"Ei, mas o que você está fazendo?
Sério mesmo que está culpando o outro pela sua raiva? Por favor, controle-se!”
Antes de olhar para o amigo ao
lado, por favor, com gentileza olhe para si mesmo, se for pensar em julga-lo.
Não importa se esse amigo ao lado está pisando no seu pé, olhando sem parar,
com o humor alterado e trazendo você como ouvidos do dia, não importa. A culpa
sempre será sua... Controle suas emoções!
Realmente estou cansada de ouvir
isso. Não é possível que tudo que acontece, é culpa nossa. O trânsito não
funciona, a máquina de refrigerantes quebrou, a fila do brigadeiro e café
pararam... Socorro meu Deus! Já temos todos os problemas, já sabemos quais são
eles, só estamos cansados de sermos responsabilizados por problemas que não
podemos voltar atrás ou resolver, por que nem sabemos quais foram. Loucura
pensar isso... Se o trânsito está lento, que façam mais rodovias, metrôs e blá–blá-blá... A máquina não funciona? A mais próxima fica em outro país. A fila
não anda? Todos os lugares tem fila, é pico de horário.
Controlar as emoções é quase a
mesma coisa que engolir as lágrimas e não ter direito nenhum de chorar, por que
é feio, uma atitude infantil e que não pode ser presenciada por uma criança. Eu
não sei mais o que pensar realmente.
A garantia que temos de sermos
felizes é seguirmos as regras e fazermos tudo o que nos foi dito desde criança.
É felicidade na certa! Agora, é responsabilidade sua se muitas coisas falharem
e a frustração estiver consumindo o seu coração e sua mente. Ok! Todo mundo já
sabe que para vencer na vida é preciso lutar, batalhar e não desistir, mas há
casos que perdemos mesmo quando damos o nosso melhor, quando nos dedicamos anos
de nossas vidas e não somos reconhecidos. É normal... O universo é particular,
invista no seu, invista no céu. Esperar todos lhe reconhecerem, é pedir um tipo
de satisfação que você não sabe se é a que espera mesmo. Quando tocam em algo
que está acostumado a não mudar de posição ou lugar e, alguém altamente feliz,
diz para você que o lugar correto é “aquele”, vai ser melhor ou pior? Você vai
gostar? Vamos refletir sobre o sucesso, as consequências da fama, as sequelas
da inteligência, e o poder de doar-se para o outro, se doar para o sonho e
vende-lo sem saber que nunca mais o terá. Quando você vende um sonho seu, perde
ou ganha... Na minha concepção, tudo que muda, faz parte do processo de
transformação da pessoa que você sempre imaginou e quis ser. Etapas, fases...
Ao chegar lá. Chegar onde? Com sensação
de quê? Quando chegar lá, já pensou se vai estar sozinho ou não? Se vai
preferir a solidão? Quando chegar lá, o que eu tenho que fazer já que cheguei? Estou
aqui e, agora, o que faço?
Os números naturais todo mundo
conhece, vai do zero, até.... o infinito. Você imagina o infinito de qual
forma? Em linha? Em círculos? Números que dançam no ar? Ou números que se
encontram? Na teoria diz que não há término para os números, mas se existe o início
do zero, por que não existe o final dele? O encontro.
Meio a essas reflexões bobas,
quem é o verdadeiro culpado? É menos doloroso e mais maduro culpar a si mesmo,
isso evita confusões terríveis ou não? Ou é mais honesto e verdadeiro saber que
o outro também é responsável pelo seu fracasso ou sucesso, independente do que
dizem?
Eu não sei...
Obrigada por ler
Beijinhos!