terça-feira, 13 de agosto de 2019

ALICE ATRAVÉS DO ESPELHO: A AMIZADE VAI ALÉM DA LOUCURA

Quer conhecer um amigo? Enlouqueça.

Estar dentro de um sonho e encontrar alguém que conhece o lugar que nunca esteve antes, tem nome. Acreditar, confiar e seguir. 


Olá, espero que esteja bem.

No mundo maravilhoso de Alice, se perceber, não há definitivamente, qualquer príncipe que a salvará, na adaptação de Tim Burton, do maravilhoso clássico da literatura infantil de 1865, segundo o tio Google e o famoso Wikipédia. Depois de fugir de uma festa “vualá” pessoas da sociedade, é raptada por um coelho bem sapeca. Sim, raptada, já que o pula-pula do coelho, tinha conhecimento sobre maus tratos e gargalhadas: tudo o que sai da cartola é um coelho, felizmente a pobre Alice deixa de ser plateia e, passa a fazer parte do elenco principal. Como nem tudo são flores e flores são delicadas, consequentemente, tem um preço elevado em festas de casamento, a menina cai. Oh meu Deus! Ela cai dentro de um buraco de uma árvore. Ao cair, vocês já sabem o que acontece. Alice definitivamente não sabe onde está e o filme nos transporta para um sonho infantil, só que contemporâneo. Para falar a verdade, achei estranho e talvez esse tenha sido o encantamento de ter assistido até o fim e, tudo bem. Não sou crítica de cinema. Isso é uma introdução para o que me chamou realmente atenção: Alice Através do Espelho.
Juro que fiquei triste com a situação do chapeleiro e me espantou Alice não ter acreditado nele. Aparentemente, o criador de chapéus malucos, nunca erra. E num mundo de animais falantes e criaturas completamente voltadas a imaginação infantil, tudo é possível. Alice destruiu um monstro, salvou o reino e não suficiente, foi chamada a voltar para salvar seu melhor amigo de uma terrível doença: a sanidade. Você não sabia que discordar de uma criança é destruir a brincadeira dela? Assim Alice fez com a certeza do Chapeleiro que sobrevive da fantasia e, prefere mil vezes a ilusão que acreditar na realidade. Bem perceptível que ficou claro a importância de imaginar às vezes. A Realidade é dura demais e cai bem uma xícara sem chá e uma conversa de cabeça para baixo. Porém, como nem tudo são flores, não fui contemplada com leituras originais, somente adaptações. Quisá eu conheça realmente a verdadeira realidade dos contos de fadas. Fora toda a colometria e a fantasia, me apaixonei pelo tempo. A personificação do senhor dos relógios me surpreendeu já que eu mesma, não gostava muito dele, até entender que o seu trabalho é guardar o presente, o passado e o futuro. Se o tempo não fosse tão rígido, não saberíamos que, quando estamos no presente, não vemos tudo. Não conseguimos capturar tudo o que acontece. É como um quebra-cabeças ou mais importante que isso: não é um jogo, são vidas. Gato, gato. Confundido Alice com o seu sorriso nada simpático.


Obrigada por ler
Beijinhos!


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DOCE

 Tu mentes como também oculta pensamentos. Estes deveriam ser meus, e compartilhados a mim que por ti estou, mas não há nada que possa fazer...

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