terça-feira, 20 de junho de 2017

INFLUÊNCIA: VOCÊ NÃO É INDUSTRIA DE DROGAS



Oi, espero que esteja bem...


É simples, qualquer pessoa vai querer silenciar os próprios pensamentos, a própria voz. Não é todo dia que estamos dispostos a falar, quando isso acontece, temos que criar contextos para embasar... É preciso estudar o que se vai falar, pensar no que se vai falar. Tem coisas que não pensamos antes de falar e, não é preciso, algo quando é de nosso dia a dia, cotidiano, é mais fácil, prático, só é preciso catarsiar de catarse. 
Será que vão transformar essa palavra e interpreta-la erroneamente como recalque?
Enfim...

Quem trabalha, precisa lidar com situações, onde a fala é o principal instrumento de trabalho. É engraçado, certo? Não existe um momento se quer em nossa vida, que não precisamos falar.
Assim, tem alguns apoiadores das atitudes, que se você fala de mais atitude não se tem alguma e, vou falar pra você que ler: é verdade.
Ué, porque não pode ser um trabalho também? Quem estuda, traz teorias para o mundo, os profissionais específicos vão trabalhar essa teoria, o fato é que isso não é invalido, incorreto, falso, e lógico não vale pra qualquer pessoa.
Como instrumento de trabalho e convívio, a voz, a palavra tem um poder muito grande de manipulação ou cura, relaxamento quando usada... essa é uma questão: não posso dizer se existe uma maneira certa de usar as palavras. Existe?
É dualista demais, porque um livro thriller é escrito, o autor tem os pensamentos, estuda doenças de que provavelmente o protagonista e antagonista terão, por isso ele está incentivando alguma coisa?
Até que ponto alguém incentiva algo de ruim quando isso já existe no mundo? Tem pessoas que gostam de sacudir, de nos prejudicar.
Vou dar um exemplo: não é preciso alguém importante, fumar pra influenciar alguém, a cada esquina tem uma informação sobre droga, anorexia ou bulimia.
Isso é um pouco de falta de senso, falta de empatia, falta de pensar um pouco, porque quem tem o poder de influenciar, fica com todo o peso de algo ruim, quando a empresa que fábrica drogas, não? É sem lógico, é insensato.
Digo que o que já existe de ruim no mundo, não precisa ser influencia pra acabar com a vida de alguém. O que parece legal, não é.
Temos que questionar algumas pessoas que colocam culpa ou jogam toda a responsabilidade, quando esta, não é fabricante de bebidas alcoólicas ou produtos não autorizados de emagrecimento.
O que isso tem a ver? São palavras e pensamentos. Elas tem poder, mas não deixem que um ou outro, tentem colocar a culpa em você, por algo que você não é responsável. Não é fugir da raia com medo, é não se deixar destruir por calúnias.

domingo, 18 de junho de 2017

RELACIONAMENTO SÓ É BOM NO INICIO... O CASO DE AMANDAS

Olá, espero que esteja bem viu?

Depois se transforma em arrependimento... Meu Deus! Que isso. Digo uma coisa: deixem os novos casais se divertirem, eles irão descobrir e aprender com as dificuldades... 





Você é meu príncipe e não meu escravo. Não se preocupe, vou tentar ao máximo não colocar tudo em cima de ti, principalmente meu corpo como se o meu cansaço, fosse o único do universo. É porque tento ser melhor e mais eficiente, venhamos, que é complicado passar pelas primeiras etapas.
As pessoas falam que o costume é que pode destruir um relacionamento, porque no início fazemos de tudo para conquistar o outro nos comportando da melhor maneira como nunca nos comportamos; tentamos esconder nosso passado, pedindo e rezando pra familiares e amigos não contar o que houve; o medo é de que percamos a pessoa...
A sensação é que não vamos encontrar mais ninguém como você, como o outro. A verdade mesmo é que poucas pessoas estão abertas para o amor, o detalhe é que o amor não é escravidão, é um pouco mais que isso. O escravo é chicoteado, humilhado e torturado.
Sente-se assim? Não peço pra cair fora, e sim pra refletir.

Vou te contar uma história... bem, nem metade dela. 



