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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

SÓ SEI QUE... NADA SEI: SO/ZINHO NADA SEI

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O mundo sempre foi normal, a nossa percepção o transforma numa incógnita. A normalidade do pensar nos faz entrar em territórios ainda não vagados, então por essa perspectiva é válido pensar que, estamos onde estamos, porque estamos, para onde vamos, porque somos. Angustiante não é? Vamos pensar que todos esses questionamentos sem respostas vieram também de uma pessoa com uma movimentação subjetiva totalmente curiosa, em busca de respostas concretas, em torno de um mundo totalmente estranho.... Aos olhos. E percebe como esse grande pensador, influenciou e influencia pessoas por tempos, muito tempo. Podemos partilhar junto com ele, os mesmos questionamentos, mas sem dúvidas, se o mesmo não tivesse aberto a porta da insegurança, alguém assim o faria. E esses questionamentos sem respostas, questionamentos perdidos, soltos no vento, causam certa angústia...É imaginar esses questionamentos soltos caminhando pelo Universo à caminho de alguém disposto em responder. De toda forma, se formos movidos pelo medo e pela insegurança, abriremos portas que nós mesmos vamos construindo com intuito inconsciente de proteção, do medo de conseguir a resposta, o medo de encara-la.

Se formos movidos por um viés de esperança, sensibilidade, pensamento lógico e concreto, sem perder a empatia, compaixão e confiança, consigamos alcançar respostas realmente importantes, sem qualquer vestígio de medo, porque se não a obtivermos, talvez tudo bem, tudo bem não tê-la.

E o “só sei que nada sei” de Sócrates pode ter algumas perspectivas. Entretanto, só consigo lê-la assim:

Deu de ombros. Virou com olhar sarcástico ao ver uma conversa mentirosa, na qual o mesmo, sabia a verdade. Lavou as mãos diante de dois inconvenientes intelectuais. Ao perguntarem sobre quem estava certo, respondeu ironicamente

- Só sei que nada sei.

quinta-feira, 15 de outubro de 2020

SINTO TANTO QUE SOU FELIZ... ME ORGULHA SABER FINGIR TÃO BEM



 Sinto-me insegura contigo. O teu jeito impenetrável é torturante. Na santidade, meu corpo se entrega a energia de duas almas e não de uma, somente. Quero dizer-te que sinto o calor incontrolável de tua virilidade e a pouca empatia do que resta de minha crença no amor.

Juro a ti que se houver outro depois de nós, cairei na desgraça de ser uma mulher amargurada e feliz. Amargurada por ser atraente e cativar olhares, feliz por estar sozinha. Penso em parar todos os poucos cuidados que tenho, e logo desisto de pensar em desistir de viver e iluminar meu corpo. Não há sonho maior para uma mulher que uma boa noite de amor, uma boa quantia em dinheiro, e um amanhecer feminino.

Deveria ter pensando antes de me deixar adentrar em teus pensamentos.

Deveria ter sido mais transparente, antes de eu ter visto pelo reflexo do teu olhar, a história verídica.

A verdade se diz ser apenas uma, meu príncipe, mas se dissesse que amava todas as mulheres do mundo, me sentiria livre, sabendo que te amar, envolveria o teu amor e outras dezenas de corações apaixonados... a dor seria verdadeira e não uma construção psicótica de minha mente. Poderia sentir que em volto de tantos outros corações, escolheria uma. Quem me dera fostes eu.

Sinto-me insegura à maneira como não controla a estrada de nossa história; é estar numa esteira mortífera, enquanto não fazes nada por nós.

Sinto-me insegura contigo e com qualquer outra pessoa. Não há nada que não sei; sei que não sei de nada. Isso é suficiente para não me acomodar em nosso amor. Em minha vida.

Sinto tanto que sou feliz, e me orgulha saber fingir tão bem.  

quinta-feira, 24 de setembro de 2020

SOCIEDADE REAL X SOCIEDADE VIRTUAL

A justiça na internet é opressora; assusta, afasta, sobrecarrega, anula. E eu realmente tento desviar a todo custo de narrativas que prometem defender e tirar correntes sempre com um porém: ficar acorrentada em outra narrativa. Sinto que vai doer, vai ser desconfortável. 

Mas será necessário eu pedir desculpas? 

