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quinta-feira, 15 de outubro de 2020

SINTO TANTO QUE SOU FELIZ... ME ORGULHA SABER FINGIR TÃO BEM



 Sinto-me insegura contigo. O teu jeito impenetrável é torturante. Na santidade, meu corpo se entrega a energia de duas almas e não de uma, somente. Quero dizer-te que sinto o calor incontrolável de tua virilidade e a pouca empatia do que resta de minha crença no amor.

Juro a ti que se houver outro depois de nós, cairei na desgraça de ser uma mulher amargurada e feliz. Amargurada por ser atraente e cativar olhares, feliz por estar sozinha. Penso em parar todos os poucos cuidados que tenho, e logo desisto de pensar em desistir de viver e iluminar meu corpo. Não há sonho maior para uma mulher que uma boa noite de amor, uma boa quantia em dinheiro, e um amanhecer feminino.

Deveria ter pensando antes de me deixar adentrar em teus pensamentos.

Deveria ter sido mais transparente, antes de eu ter visto pelo reflexo do teu olhar, a história verídica.

A verdade se diz ser apenas uma, meu príncipe, mas se dissesse que amava todas as mulheres do mundo, me sentiria livre, sabendo que te amar, envolveria o teu amor e outras dezenas de corações apaixonados... a dor seria verdadeira e não uma construção psicótica de minha mente. Poderia sentir que em volto de tantos outros corações, escolheria uma. Quem me dera fostes eu.

Sinto-me insegura à maneira como não controla a estrada de nossa história; é estar numa esteira mortífera, enquanto não fazes nada por nós.

Sinto-me insegura contigo e com qualquer outra pessoa. Não há nada que não sei; sei que não sei de nada. Isso é suficiente para não me acomodar em nosso amor. Em minha vida.

Sinto tanto que sou feliz, e me orgulha saber fingir tão bem.  

sexta-feira, 14 de agosto de 2020

LINHA TÊNUA ESSA ENTRE O AMOR E A TECNOLOGIA

Acho que não entendi o que disse, mas sei que disse, já que disse. Lê né.

Olá, espero que esteja bem.

Daqui a pouco hão de divulgar o impacto negativo cientificamente comprovado de o uso de mídias sociais como nova forma de viver à vida. Mas para tu que não sabe, já existem artigos publicados que provam em pesquisa quantitativa 99,9% de uma população completamente afetada psicologicamente pelo uso continuo de meios eletrônicos. E não é uma resposta positiva.
Tu e eu que mesmo na internet, tentamos mostrar que existe vida fora da tela, sofremos com a nossa própria mentira. Vamos fazer assim? É simples para não sofrermos. Taças de vinhos... É sempre bom, por que daí nós podemos rir deste ciclo infinito que é, nós, eu e você, acreditarmos que de alguma maneira podemos viver sem qualquer contato com essa luz brilhante, sendo que estamos quase nos entregando a reabilitação. A vida não é assim? Vamos acreditar de fato que o mundo vai ser colonizado por robôs e que os gênios da atualidade querem dominar o mundo. É só isso mesmo. É ridículo pensar nisso, por que não é do meu feitio estragar com o sonho das pessoas, então se teu sonho é dominar o mundo. Let’s go!
Mentira, não me levem à serio nessa parte.
Me levem a sério, agora.
Os artigos existem. Eu li um, olha que legal. A pesquisa foi feita com estudantes de medicina. Sabe o que é mais trágico? Pandemia. Dá um Google que é fácil encontrar. As mídias sociais estão para ajudar as pessoas. Olha, para ser bem sincera não é todo mundo que concorda com essa modernização toda não, tá?
Tá. Se estamos vivendo uma pandemia, não podemos mais abraçar ninguém, não podemos ter contato físico com ninguém sdds 💗, logo não sentiremos mais o calor humano. Isso não seria um protótipo quase perfeito do mundo virtual? Que Horror! Não sei se é horror, horror, mas é, nossa! Que coisa.
Não suficiente, já tem livros com a temática de vicio na internet...Clinicamente como tratar crianças viciadas em internet de forma bem rude e grosseira. Assim, bum!
Se o contato não existe, o distanciamento é lei, e a tela está todo dia ligada, fica a questão: E OS NAMORADOS?
Todo mundo sabe dos tabus relacionados a namoros virtuais. Eles podem ser considerados namoros virtuais ou normalidade diante do que ocorre? Diante do distanciamento, entra a ansiedade da tela que é provocada por horas de acesso em excesso, e a expectativa de criar a vida com a pessoa, ligada à espera de abraçar essa pessoa, ligando novamente ao excesso de tempo em frente à tela.
Isso se torna uma linha bem tênue, por que se isso for normal, não deve ser considerado doença em alguns casos, pois se isso for ou já é considerado normal, não existe o novo normal, por que esse tipo de comportamento já existia antes da pandemia. Acho que me perdi. Acho que tá errado.
Não concordem comigo. 

Dica: Comer Maracujá na casca. rsrs

Obrigada por ler
Beijinhos de Robô!  

DOCE

 Tu mentes como também oculta pensamentos. Estes deveriam ser meus, e compartilhados a mim que por ti estou, mas não há nada que possa fazer...

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