Estou
morta por dentro, vazia. Para falar a verdade nem a cama me apetece. Já estou
cheia, nutrida de minhas vagas letras, terapeuticamente trabalhando questões
internas e interpessoais sobre como conviver com as pessoas, como tentar
entender e viver no mundo, já que sou dele e nunca neguei. Do fundo do coração,
parece que apesar de todo o dinheiro ou a falta dele a importância da
imaginação em fatos reais, é fundamental para se perceber em um quarto com um
cartão de crédito sem limites. Penso na realização profissional; é o dinheiro
ou vai além disto? Do status? Então, fecho os olhos e, imagino no que realmente
poderia me trazer a paz que preciso.
terça-feira, 30 de julho de 2019
quarta-feira, 24 de julho de 2019
QUISERA EU NÃO TER QUE PENSAR NO TREM QUE SE APROXIMA
Olá, espero que esteja bem.
Meu
caminho sempre foi de muita preocupação. Não sabia que norte queria seguir,
apesar de já saber que queria caminhar. Aprendi tudo sobre organização, aprendi
o suficiente para entender que estava mais confusa do que antes. Então decidi,
por conta própria e exceção do universo e afins, sobre andar nos trilhos sem
ter medo do trem. E sabe, não deixei e nunca deixarei de ser julgada. Não é
fácil, mas é óbvio que antes de dá o grito de vitória, preciso ter total
certeza que é alguma brincadeira, certeza essa que nunca terei. Outra coisa
também é sobre cantar/contar vitória antes de vencer ou antes do tempo. Não é
que nunca concordei com vitórias e derrotas, acredito que estou amadurecendo
mais esse olhar sobre ganhar e perder, sobre “se frustrar faz parte da vida”,
mas isso não significa que é preciso estar sempre se frustrando. É o mesmo que
dizer sobre o erro: “errar é normal” e sair errando sem motivo, ou com motivo
como se fosse algo natural.
terça-feira, 23 de julho de 2019
PARA TODOS OS BOMBÕES
Apaixonada,
pode me chamar com certa intimidade. Ei bombão, digo que tu perdeu e eu me
livrei.
Vamos escapar um pouco do óbvio. Histórias de amor e mulheres apaixonadas. Ridículo, sempre achei estranho no amor destruído um Arriba, abajo, al centro y adentro. Sempre penso nas celulites depois.
Bombão, nunca fiz isso por ti, o máximo foi, até com classe, ter ficado meio zonza com champanhe. Depois de a dor de cabeça no dia seguinte, a não lembrança dos acontecimentos e o rosto da minha mãe de “raiva”, não mais. Não mais essa brincadeira de sofrer por amor e me destruir por inteira, não suficiente, ser vergonha por uma noite. Nunca mais. Bombão, saiba que estou mais feliz que festa, aliviada mais que estômago congestionado e livre feito um pássaro. Eu sei que é um exagero, vamos exagerar mais então?
domingo, 21 de julho de 2019
A HISTÓRIA SÓ ACABA COM FINAL FELIZ
Imagem Ilustrativa |
Depois de pegar o elevador e subir até o
último andar, vi duas taças e algumas roupas espalhadas. Não demorou muito para
entender que os filmes não estavam longe de minha realidade. Um Flash em câmera
lenta, como se toda minha vida se perdesse numa visão de dois corpos, em uma
cama em lençóis macios. A porta meio aberta, meu olho curioso foi o suficiente.
Meu sorriso sumira. Posso imaginar que confortável estaria por não ter
percebido minha chegada. Que decepção. Saí às pressas. Não queria chamar
atenção ou fazer barulho, as lágrimas caiam descontroladamente. Só precisava de
um lugar suficientemente comparado a dor que estava sentido naquele momento. Menos
de um minuto ou mais de cinco minutos, parecia estar a mais de uma hora em
frente ao elevador. Procurei a porta que me levava a escada. A melhor coisa que
poderia fazer ou uma completa loucura. A visão embasada me fazia esquecer do
perigo. Sentei por algum momento:
- Por que fez isso comigo?
Tão simples para uma dor absurda. Logo
chovia. Logo o céu chorava comigo. Entendia o frio, o vazio, o depois, o
sentido de não ser mais nada. Diria que não sabia o que sentia no momento.
Levantei com a velocidade comprometida.
Não conseguia ter qualquer atitude que alimentasse o meu ego, me feriram e não
conseguia fazer o mesmo. Deixei-me ferir, enganar por alguém que na verdade,
não conhecia.
- Oh Deus! Me traga o príncipe de volta.
sábado, 20 de julho de 2019
DEIXE MEU CORAÇÃO SABER QUE É FÁCIL TE AMAR
Você é meu herói, meu tudo, minha galáxia.
Digo que compro livros sobre o abandono de âncoras humanas para me enganar de
não ser capaz de navegar na vida, sem você. Penso que depois de teu abraço, só
uma bolsa que custa a parcela de um belo apartamento com vista para uma das 7
maravilhas do mundo, para me fazer esquecer, do universo que você foi para mim.
Amor és insubstituível, mas de alguma maneira tenha que te esquecer para
preencher o vazio que deixastes na minha existência. Como poderia dizer alguém
que deixei todas as minhas expectativas e vida em total responsabilidade com
outra pessoa?
segunda-feira, 8 de julho de 2019
QUERIDO LEITOR
Há quem diga que podemos ser criativos, mesmo sem qualquer tipo de ideia. Hoje é um dia criativamente lindo para dizer que histórias tem fim e mentes precisam de descanso. Tantas coisas podem quebrar nosso entusiasmo. Às vezes não queremos escrever sobre algo já escrito, talvez queiramos inovar, inventar... Criar. O Processo de deixar o pensamento nos levar não é válido na minha escrita. Defino cansada. Uma vez, esse Post de aviso, mas realmente um Querido Leitor, indisposta no momento, sem criatividade e cansada como sempre. No Fim do dia quem dirá que saberá como será?
Querido Leitor, mês de Julho já entra e como passa rápido... Não o mês de Julho, mas o tempo. Não quero reclamar sobre o que poderia estar fazendo, por que sei que mesmo fazendo algo, outro algo me faltaria. Te salvo de não ler um texto agregador e, me justifico com um mini texto, sem deixar ausente, mês que entra.
Já volto.
Beijinhos!💋
💻
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