Acho que não...

Imagem Ilustrativa


Olá, espero que esteja bem...

Não posso o tempo todo ficar me ajoelhando e pedindo desculpas a cada passo que eu dou. Acho que tudo tem um motivo e é preciso ter certo equilíbrio. Fui numa farmácia e pedi desculpas por ter errado a senha do cartão e ela educadamente disse que não precisava pedir desculpas. A internet me assusta, para ser franca, é muito complicado, e eu entendo as pessoas não se gostarem. Aqui é difícil colocar a mão no fogo por alguma pessoa ou alguém, e definitivamente um erro não é esquecido. Mas informo que o mundo continua e os erros eles podem ser promovidos, se assim melhor fica. Fico incrédula como situações normais no cotidiano se tornam um furacão na mídia social. Chego a pensar que não é um lugar democrático, e sim um lugar de muito conteúdo maçante (com todo respeito) e que já ganhou um espaço totalmente seletivo. Mesmo na construção desse texto, me sinto completamente sem reação, pensar que as pessoas são movidas ao ódio e que estão dispostas a fazer qualquer coisa para machucar quem assim está no alvo. Tenho muitos problemas, mas não os faço justificativa de frustração para ser jogado aqui. Não é nem desistir da internet, não há nada que me dê mais prazer que viver a minha vida e focar nela, acho que a internet é uma parte significativa no que diz respeito a evolução do homem e de grande proveito para entendermos como funcionaria a sociedade se todos os direitos fossem realmente parte da nossa vida, como um conceito normal e não pesado. Digo que a justiça deveria ser usada em situações mínimas, por que dentro de nós já há justiça, só que não sabemos usa-la; que diz respeito a nossa moral e tudo que aprendemos ao longo da vida. Sinto realmente que é um lugar capaz de evidenciar pessoas e salvar talentos, mas ao mesmo tempo um lugar que precisa ser observado com mais cautela e precisão. Falo isso como usuária, uma simples usuária que na mais humilde e singela opinião, sente medo e receio de se entregar completamente a sociedade virtual. Para mim, viver em sociedade real é melhor do que viver aqui. É preciso deixar de lado o sentimento de não responsabilidade para com o outro, quando esse outro faz parte da sua (ir)responsabilidade. Não é como um filho, mas o líder precisa ter essa capacidade de pedir desculpas pelo grupo. É a dinâmica simples que aprendemos quando vamos fazer trabalho em grupo. O líder não se manifesta, o grupo escolhe a liderança e a partir daí, se o grupo errar, ele (o grupo) espera que o líder se posicione a favor dos liderados. Sinto dizer que não, nem tudo está errado e nem tudo é exigência para eu, você ou qualquer pessoa pedir desculpas. Eu não quero que tornem-me pessoa ou qualquer outra culpada por qualquer coisa que desagrade, quando sinto que nada fiz de errado. E quando digo que não quero é que eu não permito.

 

Obrigada por ler 

Beijinhos

sexta-feira, 3 de julho de 2020

NÓS E O MUNDO CONTRA NOSSO CORPO

 

Olá, espero que esteja bem. Por que eu, meu Deus! Estou um lixo.

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O processo de aceitação do corpo é uma luta. Não posso comparar e dizer que é uma das maiores lutas, porém posso dizer que implica condições de saúde. Há quem vá dizer que se sente inteira com o corpo, que nada mudaria, que assim sou assim serei. Vários são os fatores que podem desencadear problemas com a não aceitação e problemas com imagem. Não é um mistério, há estudos que mostram condicionantes emocionais que afetam diretamente em nosso organismo. Há pessoas que se descontrolam e comem em excesso e outras que perdem totalmente o apetite. Introduzindo o assunto diretamente voltado ao aspecto saúde e saindo dele por não ter nenhuma carga profissional, apenas leiga para falar sobre, adentraremos agora numa espécie de processo histórico: nós e o mundo contra nosso corpo.

