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segunda-feira, 30 de novembro de 2020

AS TÓPICAS DE FREUD

 Nunca fui boa, nunca terminei de ler. Mas acho que isso deve ser ab-reação. Ah! E sobre gêneros masculinos e femininos... A ou O... Se ambos combinam, não há gênero. Não há certo e errado. Não entendeu? Eu que não explicarei. 

Totalmente, totalmente não somos livres. Vejo mulheres presas em casulos. Eu sou uma delas.

Não há nada diferente em minha pessoa, nada que vá te surpreender. Te surpreenderá um ato meu se você não me conhecer por completo, se você me conhecer pela metade, possivelmente eu irei cortar suas expectativas. Quem me conhece de verdade não sabe, imagina você que pensa saber.

Não posso deixar você acreditar que sou o que pensa. A responsabilidade será minha no final. Como poderei me defender sobre uma palavra minha que tu entendeu errado? Ah! Fosse uma covarde justificativa para reparar meu erro ou simplesmente ignorar o erro. A questão é que não errei. O português tem esse duplo sentido e, na literatura o duplo sentido é obrigatório. Às vezes me perco. Fazer o quê? Me justificar sempre, e sempre, e sempre?

Viver no casulo e, ainda falar dentro dele sem ninguém ouvir, não é sufocante? A questão é que sou mulher, digna de pena, e agora que sabem dos meus direitos, querem usar contra minha pessoa. Antes me chamavam de preguiçosa com a casa brilhando, hoje, me chamam de preguiçosa por deixar a casa limpa e ser incapaz de ajudar nas atividades financeiras. Estou passando por uma crise emocional, confesso. Vai dizer que é fácil ser mulher? Olha, vou te dar um conselho, receba você ou não. Aprenda a ter costume em exercer atividades domésticas... Você, homem. Nós sabemos, por mais que digamos que não sabemos. Unhas, hidratação... tudo que você imaginar para ter de desculpa. A questão é que nós sabemos, vocês, não.

Agora que sabem de nossos direitos como mulher, partiram para outra parte da humilhação. Casa, profissão, relacionamento e filho. E há quem aguente tanta pressão?

Na real, estou passando por um momento de confusão. Ei! Não quero que você me cobre por um direito meu. Sei exatamente qual é ele, não preciso que você, aperte para mim o botão para clarear minhas ideias.

Até parece... até parece. No casulo, sem falar, prestes a gritar. Até parece... até parece que não peço dinheiro emprestado. Depois dizem que trabalho de esquina é para mulher preguiçosa. Numa vaga de 10 homens, eu fui a única mulher. Até parece... Ou vivo trabalhando dando tudo de mim, ou fico atoa na vida. Nada contra morar com minha mãe... É que me irrita saber que mulheres enganam outras sobre o empoderamento.

São poucas viu? Poucas... algumas nem representam o que deviam representar, mas estão no palco e precisam atuar. Se pagam as próprias contas, trabalham, e estão no topo, os pais lá já estavam. Não parece fácil?

Princesa não quer perder o poder de rainha no futuro, liberdade feminina nunca garantiu alivio de alma. Principalmente para aquelas que lutam, enquanto outras massacram as ideias. Aonde eu estava com a cabeça quando pensei que a culpa não era minha?

Não seria mais fácil dizer a culpa é minha, desculpa?

Então lembro que a liberdade tem um preço, preço alto, muitas vezes impossível de chegar. E tem um preço.

Aproveita e me esquece.

DOCE

 Tu mentes como também oculta pensamentos. Estes deveriam ser meus, e compartilhados a mim que por ti estou, mas não há nada que possa fazer...

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