segunda-feira, 29 de outubro de 2018

BRINCAMOS DE AMOR...



Se hoje nos reencontrássemos, teria vários pedidos. Qual medo? Que medo? A vida é só uma. Tenho dito que meus pedidos não seriam os mais equivocados e não exigiria de sua carteira, suor em excesso, ela trabalharia o suficiente para nos alegrar, e confortavelmente preenchida sem tanto sofrer. Com amigos homens, nós mulheres jogamos sujo, os homens jogam pesado, há uma diferença muito grande. Enquanto vocês partem nossos corações, se iludem ao cair no conto da mais difícil. Quer uma dica? A mais bonita e a mais difícil, vai fazer sofrer. Quer outra dica? Você vai insistir, você tem que provar sua masculinidade, não é verdade? Caçador em selva, não é nada se tem armas e não acerta o animal. Quando as meninas brincam de boneca, brincavam antigamente e fantasiavam vocês, vocês meio que não existiam. Passaram a destruir nossas vidas quando colocaram na cabeça que: queríamos. Nós até podemos querer, mas temos medo e o medo nos leva a fazer certo charme, quando não os pais se envolvem e se transforma na peça romântica e dramática.
Pensei em um amigo, este que está distante e não temos mais qualquer tipo de contato. Fizemos de nossos votos Lei sem qualquer furo ou desrespeito – vamos tentar, qualquer coisa seremos amigos para sempre. Éramos tão iguais que hoje não faríamos muito sentido juntos, por que meu reflexo em um homem, traria problemas no divã. Meus caros, o amigo para sempre não foi para frente, por que a paixão subiu de nível e a carteira, sofreu muito durante os voos em períodos difíceis. Estava cada vez mais difícil ficar longe e, escolher o que era prioridade em nossas vidas. Duas cabeças tão mecânicas que iriam sofrer, mas não voltariam atrás por qualquer decisão e acreditem, nada de amor, tudo razão. Vou dizer que demos tão certo, que não estamos juntos hoje, me baseio nos amores mais lindos, que por algum motivo na tragédia, teve algo belo. Me basear é uma referência, nada literalmente fundamentado

Diante deste fato, de mágoa e idades a baixo do permitido, crescemos. Ele já tinha o suficiente para ir e vir e aproveitar as belas ruas de cabo frio.
Eu não sinto falta, e o não sentir é ter um afastamento emocional tão absurdo que não desejo nada. É uma fumaça do passado. Às vezes sou dura, mas digo isso porque sendo ele quem conheço, pensa igual ou pior, mas pra compor essa história, e fazer pular a imaginação de quem ler, decidi quebrar as regras que tenho comigo mesma para contar o seguinte...
Hoje, se nos reencontrássemos, eu terminaria a brincadeira, alugaria uma casa com móveis, faria um casamento sem convidados e finalizaríamos o que nunca foi concluído. Diria para você o que disse quando acreditava gostar de mim: “nossa amizade vai acabar”.  E acaba, não dura e nem pendura. Amores assim, como o meu, são tão dolorosos que não merecem histórias reais e biografias, precisam ser esquecidas e, se não, perdoadas e liberadas para serem consumidas pelas células destruidoras de histórias antigas. Paixão quebra todas as regras cristãs, o amor talvez não, por que há mais luta e razão equilibrada, não aquela de quem é melhor ou pior. E eu faria isso: alugaria, me vestiria de noiva, colocaria o anel só pra confirmar o que você sempre disse sobre minha maturidade: não estamos brincando de amor. No fundo, estávamos e você não percebeu. Os amores crescem, as pessoas se distanciam e, por favor não toquem no assunto. Fumaça quando junta, ou afoga ou cega todo mundo. E no fim foi divertido, tirando que você até provou sua masculinidade, mas meninas difíceis, fazem meninos sofrerem.

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DOCE

 Tu mentes como também oculta pensamentos. Estes deveriam ser meus, e compartilhados a mim que por ti estou, mas não há nada que possa fazer...

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