Ler é bom quando a mente está livre...E não pergunte sobre essa tal liberdade leituristica.
Fico
horas tentando montar uma história. Começar pela estratégia de pegar pontos invisíveis.
Fizesse eu como Clarice que julgava o quarto de sua empregada, antes mesmo de
abrir - um poço de mofo! Pensara ser um cômodo misere e ao entrar, o quarto era
mais limpo que toda a casa. Ler Clarice foi e é difícil para mim. A juventude
me proporcionou essa garantia. Se leu Felicidade Clandestina, sabe que A Paixão
Segundo G.H, sou eu, com um livro dela, que não me pertence. Não sei realmente
com quantos anos irei devolver, mas não tive sequer influência dessa tal
felicidade.
Eu
fiquei horas tentando montar uma história.