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domingo, 26 de julho de 2020

SITUAÇÃO FEMININA PÓS GUERRAS MUNDIAIS


É uma das curiosidades que me veio à cabeça para pesquisar depois de grandes catástrofes...Há um leque

de outros temas também.


Olá espero que esteja bem


Partindo do pressuposto do isolamento e da quantidade de pessoas que estão ansiosas para saírem de casa, informo que não acredito no “novo normal”.

Não é de hoje que catástrofes existem. Sabemos pelos livros e contadores de histórias que o mundo já passou por várias dificuldades. Entre teorias, ciência e religião o que não faltam são afirmações em relação a tudo o que está acontecendo no ano de 2020 e, logo daqui alguns meses, ano esse que irá acabar. Não sei se vou sair uma pessoa melhor, não sei se isso foi necessário para que meu desenvolvimento pessoal e emocional evoluísse e amadurecesse. Eu não sei se terei capacidade para agradecer ao ano 2020.

Vejo que muitas pessoas estão ansiosas para saírem e se divertirem, inclusive pessoas perto de mim. Me descobri pesquisando ou tentando achar temas como “a situação feminina pós guerras mundiais”. Bem especifico. Confesso que não achei. Confesso também que ainda estou buscando encontrar. No momento estou ausente.

Então... Não sei se estou preparada para encarar. Mudanças são sempre drásticas, não importa o tamanho delas. A dimensão dessa catástrofe é mais pesada, por que estamos num momento contemporâneo, considerado sem riscos “tecnologicamente” e com status em construção do altamente capazes de qualquer situação que aconteça. E o que vai mudar?

Parto do pressuposto que não adianta pegar os erros do passado e joga-los na cara de quem errou; prefiro que façam uma maquete, slide, mapas mentais, estratégias do que pode acontecer no futuro para que em porcentagem, afete poucos pessoas, não torne um caos. O ser humano não tem controle, eu sempre acreditei nisso. Brevemente, talvez tenhamos a capacidade de controlarmos nossos impulsos emocionais através de terapia e atividades terapêuticas, mas não sei se temos o estimulo para ligar essa capacidade de controle e desenvolve-lo em momentos de pressão.

A ansiedade também vem muito dessa falta de controle. No momento estou me entregando a ela, ao descontrole. Posso dizer que é um descontrole totalmente controlado. Há situações que nada podemos fazer. Lembro que depois do dia 15 de março eu havia dito “então, qual será o nosso plano de fuga?”

Eu senti, meu coração sentiu, todo o meu ser sentiu. Meu corpo entrou num estado de alerta e fuga e eu senti. Foram 3 semanas de muita angústia.

Realmente não sei se vou sair uma pessoa melhor depois disso, também não quero dar créditos a uma doença sem precedentes (com precedentes) como se ela fosse a única responsável por algum tipo de responsabilidade que eu tenha desenvolvido diante de tanta tristeza.

Também não sei se vou sair a mesma pessoa, como se nada tivesse acontecido. Aconteceu, está acontecendo e não há créditos e referencias positivas que uma pandemia possa trazer a não ser, realmente e literalmente, mudar totalmente a vida das pessoas, e definitivamente, parar o tempo.

 

Obrigada por ler.

DOCE

 Tu mentes como também oculta pensamentos. Estes deveriam ser meus, e compartilhados a mim que por ti estou, mas não há nada que possa fazer...

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