Tenho uma amiga, falávamos mais até pouco tempo atrás e, isso significa alguns anos, hoje não tenho mais contato com ela.
Éramos um grupo de quatro pessoas, não tinha namorado, fazia faculdade e não era minha prioridade, mas isso não me deixava com a sensação de exclusão. O namorado dela conversava comigo, era muito comunicativo, brincalhão e apesar de tudo isso, os primeiros encontros com pessoas que não conhecia o deixava desconfiado. Eu e Amanda, estudávamos no mesmo polos e o mesmo curso. Nisso o percurso era o mesmo, consequentemente, seguia para casa dela pra concluirmos um trabalho e por lá ficava, às vezes, não sempre. O namorado dela vinha a cada semestre de final de férias a entrada das aulas e dormia em um hotel da cidade. Em um desses momentos, estávamos conversando sobre o clima quente e a sujeira no tênis branco, eram umas 11:00 da manhã/tarde quando estávamos saindo da faculdade.

Cheguei até a casa dela e, ele não se encontrava, foi quando presenciei uma cena nada agradável. Ele havia saído pra nos pegar na porta da faculdade, uma surpresa pra Amanda já que tímida, não queria expor o relacionamento a distância. Não pude fazer nada, a culpa foi pra cima dela. Ele suava e alterava o tom de voz por não ter procurado ele nos arredores, dizia que estava feito um idiota, pateta, esperando. Amanda conversava comigo sobre ele, mas não percebia o que estava acontecendo. De alguma maneira ele tentava colocar ela contra a irmã e a fazia sentir-se culpada por qualquer erro bobo. Estava mesmo, preocupada com ela. Não podia falar nada. Juro!
Ela começou a se isolar, sentava na cantina, mas conversava pouco, diminuiu as conversas, mas era assídua em seus estudos.
Ela deu um ponto final, quando descobriu que ele estava viajando sem a sua companhia e, mais, esfregava em sua cara que nunca iria encontrar alguém como ele quando ameaçado de um termino. Era a gota d’água pra ela.
Hoje, ainda bem, minha amiga se encontra feliz por estar descobrindo e amando outra pessoa, mas em seus olhos, com terapia, busca uma maneira de amenizar o trauma deixado em sua mente. Não sei se posso confirmar se é eterno, mas deixa muitas cicatrizes.
Não culpo minha amiga, ela também é alterada, mas ela foi enganada e o pior de tudo é que ela sabia disso, só não conseguia e não tinha coragem de acreditar que estava em um túnel sem saída.
Hoje, ainda bem, ela se encontra bem. Encontrou a saída.

Os filmes relatam que um ama mais que o outro... Quer dizer, há uma dedicação maior. Amor não posso te explicar, dou uma de guru, mas vai por mim, a gente pode ficar anos em um túnel sem luz, não se preocupa que alguém está te procurando.
Os primeiros anos de namoro são ótimos.
Vou dizer que: o amor que você sonha não é o que existe. Se quer viver um filme, leia livros e vá atrás de roteiros.
Pra acabar com sua festa, romance só tem tragédia. Não posso te garantir que se está bom demais, é porque alguma coisa de errada tem, mas de uma coisa sei,
Mulher, homem, vai viver! A vida é uma montanha russa sem controle... Você não controla
Porém, se você é um bom controlador, espalha teus ensinamentos.  

Torço muito por ela... ♡♡

sexta-feira, 16 de junho de 2017

O MISTÉRIO DE ANA LU



Imagem Ilustrativa Sara Kay

Ana Lu é uma menina de quatorze anos, mora na casa de qualquer pessoa que acolha com cuidado e carinho. A terra nunca foi motivo de não andar ou impedi-la de ver o mais lindo pôr-do-sol, sempre foi selvagem e tanto para correr e saltitar como um sapo. Ana Lu gostava de copiar a vida dos animais, quando podia, se agarrava em uma árvore para imitar um bicho-preguiça. É que ela gostava de fazer rir e deixar bem a própria alma, sem saber disso.
Mais ela pulava e saltitava como uma menina de quatorze anos pela trilha que havia entre as folhas mais verdes e bonitas. Durante todo o caminho, cantarolava músicas que existiam em sua cabeça, desde que lhe fornecessem inspiração alguma imagem. Era tudo sem contexto, no contexto dela, a melhor música de todas. Durante o domingo, Ana Lu não tinha muito o que fazer já que, durante sua linda semaninha, cumpria todas as regras escolares. O Pai sempre a reclamava para estudar e, depois brincar de casinha. 

- Ana Lu, primeiro estudo, depois brincar.  

Durante a semaninha, ela ansiava para brincar com Antônio, seu amigo depois da trilha cantarolada, e cantava como se os pássaros ouvissem-na e sentissem total inveja.

