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É
bem óbvio, não vivi outras gerações para poder compara-las. Ao meu ver, o
passado era bem melhor, era conduzida pelas histórias de amor e, pelo mito do
paraíso. Quando comecei a perceber, lapsos da minha vida começaram a me
introduzir em verdades, na minha própria realidade. Realmente, sair da fase
infantil para adulta não é nada fácil e mais difícil ainda, são vários pais que
não são pais, querendo impor comportamentos para filhos de outras pessoas.
Oi,
espero que esteja bem. Sejam bem vindoa(s) ao blog, “O que Escrevo?”. Para quem
não sabe e eu adoro quem finge não saber... Melhor, quem não se interessa, sou
da atmosfera blogger faz alguns anos, mas iniciei uma dedicação mais “séria” e “legal”,
agora. Depois de muito deletar e voltar, mudar de plataformas, provavelmente me
encontrei nessa internet de ninguém. Nada garantido esse looping mudar. Vamos
lá?
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Química,
física, matemática, biologia. Vamos considerar que essas disciplinas são
fundamentais para entrar nos cursos requisitados voltados ao corpo humano, seja
no tratar, seja na busca através de medicamentos para a cura de doenças. Onde
quero chegar?
Se
tu leu, lá em cima eu não vivi gerações antigas para saber como eram as
cobranças, mas vou falar algo sério; talvez a culpa não seja totalmente dessa
geração. Sabemos que não estamos fazendo muitas coisas inteligentes e das boas
que fazemos, não são vistas e valorizadas. A questão que me pego é saber o
nosso grande erro. Vamos partir do pressuposto fato: não nascemos sabendo.
Agora, vamos partir da hipótese: se soubesses tudo sobre o mundo...
A
iniciar pelas disciplinas que são consideradas um terror para crianças, jovens
e adultos, dizer que é difícil não impossibilita e muito menos atrai o “nunca
irei aprender” como um imã. Pensemos que a química, a física, a matemática e a
biologia são campos que investigam o mundo material e animal, e nós, seres
pensantes mais subjetivos quando ainda não adultos, não sabemos disso, não
pensamos sobre isso. Isso o quê? Sobre o mundo. É complicado sair de uma bolha
para entrar em uma casa de portas e janelas. Digo, imagina eu e tu, conhecendo
o mundo pelo víeis dos livros, o que é nosso normal, aparentemente, uma
fantasia, depois, entender que de fato, esse mundo existe e a materialidade que
a química e as demais matérias falam, é real. Mais imagina para um/a
criança/adolescente ter que processar tudo isso e mais... É preciso processar
quem é ele no mundo, a posição nas relações escolares e familiares, a
descoberta do corpo, e de outras sensações que são até explicadas, mas nada comparadas
ao sentir. Digo que se nascêssemos com o conhecimento de mundo, já saberíamos
nossa profissão e tudo seria mais fácil, mas não nascemos sabendo, nascemos
para aprender.
Essa
geração não está tão errada, considero. Os comportamentos precisam virar de
ponta a cabeça para as coisas se instabilizarem. Não acho que essa geração está
terrível, por que o víeis que tenho para pesquisar está longe de eu, agora, e
se, tu se dispõe a querer pesquisar sobre a geração de teus e nossos pais,
sinta-se à-vontade. Vídeos e mais vídeos sobre a inutilidade dos adolescentes e
jovens dessa geração, enquanto os 30,40 anos são os novos 20 para engravidar.
Sinto dizer que cada geração com seu complexo de Édipo. Cada um com seus complexos.
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Lembra
que disse lá em cima que há pais que não tem filhos querendo impor aos pais de
verdade, comportamentos educacionais? Então... Há mais o que dizer sobre isso?
Eu acho que temos que relevar muita coisa, não sermos imparciais totalmente,
mas em fato, não tratarmos essa geração como o futuro da nação. O que realmente
estão sofrendo, é uma pressão absurda para satisfazer e suprir expectativas de
pais que não puderam ser e, que agora, querem impor aos filhos o que eles não
são.
Vamos
ser mais cautelosos ao olhar para essa geração. Como é uma transição, a linha é
muito tênue, sabemos então, que essa linha é bem fácil de quebrar. Então não,
não acho que o defeito está nessa geração, as gerações só acompanham os avanços
tecnológicos e quando os pais tentam afastar do que é considerado risco... Já
sabem não é? Loucura, pais protetores e blá blá blá.
Obrigada
por ler
Beijitos!
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