Imagem Ilustrativa |
Não
sabia que Darwin estudou sobre emoções, muito menos Damásio e Sócrates. Se está
querendo saber, sim, não sei bem quem são esses três. Seria muita ousadia
minha, passar por cima dos estudos de alguém bem mais avançado que eu. Deixa eu
explicar, é que vi um trecho de um livro sobre emoções que citavam eles... Não
posso aprofundar o estudo deles em citações neste texto, porque não tenho
autoridade intelectual nenhuma para falar, mas vou confessar que é bom ter
algum tipo de embasamento, mesmo que em senso comum para falar sobre o que mais
tem alterado a vida do ser humano: as emoções.
Bruno
mora em São Paulo. Não posso imaginar que correria é sua vida. Ao sair da
faculdade, depois de um dia cansativo de trabalho, as 11:00 p.m., decide passar
no Super Mercado e comprar algo para comer. Ele havia dado um lance para seu
carro sair e foi contemplado, estava esperando o momento, depois de dois anos
na luta. Bruno, precisa chegar em casa para dormir, mas também precisa pegar um ônibus e encarar um pouco de chuva. Até lá, poucas horas de descanso. Neste
tempo de “quem anda a pé vai a Roma”, as emoções de Bruno já estão mais de que
alteradas, e ele não percebe quando grita com um motorista ou até mesmo quando
esbarra sem pedir desculpas em quem estiver passando.
Bruno
pode ser qualquer pessoa. Não sou uma das melhores para falar, mas atrevida que
sou, vou encarar esse desafio de, “quer dizer então que você fala o que nunca
fez?”. Pois é! Não se pode ter tudo.
Há Boatos que C.S Lewis não sabia
fazer ligações.
Emoções...
Alegria, culpa, amor, raiva. Por que não, ódio?
Imagem Ilustrativa |
Nós
sentimos e nem percebemos. É como algo inconsciente, na verdade é algo
inconsciente que nos consome. A questão mesmo é sobre a genética e o
comportamento. O embate entre os estudos sobre a mente humana, parece uma
disputa de pessoas elegantes e o mais interessante disso tudo é que os dois
parecem tão corretos. Não tem como dizer que um é certo e o outro é errado, há
defesas. Bem, assim me explicaram.
Sensação
ruim de odiar alguém por alguma coisa que não sabemos ou simplesmente o ódio
que nos consome por algum motivo.
Por
que não, o dia a dia, os filhos, as contas, os estudos, a pressão dos pais, a
pressão social, a pressão do trabalho, alimentar o cachorro, limpar as
intimidades do felino... Jesus!
Só
de pensar já cansei... Trabalho.
Sim,
há pesquisas que mostram estudos sobre a raiva, sua ligação com a sociedade,
comportamento e genética e todo esquema de comprovação científica.
Bruno
não quer saber muito disso, não está com paciência.
As
pessoas nos machucam. É de quem menos esperamos que recebemos um banho de agua
fria, não menos que isso, para mantermos nossa integridade social, temos que
continuar sorrindo, mesmo que desapontados. Não suficiente, outros banhos são
jogados em nós e para não ficarmos isolados socialmente, precisamos de fato,
sorrir e fingir que nada nos magoa. Pior é que sim viu. Não posso generalizar,
você pode estar passando por um momento de “tanto faz”, é, dizem que a vida é
de fases não é mesmo?
Ódio
é algo que realmente não pesquisei, porém imaginei. De fato como é odiar alguém
absurdamente sem qualquer condição de perdão?
·
Casos de traição, mentira, assalto,
estelionato etc.
Não
sei o que é isso, sentir algo tão ardente dentro do peito, que esquenta as
veias a ponto de você fazer tudo para revidar, fazer justiça em nome de si
mesmo ou de outra pessoa.
Imagem Ilustrativa |
Não
sei bem se o Bruno é ódio, ódio. Talvez ele solte um “tenho raiva de minha vida”
e critique a rotina como outras pessoas. Tudo bem que cada um tem sua vida, e
as experiências são diferentes.
As
pessoas são tão diferentes em alguns aspectos que o ódio pode ser eterno para
alguns, como que para outros, o perdão é a libertação para ficar em paz.
Eu
acredito realmente que emoções, sentimentos e energias ruins prejudicam mais
quem sente do que quem é alvo. Você é
alvo, outra pessoa pode ser alvo... Somos alvo?
O
ponto de equilíbrio é saber se está sendo “o
ódio de alguém”, porque depois de muita enrolação, a questão é essa. Será
que nunca vamos saber quando estamos sendo ódio de alguém?
Hoje
em dia as pessoas não gostam uma das outras por seus gostos musicais, seu
estilo, seu jeito. O que é de se entender, cada um nasceu e cresceu com
educações diferentes, gostos musicais e enfim. Mas tem outras questões. Algo
como “só de olhar, já odiei essa pessoa” ou “vou fazer isso, para deixa-la enfurecida
e provocar seu ódio por mim”. E eu realmente não entendo o motivo, porque
talvez nunca cheguei a esse ponto e espero realmente não chegar. É ruim.
Sentimos raiva por situações tão pequenas, o ódio em si é tão forte que pode
prejudicar a vida de terceiros. E sempre
tem um quarto que diz: “não me importa”.
Tudo
bem! É que a vida passa, sei lá, as emoções precisam ser liberadas de alguma
maneira e o que era para ser um grito, hoje se transformou em pessoas.
Para ser bem sincera, o controle das emoções é como segurar um leão domesticado. Pode parecer amigável, mas não confia muito, continua sendo um felino selvagem e grande. Não posso garantir para você como me portaria diante de algumas situações, por mais que se coloque na cabeça como mantra que não podemos chorar ou rir, há pessoas que conseguem ativar o botão do robô. E não estou criticando, é preciso se proteger às vezes ou sempre, depende do tipo de ameaça que você acha que acredita que te ameaça. A vida parece uma selva, certo? Não é preciso ciência para isso, "Mean Girls" fala sobre a selva humana em algum trecho do filme. Adolescência, orgulho, status.
Não quero ser o ódio de alguém e sinceramente, se há quem me odeie, não sei o motivo.Realmente, eu não sei.
Obrigada por ler
Abraços e não seja o ódio de alguém. 😙😊
Nenhum comentário:
Postar um comentário