De longe Antônio viu sua amiga aos pulos, chegando com um ramo de galho verde, tirando todas as folhas e cantando alguma coisa que ele não conseguia entender. Pulava que parecia tocar o céu. A sensação que ele tinha é que iria fazer isso, tocar o céu a cada pulo. Ele abriu um baita de um sorrisão ao vê-la e saiu correndo alegremente para abraça-la, soltou o balde de leite que iria tirar, gritando por seu nome “Ana Lu, você veio”, “Ana Lu"! e voou em seu corpo pequeno como se não se vissem a séculos.  
Entusiasmado, chamara para divertirem-se juntos:
 - Ana Lu, vamos tirar o leite da branquinha, vamos!
- Antônio, cadê sua mãe?
- Foi na rua com o meu pai vender coentro.
- Coentro?
- É.
Imagem Ilustrativa
Fechou os olhos na mais ingênua respiração e, sorriu imaginando a cena mais linda que poderia ver em toda sua pequena vida. Saiu correndo, passando por todas as galinhas e patos que estavam soltos, alimentando-se de milho e ração. Parou sobre um bloco de terra meio molhada e, se deparou com o sol batendo na horta mais linda que já viu. Fechou os olhos e, respirou profundamente sentindo o cheiro da hortelã, camomila e Endro. Abriu um sorriso gratificante como se tivesse tirado uma foto com os olhos.
Sentiu uma mão suja e molhada pegando em seu braço e puxando-a. Era Antônio:

- Vem Ana Lu, vamos!
Saiu sendo guiada por seu amigo, sorrindo. Havia tirado a melhor e mais linda fotografia em seu olhar. Antônio viu o rosto de sua amiga julgando engraçado, contudo, já sabia como ela era, toda sonhadora. Tudo lhe encantava, com um toque de Ana Lu, tudo virava mágica, poesia, fantasia.

- Ainda bem que você está aqui... esperei por você toda a semana para brincarmos nas arvores. Você não sabe o tanto de frutos que nasceram. Podemos sair por todo esse território e não vai ter nadinha, nada. A gente pode pular e, brincar e se divertir como nunca. Vamos levar a cereja também. Ana Lu? Ana Lu? Está empolgada? Vamos!
- Estou empolgada molequinho, só estou pensando na fotografia que tirara. 
Rindo, jogara pasto em Antônio.
- Ei, ei, ei. Não! ´
- Deixa de ser chato, não falta comida para ela.
- Respeita, ela fica magoada. Não sabe que os animais sentem?
- Sei, eu sei. Eu sou uma. Imaginou-se na árvore, agarrando-a como se fosse um bicho preguiça e riu de si mesma.
- Por que está rindo, borboleta?
- Eu me segurei na árvore azul, e imitei um bicho preguiça.
Imagem Ilustrativa Sara Kay
Os dois riram e brincaram dentro do estábulo, sem parar, dando voltas e brincando de pique-pega até os pais de Antônio chegarem.


Não me esqueço dela nunca. Não consigo encarar a trilha ou brincar no estábulo. As lembranças que tenho da Ana Lu, são essas e muitas outras.

- Vem Antônio, vamos. Quem chegar mais rápido, é a mulher do padre.
Antônio sentiu algo diferente nela, seu olhar estava diferente. Seu coração deu uma pontada. Não sabendo reconhecer aquela sensação, correu com sua amiga, mas algo forte lhe parou.
Gritando entre as árvores, Ana Lu se encontrava distante a ponto de o eco da voz de Antônio, não chegar até ela:
- Pare, por ai não! É a estrada...

Ana Lu continuou correndo e, o vento que batia em seus ouvidos, cobria barulhos externos, corria com os olhos fechados, sorrindo de felicidade.

- Ana Lu, pare! É a estrada!

Continuei gritando o seu nome, mas ela não parou... eu senti que estava diferente, as coisas estavam diferentes. Estava tudo mais cinza, o meu coração estava batendo, bombeando sangue cinza.
Imagem Ilustrativa Sara Kay
De repente ouvi um barulho estranho de um carro da cidade. Senti um cheiro de borracha queimada quando meu coração acelerou e vi o dedo de Ana Lu com o anel que havia dado, no chão. Na hora parei por instantes e queria vomitar. Gritara o seu nome sem parar e chorava continuamente.
Hoje, como se ainda estivesse aqui, deixo sobre ela as melhores flores e, junto guardo o anel de acrílico em forma de diamante que encontrei como brinde, no salgadinho da tenda.
Nunca esquecerei de seu sorriso.

DOCE

 Tu mentes como também oculta pensamentos. Estes deveriam ser meus, e compartilhados a mim que por ti estou, mas não há nada que possa fazer...

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