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terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

CARTA ABERTA À VOCÊ


Imagem Ilustrativa

 Hoje lembrei de você. Lembrei que te esqueci. Lembrei para lembrar de te esquecer... Para sempre. Hoje não lembrei de você, lembrei de sua audácia em não me dar créditos, que por sinal, créditos que costuma me dar todo anoitecer. Não lembrei de você. Lembrei de sua sagacidade e amoralidade diante da riqueza. Lembrei de aprender sobre o que é moral, observando teus comportamentos duvidosos e promíscuos.

Hoje, lembrei de você quando disse:

- Quem se importa, não diz que se importa. Simplesmente ignora.

E me importa seu jeito mesquinho e dominador. Se alguém pudesse sentir, tudo que sinto, não acreditariam mais no que você sozinho, cria. Você deveria, deveria sair do Brasil, e viver a riqueza de seu trabalho com sua família, longe de mim.... Mas.

Lembrei que você não suporta ficar em segundo ou terceiro... Me usa por trás e palestra sobre política e justiça honesta. Ah! Também detesta meu conectivo mas.

Usa minha vida, minhas ideias, e me transforma num corpo sem vida.

Então, lembrei que não lembro de você, e sabes disso. Sabe tanto que persegue-me há anos, na busca de ser lembrado por mim. Mas eu não lembro. Eu não lembro.

Você para mim, é mais triste que a tristeza.

Mais frio que o inverno,

Mais calculista que um pesquisador de números.

Agora que sabes que lembro todos os dias que te esqueci, tenha consciência de me esquecer. Restam apenas migalhas de minha admiração... É grande coisa, já que não existo.

Sinto inveja em te ver tão bem e confortável na sua luxuosidade... Mas sinto pena quando vejo teus olhos e assisto tua vida. De alguma maneira, deve bater a consciência de que eu, rejeitaria uma vida de riquezas, porque o que existia de bom em você, se perdeu.

Tu sabes disso.

E você sabe também que a partir de minha carta, será o homem mais feliz do mundo...Seria, se estivesse comigo.

Sinto pena de você por ter decretado um pacto com o seu ego, pacto esse que sela até o fim de sua vida, provar para todos, quem você é de verdade. O que você não sabe, é que todos sabem, quem tu és de verdade... E eu sinto pena.

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

BRINCAMOS DE AMOR...



Se hoje nos reencontrássemos, teria vários pedidos. Qual medo? Que medo? A vida é só uma. Tenho dito que meus pedidos não seriam os mais equivocados e não exigiria de sua carteira, suor em excesso, ela trabalharia o suficiente para nos alegrar, e confortavelmente preenchida sem tanto sofrer. Com amigos homens, nós mulheres jogamos sujo, os homens jogam pesado, há uma diferença muito grande. Enquanto vocês partem nossos corações, se iludem ao cair no conto da mais difícil. Quer uma dica? A mais bonita e a mais difícil, vai fazer sofrer. Quer outra dica? Você vai insistir, você tem que provar sua masculinidade, não é verdade? Caçador em selva, não é nada se tem armas e não acerta o animal. Quando as meninas brincam de boneca, brincavam antigamente e fantasiavam vocês, vocês meio que não existiam. Passaram a destruir nossas vidas quando colocaram na cabeça que: queríamos. Nós até podemos querer, mas temos medo e o medo nos leva a fazer certo charme, quando não os pais se envolvem e se transforma na peça romântica e dramática.
Pensei em um amigo, este que está distante e não temos mais qualquer tipo de contato. Fizemos de nossos votos Lei sem qualquer furo ou desrespeito – vamos tentar, qualquer coisa seremos amigos para sempre. Éramos tão iguais que hoje não faríamos muito sentido juntos, por que meu reflexo em um homem, traria problemas no divã. Meus caros, o amigo para sempre não foi para frente, por que a paixão subiu de nível e a carteira, sofreu muito durante os voos em períodos difíceis. Estava cada vez mais difícil ficar longe e, escolher o que era prioridade em nossas vidas. Duas cabeças tão mecânicas que iriam sofrer, mas não voltariam atrás por qualquer decisão e acreditem, nada de amor, tudo razão. Vou dizer que demos tão certo, que não estamos juntos hoje, me baseio nos amores mais lindos, que por algum motivo na tragédia, teve algo belo. Me basear é uma referência, nada literalmente fundamentado

Diante deste fato, de mágoa e idades a baixo do permitido, crescemos. Ele já tinha o suficiente para ir e vir e aproveitar as belas ruas de cabo frio.
Eu não sinto falta, e o não sentir é ter um afastamento emocional tão absurdo que não desejo nada. É uma fumaça do passado. Às vezes sou dura, mas digo isso porque sendo ele quem conheço, pensa igual ou pior, mas pra compor essa história, e fazer pular a imaginação de quem ler, decidi quebrar as regras que tenho comigo mesma para contar o seguinte...
Hoje, se nos reencontrássemos, eu terminaria a brincadeira, alugaria uma casa com móveis, faria um casamento sem convidados e finalizaríamos o que nunca foi concluído. Diria para você o que disse quando acreditava gostar de mim: “nossa amizade vai acabar”.  E acaba, não dura e nem pendura. Amores assim, como o meu, são tão dolorosos que não merecem histórias reais e biografias, precisam ser esquecidas e, se não, perdoadas e liberadas para serem consumidas pelas células destruidoras de histórias antigas. Paixão quebra todas as regras cristãs, o amor talvez não, por que há mais luta e razão equilibrada, não aquela de quem é melhor ou pior. E eu faria isso: alugaria, me vestiria de noiva, colocaria o anel só pra confirmar o que você sempre disse sobre minha maturidade: não estamos brincando de amor. No fundo, estávamos e você não percebeu. Os amores crescem, as pessoas se distanciam e, por favor não toquem no assunto. Fumaça quando junta, ou afoga ou cega todo mundo. E no fim foi divertido, tirando que você até provou sua masculinidade, mas meninas difíceis, fazem meninos sofrerem.

DOCE

 Tu mentes como também oculta pensamentos. Estes deveriam ser meus, e compartilhados a mim que por ti estou, mas não há nada que possa fazer...

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