Sinceramente? Não fazemos o que queremos, fazemos o que está ao nosso alcance e, subimos alguns degraus para chegar a esse alcance e, conseguir um lugar ao sol. (Perdoe-me, ainda não li esse livro)
Às vezes sim, queremos fugir da realidade, outras não, é só trabalho mesmo. E vou dizer sim, que é difícil entender isso.

É um tema complexo que tem muitos pontos de vista... esse só foi um. O meu. Eu acho. 



Vocês sabem não é?
Obrigada por ler sempre... Agradeço muito. 
Beijinhos!

DOCE

 Tu mentes como também oculta pensamentos. Estes deveriam ser meus, e compartilhados a mim que por ti estou, mas não há nada que possa fazer...

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