Oi, espero que esteja bem...
Uma
geração completamente conectada, mas finge que nada aconteceu quando tocam em
algum assunto sério na roda de amigos ou de família.
Acho
que dá para entender, tanto tempo conectado da uma sensação de história best-seller:
todo mundo já sabe.
“Do
que você está falando?” Mesmo com o telefone na mão.
Parece
que estou a obrigar questionando os ‘conectadores’ a estarem sabendo de tudo,
não me interprete errado. Há pessoas que leram rapidamente no noticiário virtual
online, assuntos sobre a fome. Depois a noite com o celular na mão, perguntaram
se ouviram falar sobre o maior bolo gigante do mundo. É que o telefone estava
ligado e a cabeça balançou com sinal de negação.
“Do
que você está falando? Não, não soube disso.”
É!
Tem aquelas pessoas que cansaram de tanta informação desnecessária, tragédias fora
do país e noticiários do mundo inteiro. Sentem-se
impotentes.
“Eu
sei disso tudo, o que posso fazer para ajudar?”
Talvez
seja isso... Cansa não poder fazer nada, assusta fazer alguma coisa.
Bombardeamento
de informações necessárias para estarmos atentos ao que acontece no mundo, mas
será que sabemos o que ocorre em lugares no Brasil qual não conhecemos? Será
que nos importa?
Ah,
é! Os jornais locais. Cadê a força para digitar Acre ou interior de Alagoas?
“Do
que você está falando?”
O
que está lendo.
Uma
geração totalmente conectada, dizem também solitária. Penso que multidões e ausência
de aparelhos eletrônicos não são essencialmente os culpados pelo ‘surgimento e
aparição’ da solidão.
Consciência.
Nós
ficamos ‘mais’ conscientes sobre nos sentirmos sozinhos e estarmos sozinhos,
mesmo com um milhão de seguidores.
Não
fique chateado(a) ou com raiva de mim, é que tenho poucos me seguindo. Não sei se isso é necessariamente importante
para mim.
O
que a consciência e ser consciente faz, não é mesmo?
Tudo
sensação, tudo mudança de percepção. Só precisou de algo para despertar em nós,
o óbvio da existência.
Bem
antes, tragédias aconteciam e dramas existenciais também. É que com essa
conexão toda, mais um vez, nossa percepção mudou.
“Do
que você está falando? Eu não te conheço.”
“Ué!
Mas você me segue. Você é louco (a)?”
Imagem Ilustrativa |
Obrigada
por ler
Beijinhos!
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