Imagem Ilustrativa |
Apesar
de meu nome lembrar uma rosa, não sou uma. Subo em árvores e minha barriga está
sempre cheia. Tenho tudo do melhor, atrapalho todos, e faço questão de
atrapalhar. Essa é a percepção dos meus donos... Bem, eles acham que mandam em
mim, mas eu mando neles. Não sou uma cachorra. O abobalhado acha que sou uma.
Ele não sabe, mas o quarto que dorme é meu.
Ah!
Me chamo Gerusa. Sou autossuficiente e feliz. Por algum motivo acham que dentro de
minha barriga, existem gatinhos. Meus pêlos lembram a de uma gata da selva, e
eu, amo o espírito de liberdade. Confesso que não sou muito obediente.
-
Vem cá Gerusa. Me chamam.
Fico
sem entender – não entendo. Sou uma felina. Me levanto e vou para outro cômodo.
Felinos não são muito obedientes... - Ah, depende de quem me alimenta.
- Ração do outro dia? Não é minha ração
favorita? Não, não não, não!
Sei
onde fica o ouro. Faço carinho até conseguir a minha favorita.
Amo
meus donos, amo minha casa, qualquer lugar é meu...
-
Desce daí Gerusa!
-
Azar o seu.
Meus
donos não entendem o meu querer. Sou absolutamente popular que querem me pegar
e acariciar. Não gosto de certos toques humanos. Gosto de carinho com tempo
determinado. Gosto de alinhar minha pelagem e afinar minhas unhas...
-
Na mochila ou no tênis do abobalhado? Ah! Em qualquer lugar.
Gosto
de brincar, às vezes quebro objetos, mas ninguém consegue me alcançar. Tenho
esconderijos secretos.
-
Onde está essa gata? Gata traiçoeira.
-
Aqui humano! Desfilando na árvore, para lá e para cá, cantando serelepe,
esperando você me pegar, demorará uma eternidade, dururi, dururá, até você me
encontrar. Miaaaau!
Humanos
não me entendem. Isso é bom! Sou gordinha, tenho cara de má e não sou simpática,
mesmo assim você vai me amar. Gosto de brincar em caixas de papelão, dormir em
cima da impressora do abobalhado, deitar de forma engraçada, ronronar e fazer
massagem.
Gerusaaaaaa ����
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