Quer mais o quê? Não é de hoje que não aceitamos nosso corpo, sempre queremos melhorar algo, de fato não dizemos que não nos comparamos com outras, até percebermos e observarmos que de quatro, três já fizeram algum processo estético e o número um, somos eu e você. Não posso dizer em que momento estamos e como posso definir nossa época, mas pelo pouco que sei meados atrás, o corpo da mulher definia muito quem ela era, e de proeza, se era uma boa mulher, boa mãe e boa esposa. Fiz algumas poucas leituras passadas a vento sobre maternidade, e a história materna cabe muito dentro da não aceitação de nosso corpo. Na sociedade, nós mulheres sempre fomos guiadas à evoluir com os homens e não como os homens. Rafaela você quer dizer que a mulher que ser homem? Ih minha querida, esse papo é tão importante que me deixa até com preguiça de ir à fundo, sei que existem pessoas bem mais capacitadas para falar sobre o assunto.

No termo filho, a mulher aprendeu a ser mãe e desenvolver o carinho materno. Eu fiquei bem triste quando soube da realidade. Esse processo de desenvolvimento se chama o mito do amor materno, e para dar mais estrutura ao estado, mais força, era preciso mais pessoas. Na primeira idade do mundo (oh Deus, datas!), quando as histórias foram notificadas, as crianças não eram tão importantes, o que foi um choque para mim. Na segunda idade do mundo, momento de guerras e aflições, as crianças eram tratadas como adultas e não tinha devido respeito em relação a idade. Não é à toa que as meninas casavam cedo e até mesmo com homens mais adultos... Depois de outras e várias guerras (o plural é desnecessário), juntou-se os médicos higienistas, o estado e o patriarcado. Eles introduziram nas mães uma nova forma de educar, na verdade, fomos ensinadas a educar nossos próprios filhos (não tenho filhos), mães foram ensinadas a educar os próprios filhos, parecia pois que não sabíamos amar. Casa, casar, filhos, família e marido além de ser prioridade era fundamental. Não suficiente, a mulher deveria ser capaz de manter-se ativa para o marido. Estou reclamando? Não. Deveria? Sim.  

Quero dizer que o amor materno, foi um sentimento construído, algo que aprendemos a sentir, o que é estranho para mim pensar dessa forma. Há mulheres com desejo de ser mãe e outras nem pensar. É, foi um choque para minha pessoa saber que até nessa proeza, os homens estavam envolvidos.

O que tem a ver com o corpo? Tudo não é mesmo. Hoje estamos numa luta constante para desfazer o que a sociedade coloca para nós como corpo bonito e certo, e desfazendo o que está correto em nós e que colocamos uma serie de defeitos. Não sou a mulher, estou longe de ser uma pessoa que aceita bem o corpo, porém sinto que as fases, o desenvolvimento traz essa sensação de querer mudar algo. Nossa estrutura feminina vai crescendo, tudo vai mudando, e são etapas que passamos e que mudam não só a parte física mais também a psicológica. Equilibrar essas duas visões é muito importante para saber de fato em que idade estamos e aceitar que algumas coisas não podem mudar de forma natural. Sei que existem mãos que trabalham para trazer esse “bem-estar”, mas a luta contra a gravidade está ligada com a luta psicológica. Meu corpo está longe de ser perfeito, estou longe de ser perfeita, já ouvi “beleza exótica” e nunca entendi se é um comentário maldoso nesse elogio. Sempre vou estar insatisfeita com o meu corpo, em algum momento eu vou querer usar uma roupa que uma pessoa de 20 anos usa, mas meu corpo não permite. Não quero lutar contra a verdade, e sim lutar a favor dela e aceita-la. Equilibrar essas duas patentes talvez seja a chave para abrir, destravar uma porta que contém outras centenas de portas com seus respectivos caminhos que nos leva à uma possível aceitação sem precisarmos de grupos para sermos aceitas.

A questão que eu deixo é: Queremos satisfazer quem? O que de fato nos incomoda é o nosso corpo ou o que queremos que ele seja para os outros?

Já pensou que esse querer que seja para o outro é uma forma de sermos aceitas? Já pensou na relevância do pra quem essa importância vai impactar?

Penso, estou passando por uma fase... Uh! Estima no chão. Juro que depois dessa fase, trago a resposta... ÓBVIO, se eu lembrar que isso é importante.

 

Obrigada por ler

Beijinhos!

DOCE

 Tu mentes como também oculta pensamentos. Estes deveriam ser meus, e compartilhados a mim que por ti estou, mas não há nada que possa fazer...

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