De
novo, aquela sensação de impotência e desconforto estão de volta, a diferença é
que estou sem forças para lutar. Já coloquei na cabeça que não aguentaria mais
outro incidente, partindo de minha pessoa a responsabilidade de insistir no
acreditar na mudança, no persistir que todos somos diferentes. Errada outra
vez. Posso dizer que não sou 100% inocente, por que eu sabia dos 10% de risco
que estava e poderia correr. Numa vida, 10% é muita coisa para quem quer viver
em paz, para quem busca a sanidade meio a tanta loucura, no mais, inocente. Sou
totalmente inocente nas minhas decisões, em acreditar que as pessoas são boas,
mas não que elas sejam más, e sim pelo fato de não acreditar que podemos ser as
duas coisas... Para mim, as pessoas ou são boas ou são más, não está no roteiro
de meus sentimentos, alguém que fique em minha vida, prometendo alegria e me
fazendo sorrir, sorrir enquanto caio em lágrimas. Ainda não me acostumei com a
decepção, com a frustração, com os planos que não dão certo. Eu ainda não me
acostumei com a desumanidade.
Não entenda que sou a pessoa mais humana do
mundo, a protagonista boa, não é isso. Estão partindo meu coração outra vez e,
não sei o que fazer. As decisões que devo tomar estão completamente idênticas a
um passado que tive. Não quero repetir os mesmos erros. Dizem por ai, que nós
nos atraímos por pessoas parecidas com nós. O erro talvez esteja ai, talvez
existam almas gêmeas e durante a falta de busca, amores errados entram em
nossas vidas. Talvez deva ser isso...
As
verdadeiras paixões não morrem literalmente como Romeu e Julieta, mas vivem
para sempre com à dor de viver ao lado de alguém que tem o potencial e a
energia de um veneno. E não me entenda errado, todos nós podemos ser o veneno
de alguém. Para cada relacionamento que não dá certo, para cada coração
quebrado, a concretização da história de Romeu e Julieta só que vivos. E não
existem românticos? Não existem apaixonados?
Estou
realmente amedrontada com o potencial que o mundo tem de girar e parar em
qualquer lugar, sem mudar nada, exatamente nada do que já está escrito em meu destino.
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