É,
não é fácil.
Conhecemos uma pessoa e ela pareceu tão calma e calada. Por algum
motivo ela tirou a máscara, se rebelou.
Também
não é assim. Vamos por partes.
É
fácil destruir uma pessoa com argumentos, basta ter sua linha de pensamento, em
tese, nos filósofos antigos e na situação cotidiana da atualidade que eles, os
argumentos, aparecem.
Quero
por início dizer que destruir uma pessoa, além de tirar a sua vida em carne,
significa se condenar ao tipo de pecado e fé que você acredita, até mesmo se a
fé e pecado são mitológicos demais.
Quero
por início dizer que falar em religião em texto me cansa e prefiro debater
nervosa, com medo, e arriscando meus argumentos a pensar cada palavra
corretamente que irei digitar.
O
início não tem a ver com o conteúdo do texto. Teoria. E não é teoria científica, é a do amor. Se existe, não fui atrás, pesquisar e ler, mas sei que
existem aparelhos que detectam nossas emoções e qual parte fica mais evidente.
Assim, identificam supostamente ou em fatos nossos sentimentos e emoções.
Você
quer destruir uma pessoa? Pense em toda a sua mágoa, tudo o que você escutou de
ruim, todas as influências negativas que você viu, vê, e verá. Até mesmo o que
você não viu. Tudo o que você ouviu como algo sendo comprobatório de “destruição
total da vida de uma pessoa”. Você pensa: “Essas
palavras vão destruir a vida dela ou dele, para o resto da vida e eu? Estarei
limpa ou limpo de qualquer rancor.” Em outras palavras me refiro a palavras
sujas, aquela que desde a infância sua mãe te proíbe de ouvir, você se proíbe
de ouvir, às vezes sem querer, fala e com segundas intenções. Você não vai conseguir.
Irá
deixar duas marcas: o seu arrependimento mascarado sendo uma pessoa frustrada e
a mágoa eterna em quem você mirou os ataques de palavras sujas. A palavra tem o
poder muito forte, e as amizades também. Atualmente nos vemos completamente
sozinhos para falarmos sobre nossos conteúdos mais íntimos para alguém, porque
a confiança desapareceu do universo de uma forma perceptível. É notável. Os
sorrisos parecem de mentira, os abraços e parece tudo ser superficial. Não
quero dizer que o mundo e as pessoas nunca foram assim, sempre foi assim, a
questão é que não temos mais controle. Vez ou outra algum especialista te
apresenta “o pacote de controle das emoções” e eu acredito que você saiba até
mesmo as vírgulas do livro, mas em um momento de terremoto emocional, o pacote
será teoria ou comprobatória?
Lá
em cima, atualmente, destruir uma pessoa com palavras sujas tem nome. É caso de
justiça e toca no íntimo, individual. Talvez seja o famoso danos morais.
A
teoria do amor, controle das emoções ou os fatos... não sei. Nós aprendemos a
aprender sobre nos conhecer. Que temos emoções, que agimos, que nosso coração
bate quando estamos em um momento de pico emocional seja ele qual for.
Sou
humana e, quando digo isso, já deve imaginar a sequência, certo? “Eu erro,
tenho meus defeitos, sou imperfeita.” Nós somos capazes de criar personagens –
comportamentos - para nos adaptar aos
ambientes e pessoas... mas retirando o que disse, outras pessoas não. Outras
batem o malhete e é isso.
Quem
fala de amor tem seus terremotos emocionais, crises existenciais, crises. Isso
é fato um tanto positivo até mesmo para se olhar no espelho e ver uma pessoa e
não um espelho. Por que na maioria das vezes, enxergamos um espelho e não uma
pessoa. Isso mesmo, nos ausentamos de nós, esquecemos quem somos, que
existimos, que estamos aqui. Que somos amados e que podemos amar. Ninguém proíbe
isso. Mas o tempo é de vilão, entende? “Mais
maçãs envenenadas e roca de fiar por favor?”
É
nesse terremoto de emoções que a vida proporciona situações. Não podemos
simplesmente pegar um caderno e fazer a vida funcionar como queremos. Parece
né? Muitas informações e notícias de pessoas bem sucedidas segurando o planeta
na palma da mão... E parece tão leve.
Quem
fala de amor tem seus terremotos emocionais, suas crises, momentos. Situações
que colocam na mesa, de fato, como as emoções estão.
Por
fim, é fácil destruir uma pessoa quando há segundas intenções. Você acabará sua
dor, colocando em uma pessoa que não tem a mínima ideia do motivo de estar
sofrendo. E há casos. Também não é assim. Cada um sabe a semente que planta e a
raiz que rega... ou deixa de regar.
Todos
temos terremotos emocionais, mas infelizmente não podemos fazer muita coisa por
todo mundo quando tudo parece que vai cair sobre nossa cabeça. E às vezes é
preciso sair sozinho.
Vamos
combinar então de não sair falando para todo mundo que “tudo fui eu”?
Quando
tudo parecer “eu faço sozinho, tudo sou eu”, presta atenção em quem está te
ajudando com o concerto do carro, ou até mesmo te ajudando a preencher um
vazio, simplesmente conversando, te ouvindo e acolhendo. Até mesmo fazendo uma
ligação.
Vamos
combinar de prestar atenção antes de dizer “eu faço tudo”, “tudo sou eu?”
Obrigada
por ler
Abraço!
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