Ah, vai, são né.
Imagina que louco seria, esses dois andando pelas ruas, fantasiado de morcego e... o outro com uma capa.
Que foi agora? Quer dizer que só porque danço nas festas, não posso rezar na missa?
Que foi agora? Só porque nunca dancei, não posso passar a dançar? Por isso sou sonso?
Ah, vai, é né...
Agora depende de como você vai julgar e analisar isto.
Ei, espero que esteja bem.
Antonio: "Não sabia que você era assim...Não te conheci assim".
Maria: "Vai ver, você nunca me permitiu ser isso de ser eu, para você. Vai ver, você não me conhece. Quer me conhecer?"
"A Puritana se rebelou! Sabia que um dia a máscara dessazinha caia".
Imagem Ilustrativa |
Ai
Meu Deus! Como é difícil diferenciar pessoas sonsas de mau-caratismo. Me sinto
tão pequena a falar sobre isso, por que um assunto desse porte poderia ser
pauta científica. É doença, comportamento, é normal?
Ou
será uma generalização de tudo? Falsidade, mentira, fingido, disfarce. Não
pesquisei a fundo sobre isso, e não sei realmente se há pesquisa sobre. Sempre
achei que cada lugar pedisse de nós um comportamento. Não tem como ser a mesma
pessoa sempre e, em tudo. Entenda, não falo dos princípios, da moral, da ética
no sentido de justiça e sim do modo mais simples, aquela parte social do
dia-a-dia que rende fofocas nas calçadas e línguas afiadas para falar.
Vou
ser bem sincera, posso matutar a questão sobre o ‘Por que de as pessoas falarem
mal” mas, sendo bem honesta, eu não me importo. Juro, não me importo. Parece
coisa de criança quando apanha da mãe e diz que não doeu, mas não é.
Simplesmente não é agregador, pode ser um tipo de entretenimento, que
entretenimento não é mesmo? Está bom, e qual o problema de estar conversando
com alguém e descobrir que esse alguém, falou e distorceu toda a conversa para
outra pessoa? Justiça, consciência limpa, tranquilidade... Isso é o que
importa. Importa o que foi dito realmente e o que você é de verdade.
Pode
chorar?
Pode
ficar com raiva?
Pode
gritar?
Pode
odiar?
Totalmente
e absolutamente, mas de pessoas assim só queira distância. Não de pessoas
sonsas e sim de pessoas com mau-caratismo. Ou
você quem sabe. É, pensando bem são coisas completamente diferentes. Fosse
assim então, quando tirássemos nossas máscaras de "bons-humanos"... Jesus!
A
questão é que somos assim. Temos um papel para cada parte da sociedade. E se nós
nos descobrirmos e formos realizados em nossas profissões, assim seja, “o
eterno professor”, “o seu Maurício, protetor do prédio onde morava quando
criança”, “o senhor policial Almeida”.
Mas
realmente não dá para ter um único comportamento em todos os lugares que vamos.
São tantas influências ao nosso redor que é impossível (ou possível), não sei, depende de cada um. É que sei lá, é tão
superficial isso de existir um “mascaramento” e “desmascaramento” como se fosse
algo absurdamente terrível. Nós somos para o outro o que ele nos permite. Existe
também o fato de constrangermos de alguma forma, alguém que trabalhe conosco,
que esteja de alguma forma, atraindo olhares. Tudo pede um comportamento
nosso...
Não
dá pra parar uma aula, desrespeitar o professor enquanto ele está explicando,
por que alguém está contando uma piada; não tem o porquê ser anormal, uma
pessoa calada e quieta, dançar a noite, se divertir quando alguém convicto,
achou que este, era tímido. É tudo tão no seu quadrado.
Entenda
que as pessoas são para outras o que elas permitem, e inconsciente acredito que
elas sabem para quem podem ser, definitivamente, a pessoa. E quando digo isso,
é ser, sem se sentir desconfortável, sabendo que o outro vai aceitar.
Então,
pegue as críticas certas e traga para você, as críticas erradas, jogue-as fora.
É
eu disse, mas isso não significa ausência de acreditar nas pessoas e ter ciclo
social. Pode confessar que dá preguiça sim. Se você gosta, é por que já está há
muitos anos lidando com isso, mas dá preguiça de mostrar, de marcar com os
amigos e ter que ir, de não perder o “rolê”. Falam do namoro que dá trabalho,
que blá-blá-blá.... Amizade também viu? Requer muito de nós. Requer muitos disfarces de alegria e “a festa está incrível, mesmo não sendo real”
... Os disfarces de “estou com uma
ressaca absurda, mas não vou parar jamais!”
Pois
a pauta era sobre pessoas sonsas. Será que mudei o foco? Ou de alguma forma,
saindo do raciocínio, cheguei nele?
Obrigada
por ler
Beijinhos!
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