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terça-feira, 1 de setembro de 2020

CARTA AO MEU AMOR


O Senhor da Padaria disse-me para te mandar uma carta. Convém que na melhor das hipóteses, não chegaria a casa do lago ou danificaria o relógio central dos apaixonados. Parece-me pois que estou apaixonada por ti, que estar longe de teus braços está sendo um tormento em minha vida. Penses claro no que faz, o que sou de nada interessa. A pouco, mamãe levou-me ao médico. Espero os resultados. Sabes tu que sofro de uma doença que te faz rir em mesas de bar, e corredores escuros pela Avenida dos Amantes...
Te falar da minha Hipocondria, doença que me faz parecer uma doente de clinica psiquiatra. Longe de minha pessoa renegar aquelas pobres pessoas que vivem em territórios tão distantes de nossa vida normal. Andei por lá. Papai levou-me. És pois assustador um pouco ver pessoas que falam mentiras como se fossem verdade, e vos olham escuro. É tão sombrio a alma daquelas pessoas que me assusta o fato de não saber identificar o por trás da escuridão. Logo tu sabes bem que além do sorriso que me encanta, o olhar me seduz. E algumas pessoas riram de forma esquisita. Elas na verdade não riam... O sorriso cativante é identificável certo? Estou para decidir se voltarei.
Conte-me como andas por ai. Frio? Quente? Fala-me! Conte-me se estás empolgado com a nova vida! Passam os segundos e o sonhos das pessoas estão indo para ralo e, tu não me contas o entusiasmo. Conhecestes uma rapariga ou um moço boêmio?
Se de fato os exames atestarem que estou gravemente doente, vens me ver, certo?
Se os exames forem negativos... Por ai vais ficar?
Estou entediada em casa. Preciso de um Romeo para subir em minha sacada. Olhando bem agora... Imagine: eu olhando a sacada enquanto escrevo para você. Só não olho a lua e direciono meu dedo, pois mamãe disse que dá verrugas. Digas que estás a olhar a lua também, assim não me sinto tão... boba. Há tanta coisa para conversar, infelizmente parece que mais sinto. Não quero descrever meus sentimentos, quero senti-los. Penso que escrever a sentimentalidade é perder a sensação. Deveria ser fácil para nós mulheres e, pouco vergonhoso dizer “Assim te quero agora, meu amor, depois das onze, vai-te embora”. Assim te quero meu amor, por um instante, depois vai-te embora e volta. Não chocante nossa história acabar sem ao menos ter iniciado. Fica a ti minha carta, confessando meu desejo e não o meu amor. Que o Padre não saiba e que mamãe não ouse pensar... Deixe dizer que sentindo meu corpo, talvez esteja prenha. Meus seios estão estranhos e choro por pouca coisa. Além da nostalgia de teus braços e essa estranha carta de amor, passaram algumas horas e achei de grande valia minhas palavras para joga-las fora. Renego o meu amor e salvo o meu presente. Se mamãe visse a carta, jogaria fora como eu ou guardaria como forma de tormento para o resto de minha vida. Assim bem sei que tu és da boêmia, não recusa uma cantada de mulheres ousadas. Apresento-me a ti uma garota imoral em carta, aquela que tu achavas inocente e foi-te embora sem saber alguns segredos. Última carta que recebi de ti, alguém deu fim. Não penses que guardei. Não peço para voltar logo, abruptamente pois até lá estarei em outros braços. Tarde demais para te amar, meu amor.  

terça-feira, 28 de abril de 2020

LAÇOS ETERNOS ADQUIRIDOS EM UM LONGO INVERNO



Esteve no meu peito e demorou para ir. Partiu depois da tempestade e ainda fez morada com os ombros juvenis. O amor genuíno e mais puro não sabe distinguir o certo e o errado, apenas sabe sentir que algo está machucando. Essa defesa brusca nos faz ir embora e retornar logo em seguida com pedidos intensos de desculpas e lágrimas incontroláveis.

