NOS ENVERGONHA VER VOCÊ TENTANDO PENSAR...

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Cale a mente! Estude antes de falar...

 

Fiquei sabendo que nada de dúvida, é ter certeza das conclusões que a própria ciência e até mesmo a filosofia pesquisam e questionam. Não somente isso. Meu direito de pensar, e até mesmo pensar equivocadamente é imperdoável; não pelos observadores e soldados virtuais, mas de toda uma estrutura antiga, que ainda se baseia de forma correta em teorias antigas. Como vamos pensar, se nossa mente está pensando através da tomada? Me afeta saber não que minha opinião não importa, mas que ela incomoda à ponto de vasculhar emoções que estavam sentadas, escutando uma música totalmente relaxada em cabeças, mentes por aí, em busca de atividades rápidas e recompensa-tórias. Percebi que qualquer pensamento que mobilize alterações cognitivas, que tiram do eixo a realidade e a certeza, trazem estragos, agitam a consciência e incomodam de forma brusca, mentes conectadas por eletricidade. Também fiquei sabendo que o tempo parou; existe certeza para tudo e todas as perguntas foram respondidas. Foi-se embora a época dos achismos, “não, porque eu acho que...” e me dizem que não tenho que achar nada, ter opinião de nada sobre qualquer coisa, em um mundo cheio de certezas, essas que procuro e não encontro. Daí, me pergunto onde está a certeza, onde está a resposta concreta, e o que é o meu achismo e minha opinião, meio a tantas mentes conectadas pela tomada. Então percebo que ninguém está errado, todos estão mesmo é desconectados da realidade, reprovando aqueles que ousam pensar... Por que pensar, somente pensar, é um comportamento fora da caixa. É repulsivo, ofensivo, desrespeitoso e vergonhoso. E antes mesmo que digam que não sei pensar corretamente... Reflita se você ao menos já parou para pensar quem você é de verdade.

 

TUDO EM PRIMEIRA PESSOA: EU NÃO SABIA QUE ELE NAMORAVA

Histórias contadas em primeira pessoa que não tem um destino certo, muito menos personagens que existem. Vai partir da minha e da sua astúcia em acreditar na mentira e expor totalmente a verdade. Aconteceu ou não aconteceu?

 

2007. Escola nova. Minha mãe não pensou no meu sofrimento quando decidiu me tirar no período final. Perdi todos os meus amigos com as piores consequências. Não foi tão ruim assim, achei que chegaria sozinha, mas por um acaso, uma vizinha bem próxima estudava lá e me deu todo o apoio. A mãe dela vezes nos dava carona, no mais, íamos à pé. Divertido até. Durante um percurso, sempre passávamos pela melhor escola da cidade, os meninos eram descolados e, as meninas pareciam ter uma vida sexual bem ativa. Quando passávamos, vez e nunca olhávamos para entrada, e nada demais. Tinha esquecido de todo o sofrimento de ter saído da antiga escola.

- Essa escola deve ser muito cara. Disse.

- Maria, sério? Os pais pagam uma fortuna para essa turma não recompensa-los em absolutamente nada. Acredite. Somos sortudas. A nossa escola tem um projeto de bolsa que... nossa! Todo mundo sonha.

- Isso sem dúvidas... Sonho todos os dias com ela.

Na volta, como sempre, ou voltávamos juntas ou com nossos amigos de colégio que moravam por perto. Numa dessas, deixei minha bolsa cair com todas as minhas coisas. Meus amigos não são ingratos, estávamos nos divertindo na volta e até eu estava rindo, à-toa, não me importei de não me esperarem e ajudarem. Tentando organizar as coisas de estudo o mais rápido possível, vi uma sombra, olhei e avistei a tão temida escola – pelo menos para mim – Quer ajuda?

Não entendi bem, muitos menos havia enxergado. Há poucos dias tinha sido diagnosticada com miopia, e o sol não ajudava muito, mas era exatamente isso, tinha caido frente à escola dos ricos e era fato.

- Quer ajuda?

Não o conhecia, mas já tinha visto em alguma revista juvenil na banca do seu João. Improvável ele estudar aqui na cidade e até mesmo na escola, pensei e logo descartei. Bem, não sabia se de fato era, mas recusei a ajuda e quis seguir... Se ele não tivesse puxado mais assunto.

- Você é daqui?

- Sim, sou, obrigado pela preocupação com minhas coisas.

- Tudo bem, não há por que agradecer. São seus amigos lá na frente?

- Sim, são.

- Tem certeza que são?

- Só por que não me ajudaram com as coisas, não significa que não são... Isso é normal, as coisas caem.

- Calma! Desculpa.  

- Apenas te respondi... Tenho que ir. Obrigada.

Segui. O Alex teve a ideia de pagar um sorvete para todos, era sexta-feira, então não recusamos.

- Deixei minhas coisas cair.

- Não perdeu nada não né?

- Não!

- É impressão minha ou aquele cara está nos olhando? Ou melhor te olhando. Alex percebeu.

- É talvez.... Sorvete de quê? Inteirei outro assunto.

