Meu
caminho sempre foi de muita preocupação. Não sabia que norte queria seguir,
apesar de já saber que queria caminhar. Aprendi tudo sobre organização, aprendi
o suficiente para entender que estava mais confusa do que antes. Então decidi,
por conta própria e exceção do universo e afins, sobre andar nos trilhos sem
ter medo do trem. E sabe, não deixei e nunca deixarei de ser julgada. Não é
fácil, mas é óbvio que antes de dá o grito de vitória, preciso ter total
certeza que é alguma brincadeira, certeza essa que nunca terei. Outra coisa
também é sobre cantar/contar vitória antes de vencer ou antes do tempo. Não é
que nunca concordei com vitórias e derrotas, acredito que estou amadurecendo
mais esse olhar sobre ganhar e perder, sobre “se frustrar faz parte da vida”,
mas isso não significa que é preciso estar sempre se frustrando. É o mesmo que
dizer sobre o erro: “errar é normal” e sair errando sem motivo, ou com motivo
como se fosse algo natural.
É normal até certo limite. Temos a consciência para sabermos o que estamos fazendo de certo e o que estamos fazendo de errado. Eu só quero seguir a vida em paz, fazer tudo de acordo com o manual e, quem sabe, sair um pouco fora da caixa. É Questão de escolha viver dentro ou fora dela, talvez pular um pouco entre ambas. Decidi até mudar de ideia, aprendi até errar, caminhei até tropeçar e cair, sorri até que chorei. Percebi então que não há conclusão para vida, não da maneira que imaginamos, pra melhor ou pra pior, dependendo. O caminho é um trilho de trem, por exemplo, olhando sempre para trás segurando o perigo, olhando para os lados, às vezes para baixo, para cima e sem dúvida para frente. É a linha do trem, a linha do tempo. E vezes há trens que se encontram, logo se desviam e o chão treme, isso me faz cair e ficar assustada. Sigo então, mas por qual lado?
É normal até certo limite. Temos a consciência para sabermos o que estamos fazendo de certo e o que estamos fazendo de errado. Eu só quero seguir a vida em paz, fazer tudo de acordo com o manual e, quem sabe, sair um pouco fora da caixa. É Questão de escolha viver dentro ou fora dela, talvez pular um pouco entre ambas. Decidi até mudar de ideia, aprendi até errar, caminhei até tropeçar e cair, sorri até que chorei. Percebi então que não há conclusão para vida, não da maneira que imaginamos, pra melhor ou pra pior, dependendo. O caminho é um trilho de trem, por exemplo, olhando sempre para trás segurando o perigo, olhando para os lados, às vezes para baixo, para cima e sem dúvida para frente. É a linha do trem, a linha do tempo. E vezes há trens que se encontram, logo se desviam e o chão treme, isso me faz cair e ficar assustada. Sigo então, mas por qual lado?
Ausente
de sabedoria, mas com coragem suficiente e um pouco tímida para relatar que
sim, os trilhos que sigo tem orientações básicas e as classes de tempo, vezes
se encontram. Mas quisera eu não ter que pensar no trem que se aproxima por
frente e por trás. E eu de fazer o que? Sair dele? Entrar na floresta outra
vez?
E
isso já me aconteceu até então encontrar o trilho de novo. Caminho, precisamos
ter um ou não. Não sou um poço de medo, uma colecionadora de obstáculos e muito
menos uma esperta das palavras motivacionais. Até isso? Expressar a ideia, o
não ocorrido, o simplesmente pensar é crime, farsa, enganação?
Mas
enfim, digo que compactuo da ideia de se perder um pouco, por que ninguém se
perde querendo isso. Uma estrada sem trilhos é incerta, não significando que
caminhos com trilhos sejam a salvação. Trilhos e incertezas, estradas e
inseguranças. Não há para onde fugir, há porquê fugir. Isso respeito, desse
medo respeito. Há vários motivos pra parar e não seguir mais, penso então no
desespero de o trilho não ter fim ou ser uma incrível caminhada de várias tipos
de sensações e emoções; uma caminhada que você decide parar por algum tempo ou
para sempre em um lugar seguro, observando simplesmente, as pessoas passando, por
que talvez cada um tenha seu tempo, cada um tenha seu lugar, cada um tenha um limite.
Obrigada por ler
Beijinhos! 💋
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