Sou
péssima para mentir porque logo choro; péssima para expressar o que imagino ser
qualquer coisa.
Oi,
espero realmente que esteja bem. Temos uma vida, diria a você, logo uma
justificativa para explicar minha ausência por aqui. Péssima mentirosa eu sou.
Venho
dizer que durante esse tempo de ausência estive presente em outras atividades.
Se é de seu interesse não sei, mas precisava de uma introdução até descobrir o
desenrolar desse texto que de alguma maneira irá surgir, com algum assunto
pouco ou menos relevante. Sem glamour nenhum e não sei se desejaria tal
aptidão. Não sei se tenho preguiça de me socializar com as pessoas ou é de
minha personalidade, saber pelo olhar quem me sonda com bondade ou maldade. Sou
uma pessoa difícil de lidar é louvável as personalidades não baterem. Não
gostar é isso e, fim. Tanto “eu” para muitas coisas acontecendo no mundo... tantas coisas no mundo acontecendo e a
relevância, sou eu? Você deve estar pensando ou não. O Blog é meu, não
significa que as regras são minhas. Entro em dúvida sobre respeitar meus
sentimentos, e deixar o pensamento mais saudável entrar para você ler sem
afetar tanto. Justamente por infinitas informações ruins, um “blábláblá” pode
acalmar ou deixar pra lá por um segundo, o mundo caótico que vivemos. Juro que
se pudesse, contaria toda minha vida, todos os meus passos e faria meus passos
fazerem sentido e ser exemplo para alguém, mas não quero influenciar no que o
outro não viveu e principalmente, não me forçar a viver o que não quero. Quem
me conhece, intimamente e são poucos, sabem que se minto, não o faço, omito.
Mundo
caótico, informações em excessos, costas pesadas.... Talvez seja algo para se
pensar e refletir como isso nos afeta, como é complicado sentar e ouvir apenas notícias
ruins. Parece chuva, águas de informações pesadas sobre pessoas que não
conhecemos, mas que sentimos muito ou não. Me sinto cansada, parei um pouco de
abrir notícias fortes e refleti sobre o impacto que essas informações estavam
trazendo para minha vida. A nossa mente precisa de paz, às vezes. Silenciar a
dor e a preocupação é fazer nosso corpo deitar em lençóis e numa cama bem confortável,
nossa mente precisa disso. Não precisamos estar o tempo todo atualizados,
sabendo das coisas, é preciso não saber às vezes e nos permitir descansar de informações.
Pode não acreditar, mas esquecemos se não nos lembrarem de algo, se nos
forçamos a “será mesmo que não é melhor
dar um tempo para minha cabeça?”
É
inquestionável, é quase impossível ficarmos desconectados. Não preciso viajar e
listar o mundo. Não quero conhecer o mundo como objetivo principal da vida; não
quero fazer o óbvio e o óbvio é o impossível. O impossível todo mundo faz. Só quero deitar e descansar minha mente,
sorrir de verdade até a barriga doer, rir, sorrir sem forçar o sentimento de “como isso foi bom de ouvir”. É uma
sensação boa, mas hoje em dia é luxo, tirarmos um tempo para nós.
Definitivamente não há espaço para descansarmos os pés; não há tempo para
sentirmos nossa própria respiração. É assustador pensar que esse tipo de
comportamento ou pensamento é tido como “fora
da caixa”.
Não
há tempo, não temos tempo, e isso é injusto.
Obrigada
por ler
Beijinhos!