domingo, 3 de dezembro de 2017

QUER SABER A VERDADE? NÃO SABEMOS DE NADA...

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Oi, espero que esteja bem... Correndo atrás do que deseja.




Existem sim, outras coisas que nos deixam mais felizes que o conhecimento e a sabedoria. O poder do conhecimento que nos é oferecido nos da possibilidade de conhecer o mundo sem sair de casa. Sim, me refiro aos livros.  
O livro tem essa capacidade de nos colocar em lugares que nunca fomos e falarmos dele como se conhecêssemos a décadas. O conhecimento não é uma arma, e sim uma ferramenta importante de localização, espaço-tempo que nos mostra como foi o mundo, como é, como pode ser e como deveria ser. Como vai ser.
Apesar do meu pensamento ser esse, de o conhecimento não ser uma arma, para muitas pessoas ela é bem mais forte que qualquer outro tipo de arma, afinal é através dela que muitos projetos podem e são concretizados. Salvam vidas ou tiram elas.
Não podemos negar que nos sentimos inferiores quando não sabemos de alguma coisa atual ou até mesmo antigo. E também não podemos negar que para alguns, isso faz pouca diferença.
Nunca fui uma boa aluna. Tinha tremenda apatia por apresentações em público e qualquer tipo de situação que colocasse minha voz a expressar. Era presa em um casulo, esse que me tirou alguns anos de muitos estereótipos e medos irracionais.

Universidade. Sonho de muitas pessoas. Existem aqueles que reclamam por não terem feito ou concluído e aquelas que lutam para não pertencer a uma.
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 Ficava eu, tentando entender porque faculdade não era escola. Não existe fardamento. Isso... Não é exigido fardamento, mas de nós é exigido uma série de coisas. Tem professores que dizem que “um dia você vai me agradecer por estar sendo um carrasco”, mas não. É só uma forma de dizer que é preciso ser duro para conseguir passar e ser bom. A faculdade é igual a escola, diferente em muitos aspectos. Ela te prepara para vida, até você sair dela e perceber que a vida é mais poderosa e exigente que qualquer extra curricular. Alguns entram com a cabeça de focalizar nos estudos e esquecer as amizades, outros, conseguem amigos ou colegas. Rara as exceções já que é um campo minado de pessoas ansiosas, imprimindo trabalhos de última hora. Não é fácil. Sei que as experiências podem e são diferentes para qualquer pessoa, mas não é fácil. Parece que os professores não querem tornar essa experiência em algo didático.
Talvez o IBGE me ajude com o raciocínio ou te faça confundir as ideias.
Dados de 2009, segundo o IBGE o Brasil vem apresentando um novo padrão demográfico que se caracteriza pela redução da taxa de crescimento populacional e por transformações profundas na composição de sua estrutura etária, com um significativo aumento do contingente de idosos. Estas modificações, por seu turno, têm imprimido importantes mudanças também no perfil epidemiológico da população, com alterações relevantes nos indicadores de morbimortalidade, e constituem, juntamente com outros temas selecionados sobre saúde e demografia, os objetos de estudo da presente publicação.
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O foco da pesquisa não é esse, não relaciona a faculdade e sim ao desenvolvimento populacional de idosos no país e como esse número pode aumentar. Estamos em 2017/2018 e há preferenciais para idosos. Quis usa-la para facilitar, mas em seu contexto, ela é completamente diferente.
Ainda somos crianças. Pelo menos com essa pesquisa o que entendemos é que estamos em volta de uma população de pessoas com conceitos bem diferentes dos nossos. Há uma repulsa por professores muito jovens darem aulas e, um olhar um tanto quanto desconfiado de um aluno estar na faculdade com aparência de uma criança. “Esse não está preparado.”  
É, não é fácil. Choque de gerações. Gerações frente a frente.
O que podemos fazer para que possamos respeitar e sermos respeitados em nossos limites?
Por mais que a tecnologia esteja avançada ou avançando, aqueles que cresceram com leitura de papel, se consideram vitoriosos por não estarem nessa geração e eu digo: como somos vitoriosos. O medo que sentimos hoje por tudo que acontece, talvez seja o mesmo medo daquele que estudava de lamparina.
A pressão é bem maior. As pessoas pensam diferente já que parece que temos tudo nas mãos hoje em dia. Temos mesmo ou é só ilusão? Como uma panela de pressão prestes a estourar. Não é fácil, porque querem algo inovador em um mundo que mostra inovação e, tem novas ideias, todos os dias.
Mas o que eu quero dizer com tudo isso é que não é fácil entender os computadores e os novos jovens e não é fácil, entender o professor com mais idade nesse mundo de “pirralhos nos ombros dos pais”.
Transformação. Não se considere um aluno gênio. Não se considere gênio. O mundo é cheio de bibliotecas com vários tipos de línguas, quem sabe no futuro o ser humano possa ser capaz de consumir (não sei). Por enquanto ficamos felizes em aprender o que nos é dado, mas não o suficiente para nos considerarmos inteligentes. Aprendemos o que já existe. É o básico. O básico de estar em um mundo mais consciente do próprio poder de construir e inovar. De saber que outra pessoa fez algo grandioso, mas a todo tempo querem de nós que transcende o limite.
Mais uma vez: a pressão é forte. E a pressão que nos colocam é maior ainda.
Não se considere um aluno gênio. Você está aprendendo o que já existe. Isso não é nada grande, perto do que podemos descobrir de mais simples. A vida é uma competição, mas não seja aquele que coloca o pé para o outro cair, você sabe que alguém colocará o pé para você cair também. O tempo está aí, não adianta lutar contra ele. Ele é mais forte que qualquer desejo que tenhamos. A vida é cheia de imprevistos. Não se apegue ao que parece ser. A percepção muda. Os livros atualizam. Quer saber a verdade?
Não sabemos de nada.
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Obrigada por ler
Beijinhos!

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DOCE

 Tu mentes como também oculta pensamentos. Estes deveriam ser meus, e compartilhados a mim que por ti estou, mas não há nada que possa fazer...

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