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Existem
sim, outras coisas que nos deixam mais felizes que o conhecimento e a
sabedoria. O poder do conhecimento que nos é oferecido nos da possibilidade de
conhecer o mundo sem sair de casa. Sim, me refiro aos livros.
O
livro tem essa capacidade de nos colocar em lugares que nunca fomos e falarmos
dele como se conhecêssemos a décadas. O conhecimento não é uma arma, e sim uma
ferramenta importante de localização, espaço-tempo que nos mostra como foi o mundo,
como é, como pode ser e como deveria ser. Como vai ser.
Apesar
do meu pensamento ser esse, de o conhecimento não ser uma arma, para muitas
pessoas ela é bem mais forte que qualquer outro tipo de arma, afinal é através dela
que muitos projetos podem e são concretizados. Salvam vidas ou tiram elas.
Não
podemos negar que nos sentimos inferiores quando não sabemos de alguma coisa
atual ou até mesmo antigo. E também não podemos negar que para alguns, isso faz
pouca diferença.
Nunca
fui uma boa aluna. Tinha tremenda apatia por apresentações em público e
qualquer tipo de situação que colocasse minha voz a expressar. Era presa em um
casulo, esse que me tirou alguns anos de muitos estereótipos e medos
irracionais.
Universidade. Sonho de muitas pessoas. Existem aqueles que reclamam por não terem feito ou concluído e aquelas que lutam para não pertencer a uma.
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Ficava eu, tentando entender porque faculdade
não era escola. Não existe fardamento. Isso... Não é exigido fardamento, mas de
nós é exigido uma série de coisas. Tem professores que dizem que “um dia você
vai me agradecer por estar sendo um carrasco”, mas não. É só uma forma de dizer
que é preciso ser duro para conseguir passar e ser bom. A faculdade é igual a
escola, diferente em muitos aspectos. Ela te prepara para vida, até você sair
dela e perceber que a vida é mais poderosa e exigente que qualquer extra
curricular. Alguns entram com a cabeça de focalizar nos estudos e esquecer as
amizades, outros, conseguem amigos ou colegas. Rara as exceções já que é um
campo minado de pessoas ansiosas, imprimindo trabalhos de última hora. Não é
fácil. Sei que as experiências podem e são diferentes para qualquer pessoa, mas
não é fácil. Parece que os professores não querem tornar essa experiência em
algo didático.
Talvez
o IBGE me ajude com o raciocínio ou te faça confundir as ideias.
Dados
de 2009, segundo o IBGE o Brasil vem apresentando um novo padrão demográfico que
se caracteriza pela redução da taxa de crescimento populacional e por
transformações profundas na composição de sua estrutura etária, com um
significativo aumento do contingente de idosos. Estas modificações, por seu
turno, têm imprimido importantes mudanças também no perfil epidemiológico da
população, com alterações relevantes nos indicadores de morbimortalidade, e
constituem, juntamente com outros temas selecionados sobre saúde e demografia,
os objetos de estudo da presente publicação.
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O
foco da pesquisa não é esse, não relaciona a faculdade e sim ao desenvolvimento
populacional de idosos no país e como esse número pode aumentar. Estamos em
2017/2018 e há preferenciais para idosos. Quis
usa-la para facilitar, mas em seu contexto, ela é completamente diferente.
Ainda
somos crianças. Pelo menos com essa pesquisa o que entendemos é que estamos em
volta de uma população de pessoas com conceitos bem diferentes dos nossos. Há
uma repulsa por professores muito jovens darem aulas e, um olhar um tanto
quanto desconfiado de um aluno estar na faculdade com aparência de uma criança.
“Esse não está preparado.”
É,
não é fácil. Choque de gerações. Gerações frente a frente.
O
que podemos fazer para que possamos respeitar e sermos respeitados em nossos
limites?
Por
mais que a tecnologia esteja avançada ou avançando, aqueles que cresceram com
leitura de papel, se consideram vitoriosos por não estarem nessa geração e eu
digo: como somos vitoriosos. O medo que sentimos hoje por tudo que acontece, talvez
seja o mesmo medo daquele que estudava de lamparina.
A
pressão é bem maior. As pessoas pensam diferente já que parece que temos tudo
nas mãos hoje em dia. Temos mesmo ou é só
ilusão? Como uma panela de pressão prestes a estourar. Não é fácil, porque
querem algo inovador em um mundo que mostra inovação e, tem novas ideias, todos
os dias.
Mas
o que eu quero dizer com tudo isso é que não é fácil entender os computadores e
os novos jovens e não é fácil, entender o professor com mais idade nesse mundo
de “pirralhos nos ombros dos pais”.
Transformação.
Não se considere um aluno gênio. Não se considere gênio. O mundo é cheio de
bibliotecas com vários tipos de línguas, quem sabe no futuro o ser humano possa
ser capaz de consumir (não sei). Por
enquanto ficamos felizes em aprender o que nos é dado, mas não o suficiente
para nos considerarmos inteligentes. Aprendemos o que já existe. É o básico. O
básico de estar em um mundo mais consciente do próprio poder de construir e
inovar. De saber que outra pessoa fez algo grandioso, mas a todo tempo querem
de nós que transcende o limite.
Mais
uma vez: a pressão é forte. E a pressão que nos colocam é maior ainda.
Não
se considere um aluno gênio. Você está aprendendo o que já existe. Isso não é
nada grande, perto do que podemos descobrir de mais simples. A vida é uma
competição, mas não seja aquele que coloca o pé para o outro cair, você sabe
que alguém colocará o pé para você cair também. O tempo está aí, não adianta
lutar contra ele. Ele é mais forte que qualquer desejo que tenhamos. A vida é
cheia de imprevistos. Não se apegue ao que parece ser. A percepção muda. Os
livros atualizam. Quer saber a verdade?
Obrigada
por ler
Beijinhos!
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