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

BRINCAMOS DE AMOR...



Se hoje nos reencontrássemos, teria vários pedidos. Qual medo? Que medo? A vida é só uma. Tenho dito que meus pedidos não seriam os mais equivocados e não exigiria de sua carteira, suor em excesso, ela trabalharia o suficiente para nos alegrar, e confortavelmente preenchida sem tanto sofrer. Com amigos homens, nós mulheres jogamos sujo, os homens jogam pesado, há uma diferença muito grande. Enquanto vocês partem nossos corações, se iludem ao cair no conto da mais difícil. Quer uma dica? A mais bonita e a mais difícil, vai fazer sofrer. Quer outra dica? Você vai insistir, você tem que provar sua masculinidade, não é verdade? Caçador em selva, não é nada se tem armas e não acerta o animal. Quando as meninas brincam de boneca, brincavam antigamente e fantasiavam vocês, vocês meio que não existiam. Passaram a destruir nossas vidas quando colocaram na cabeça que: queríamos. Nós até podemos querer, mas temos medo e o medo nos leva a fazer certo charme, quando não os pais se envolvem e se transforma na peça romântica e dramática.
Pensei em um amigo, este que está distante e não temos mais qualquer tipo de contato. Fizemos de nossos votos Lei sem qualquer furo ou desrespeito – vamos tentar, qualquer coisa seremos amigos para sempre. Éramos tão iguais que hoje não faríamos muito sentido juntos, por que meu reflexo em um homem, traria problemas no divã. Meus caros, o amigo para sempre não foi para frente, por que a paixão subiu de nível e a carteira, sofreu muito durante os voos em períodos difíceis. Estava cada vez mais difícil ficar longe e, escolher o que era prioridade em nossas vidas. Duas cabeças tão mecânicas que iriam sofrer, mas não voltariam atrás por qualquer decisão e acreditem, nada de amor, tudo razão. Vou dizer que demos tão certo, que não estamos juntos hoje, me baseio nos amores mais lindos, que por algum motivo na tragédia, teve algo belo. Me basear é uma referência, nada literalmente fundamentado

Diante deste fato, de mágoa e idades a baixo do permitido, crescemos. Ele já tinha o suficiente para ir e vir e aproveitar as belas ruas de cabo frio.
Eu não sinto falta, e o não sentir é ter um afastamento emocional tão absurdo que não desejo nada. É uma fumaça do passado. Às vezes sou dura, mas digo isso porque sendo ele quem conheço, pensa igual ou pior, mas pra compor essa história, e fazer pular a imaginação de quem ler, decidi quebrar as regras que tenho comigo mesma para contar o seguinte...
Hoje, se nos reencontrássemos, eu terminaria a brincadeira, alugaria uma casa com móveis, faria um casamento sem convidados e finalizaríamos o que nunca foi concluído. Diria para você o que disse quando acreditava gostar de mim: “nossa amizade vai acabar”.  E acaba, não dura e nem pendura. Amores assim, como o meu, são tão dolorosos que não merecem histórias reais e biografias, precisam ser esquecidas e, se não, perdoadas e liberadas para serem consumidas pelas células destruidoras de histórias antigas. Paixão quebra todas as regras cristãs, o amor talvez não, por que há mais luta e razão equilibrada, não aquela de quem é melhor ou pior. E eu faria isso: alugaria, me vestiria de noiva, colocaria o anel só pra confirmar o que você sempre disse sobre minha maturidade: não estamos brincando de amor. No fundo, estávamos e você não percebeu. Os amores crescem, as pessoas se distanciam e, por favor não toquem no assunto. Fumaça quando junta, ou afoga ou cega todo mundo. E no fim foi divertido, tirando que você até provou sua masculinidade, mas meninas difíceis, fazem meninos sofrerem.

DOCE

 Tu mentes como também oculta pensamentos. Estes deveriam ser meus, e compartilhados a mim que por ti estou, mas não há nada que possa fazer...

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