 

Tudo normal na volta. Eduarda estava doente, e eu voltei a pé para casa. Não havia problema, às vezes dava para ler andando, acredite. O sorvete na sexta-feira não caiu bem para minha colega, e estava eu voltando para casa plena segunda-feira. Iria fazer minha refeição, tomar um banho, tudo estava planejado... Demorei... Demorei por que o ajudante estava sem querer, de forma espontânea, debaixo da árvore. Fui simpática ao responde-lo.

- Olha, você outra vez.

- Oi, tudo bem? Pois é, sempre passo por aqui, bem, às vezes.

- Não tive tempo de perguntar seu nome...Nome?

- Prazer Maria e o seu?

- Fernando...

- Prazer Fernando.

- Quero te conhecer mais. Não somos do mesmo colégio, mas o vestibular está chegando, talvez possamos estar na mesma Universidade. Alguns de seus professores são meus também.

- Claro... Podemos, mas hoje não posso.

- Tenho telefone e msn. Fica online?

- Sim, fico, já que é raro eu sair.

Tá, eu sei. Me julguem com carinho.

Nós por muito tempo conversamos por sms e msn, parece que o tempo estava mais curto perto do grande vestibular chegar. Eu não era estudiosa, mediana, mas tive que dar o meu melhor.

 Só que ele pediu para sair comigo depois do grande dia, passássemos ou não na prova, para driblar o estresse e ansiedade.

- Por que não uma balada?

Eu não era nem estudiosa e nem de festas, mas tive que abrir essa exceção. Meus amigos foram, lá nos separamos e eu e ele nos encontramos. Foi divertido: dançamos, brincamos, flertamos e nos beijamos. Um grande beijo com vários outros. No outro dia, estava sendo bombardeada por uma garota de cabelos longos e escuros via sms e msn. Eram palavras de baixo nível perto das roupas da Zara que compunham a princesa que era ela. Foi só então que soube que ele namorava, de fato era o menino da revista e eu era a outra que havia acabado com o relacionamento fofo juvenil. No mais, passei no vestibular, e estou feliz...

Obrigada por perguntar.😊

APRENDER PORTUGUÊS REQUER ATENÇÃO DEDICAÇÃO E CARINHO

Sendo o português a língua materna do país Brasil, incluindo-se outros, em 29 de Setembro de 2008 o decreto de nº 6.583 foi assinado referente ao acordo ortográfico por:

Angola,

Cabo Verde,
Guiné-Bissau,
Moçambique,
República Portuguesa,
São Tomé e Príncipe.


Olá, espero que esteja bem.

Sempre fui muito ruim em português, o que é errado dizer e até vergonhoso para quem tem um blog. Digo que estou dando um pouco a minha cara e, quebrando rótulos de que “sabe-se apenas o português, os bem dotados.”  Mentira não é, há bem dotados.  Logo no início do bloguinho, tinha colocado, se não me engano, ou no perfil ou na descrição uma frase relacionada à erros de português e que esses seriam revisados quando minha pessoa visse algum erro. Acredito que diferente de mim, não aconteceu com você. Me peguei revisando meus textos, pelo menos alguns deles, e para o meu olhar estava perfeitamente perfeito, sem qualquer tipo de erro. Ao ler já disponível para leitura, bum! Vi! Falta de atenção, mania de linguagem, de escrita, enfim...  

Português não é fácil. Não é uma prática que é adquirida facilmente. É óbvio que erros de português, todos nós já cometemos, cometeremos. Tu acha que erros assim, são imperdoáveis?

Há níveis de cargos de emprego que pedem, ordenam praticamente que tu sejas aquela pessoa que não erra em hipótese alguma um ponto e vírgula. Totalmente aceitável. Pois então... Sendo ruim em português, não me considero master. É incrível o poder do português. Todo mundo pode aprender... Ninguém está isento disso. Não descarto que os problemas sociais nos distanciam do nosso português, impedindo de olharmos com mais carinho e sem tanto medo. De fato, muitas pessoas não tem como aprender o português, mas não por falta de capacidade, e sim por falta de recursos educacionais.

Substantivos, onomatopeias, artigos, sujeito, número, gênero, adjetivos, advérbios. Tu acha realmente que não podes errar? Não penses no errar onde o professor vai considerar tua falha, pois não vai, é mais um acalentamento para nós mesmos, para não nos cobrarmos tanto, ou nos cobrarmos o suficiente para não insistirmos na mesma.

O erro no português, a releitura vai nos tornando mais atentos em relação à nossos pontos fracos e as regras na escrita, que quer tu goste ou não, eu ainda estou caminhando a passos lentos, considerando todo o esforço e dedicação de linguísticas e gramáticos que trabalham com a pesquisa e evolução da nossa língua. Não vou negar: me cobro. Temos que saber o quão lindo o português é, e sabendo disso, uma reflexão sobre aprender o português. Infelizmente essa falta de saber, causam desigualdades sociais, preconceito, um afastamento e espírito de grandeza em quem sabe todas as regras. Como vencer isto? Como acabar com o preconceito linguístico?

Aprendendo o português e entendendo que quem não sabe, não sabe não por que não quer, e sim, por que não pôde aprender ou há obstáculos. Relevem mais, sejam menos agressivos. Não funciona assim. Não é assim.

Desde já agradeço imensamente. 

Obrigada por ler.
Beijinhos!