Quer
conhecer um amigo? Enlouqueça.
Estar
dentro de um sonho e encontrar alguém que conhece o lugar que nunca esteve
antes, tem nome. Acreditar, confiar e seguir.
Olá, espero que esteja bem.
No mundo maravilhoso de Alice, se
perceber, não há definitivamente, qualquer príncipe que a salvará, na adaptação
de Tim Burton, do maravilhoso clássico da literatura infantil de 1865, segundo
o tio Google e o famoso Wikipédia. Depois de fugir de uma festa “vualá”
pessoas da sociedade, é raptada por um coelho bem sapeca. Sim, raptada, já que
o pula-pula do coelho, tinha conhecimento sobre maus tratos e gargalhadas: tudo
o que sai da cartola é um coelho, felizmente a pobre Alice deixa de ser plateia
e, passa a fazer parte do elenco principal. Como nem tudo são flores e flores
são delicadas, consequentemente, tem um preço elevado em festas de casamento, a
menina cai. Oh meu Deus! Ela cai dentro de um buraco de uma árvore. Ao cair, vocês
já sabem o que acontece. Alice definitivamente não sabe onde está e o filme nos
transporta para um sonho infantil, só que contemporâneo. Para falar a verdade,
achei estranho e talvez esse tenha sido o encantamento de ter assistido até o
fim e, tudo bem. Não sou crítica de cinema. Isso é uma introdução para o que me
chamou realmente atenção: Alice Através do Espelho.
Juro
que fiquei triste com a situação do chapeleiro e me espantou Alice não ter
acreditado nele. Aparentemente, o criador de chapéus malucos, nunca erra. E num
mundo de animais falantes e criaturas completamente voltadas a imaginação infantil,
tudo é possível. Alice destruiu um monstro, salvou o reino e não suficiente,
foi chamada a voltar para salvar seu melhor amigo de uma terrível doença: a
sanidade. Você não sabia que discordar de uma criança é destruir a brincadeira
dela? Assim Alice fez com a certeza do Chapeleiro que sobrevive da fantasia e,
prefere mil vezes a ilusão que acreditar na realidade. Bem perceptível que
ficou claro a importância de imaginar às vezes. A Realidade é dura demais e cai
bem uma xícara sem chá e uma conversa de cabeça para baixo. Porém, como nem
tudo são flores, não fui contemplada com leituras originais, somente adaptações.
Quisá eu conheça realmente a verdadeira realidade dos contos de fadas. Fora
toda a colometria e a fantasia, me apaixonei pelo tempo. A personificação do
senhor dos relógios me surpreendeu já que eu mesma, não gostava muito dele, até
entender que o seu trabalho é guardar o presente, o passado e o futuro. Se o
tempo não fosse tão rígido, não saberíamos que, quando estamos no presente, não
vemos tudo. Não conseguimos capturar tudo o que acontece. É como um quebra-cabeças
ou mais importante que isso: não é um jogo, são vidas. Gato, gato. Confundido
Alice com o seu sorriso nada simpático.
Obrigada
por ler
Beijinhos!
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