sábado, 18 de agosto de 2018

SÓ PODIA SER MULHER MESMO

Oi, espero que esteja bem...




Fácil ser mulher, se não fossem os problemas que nos acompanha desde que nascemos. A gente não sabe o que vai acontecer, mas está na veia, os riscos, as decepções e tudo o que vamos enfrentar. Nada diferente do que todo mundo no planeta todo enfrenta, só que bem mais especifico. Vivemos em mundo diferentes apesar de sermos mulheres, umas com força suficiente para encarar a situação e levar outras mulheres ao mesmo caminho, dessas umas, porcentagem não tenho para dizer que toda a fala super poderosa, já passou por caminhos tortuosos. É que não tem como falar de sofrimento sem ter passado por ele; não tem como falar de alegria, sem tê-la sentido; não tem como falar de amor, sem ter sofrido uma decepção amorosa. Uma pausa para “Que tipo de documento comprobatório tens, para mostrar teus reais conhecimentos, acerca do que fala ou pensa”?
Nada melhor que a vida e acontecimentos para mostrar que não precisa de documento comprovando os horários de sofrimento, alegria, e decepção. É porque nada é tão garantido além disso. Disso, de pessoas passando por frustrações e enlouquecendo com julgamentos ou outras, pegando essas frustrações e transformando em histórias, mesmo que erradas para alguns e, sem qualquer acréscimo para outros. É isso que ninguém entende. Diário não precisa e não quer ser entendido, muito menos analisado por cientista para análise de correção com validade 'divulgável' para população. Diário é um caderno feito  para mulheres – no limite que conheço, não sei se para homens – criado para escrita aberta. Não é à toa que os que tive, a maioria tinha cadeados, algo talvez relacionado ao silêncio que a mulher queria gritar nas palavras. Estranho mesmo, ouvir mulheres falando, pensando ou até mesmo tendo posições diante de certas situações até mesmo políticas.
Quando o homem mente, fala e promete alguma reforma, todos acreditam, mas quando uma mulher fala, é burra e “só podia ser mulher mesmo.” Não é que temos que nos acostumar com isso, é que é difícil meio que acreditar que aquela dos anos 50, não é mais a fazedora de bolo. Não sou a maior feminista do mundo, calma lá. Não dá para perceber quando a mulher tem o mesmo pensamento masculino e é julgada, mas o homem não. Isso se dá em termos políticos e da vida mesmo.  Só queremos a liberdade de fazermos um bolo sem ouvirmos um “serviçal do homem”, ou “extremista demais, feminista.” Ok.

Pauta não é essa. É chato, cansativo, bater na mesma tecla. É difícil ter que processar tudo isso e, de fato, pensar que por algum motivo faz e tem certo sentido.
Sei que todos tem problemas, mas é o preço que se paga por ter certas opiniões que até próprios homens tem?
Blá-blá-blá. Quer um conselho?
Faça bolo ao seu marido, se assim manda seu coração e, se assim sente-se bem.
Não faça bolo para homem nenhum, se assim manda seu coração e, se assim sente-se e luta por uma causa.
Seja mulher, parto normal ou Cesário. Há dor nos dois e isso não nos torna mais ou menos mulher.
Faça o que bem entender, se há regras escolha a sua, a qual se encaixa. Se é regra, não é errado. Só não inunde o barco do outro. 


Obrigada por ler
Beijinhos....

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DOCE

 Tu mentes como também oculta pensamentos. Estes deveriam ser meus, e compartilhados a mim que por ti estou, mas não há nada que possa fazer...

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