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Violência
contra mulheres, especialmente a violência doméstica, envolve questões afetivas
e emocionais importantes. Afinal, em geral, o agressor é companheiro da vítima,
pai de seus filhos, o que dificulta o rompimento da relação afetiva, mesmo em
um contexto de violência. (Panorama de
Violência contra as mulheres no Brasil: Indicadores nacionais e estaduais)
Queria
eu iniciar o texto com uma realidade mais glamorosa e irreal da que vivemos
hoje em dia, queria eu ter melhorado e me dedicado mais ao texto, elaborado mais, mas infelizmente ou felizmente, recorri a questões mais reais que
podem acontecer com todas nós e estão acontecendo.
As taxas de homicídios de mulheres brancas foi
de 3,0 e de pretas e pardas 5,2 no ano de 2015. Isso é o máximo que posso dar
para vocês, por que sei que não para em 2015.
Não
sou ativista, não pretendo ser, mas sou eternamente grata por outras mulheres
terem tido a coragem que não tenho.
Desde
que conheci o feminismo, passei a ver questões de comportamento completamente
diferentes no dia-a-dia. O que eu não via, passei a ver, passei a entender que
homem não pode me proteger quando eu estiver sozinha e que mesmo sozinha, eu
não vou conseguir fazer isso; eu acreditava que o homem era o meu escudo.
Umas
abraçam outras se machucam também.
Ainda
há muito o que fazer, luta para enfrentar e medos a perder. Falo que apesar dos
pesares, a mulher ainda tem medo, a mulher luta, chora com medo.
Quero
estar feliz por o dia internacional da mulher, e estou. Diferente dos outros
anos, um pouco mais preocupada com minha defesa, com a minha importância em
questões relevantes. Não espero um mundo melhor, espero pessoas melhores,
pessoas que não somos. Ainda há medo sim, ainda há o que melhorar.
É muito mais do que flores, do que abrir a porta do carro ou pagar algo. É muito além. Você pode fazer isso, como não fazer nada... O que não sabemos a resposta de um simples: Por que? Porque? Por quê? Porquê?
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