Ei, espero que esteja bem...
Pra
ser bem sincera não sei bem lidar com algumas situações e, se eu lista-las
aqui, estarei desviando um pouco da realidade. O que eu percebo, normalmente não
é, e ter alguém para me dizer que talvez não seja exatamente assim, até que
pode ser um ponto bom.
Só
percebo que saí de uma mudança de uma conforto, quando o que fez parte da minha
vida, não faz mais tanta falta para ser presença constante. Nós somos meio
egoístas e queremos o tempo todo exclusividade, isso se agrava quando
diariamente um amigo ou amiga fiel nos acompanha em todos os momentos. Gosto de
não acreditar para mudar completamente de ideia e ver o mundo de outra forma.
Lógico
que temos que ter um ponto central, algo para defendermos, que se iguale a
nosso caráter. Tem muita coisa por ai.
Então
porque acreditar em uma única coisa boa quando existem várias coisas boas pelo
mundo?
Normalmente
nos fechamos no “bem” metódico, não me refiro a ser algo ruim, pelo contrário,
é um expressão para se referir ao óbvio.
Já
parou pra pensar quantos tipos de “bens” existem por ai?
Não
que seja difícil para mim me entregar por inteira a tudo, mas me conhecendo,
fico meio selvagem a tudo que é meu, a tudo que promete ser meu, a tudo que
prometa ser meu para sempre.
É
quase que um romance doentio e, isso não é legal.
Ah,
mas vamos melhorando com o tempo. Que eu saiba a personalidade não muda e, não
fui atrás para saber.
Dá
vontade de fazer tanta coisa
Dá
ausência de pensar que fazer tanta coisa é falência
Da
falência de pensar que fazer tanta coisa é vontade de se sentir inteira
De
se sentir inteira de que pensar que fazer tanta coisa é vontade de falência de
vazio.
De
expulsar para sempre, o vazio.
É,
às vezes sozinha quase não penso, o equívoco é não perceber que tudo está passando
na cabeça e, neste tempo, com os olhos parados, o processo de guardar tudo já
foi feito e não foi percebido. Aí me dou por conta que já foi, passou. Mas não
sinto nada...
Na verdade...
Daí,
me sinto nua de corpo e alma, sem medo ou receio de me entregar para lua.
Por
que ser mulher é mais do que qualquer outra coisa, mais de que se entregar a si
mesma. É uma luta, um duelo travado, durante horas para sair do casulo e, ser a
mais linda. Isso tem uma variação. Há quem consiga por ventura, outras nem
sempre.
Por
que ser mulher é ter algo diferente, se é da sociedade, do mito, do que
inventaram, eu não sei.
Mas
ser mulher é um pecado de prazer,
Sem
ofender a fé mais linda e poderosa,
Da
escolhas mais conscientes e decisivas.
Catarse
acontece no banco,
Na
fila,
No
metrô,
No
trabalho,
Na
escola,
Na
palavra mais baixa de resmungo para com o mundo...
Acontece.
Daí,
a gente é meio chata, irritante, insuportável de fases.
O
homem é inseguro, duro, perde o ar ao lado de uma mulher atrapalhada, quer
fugir, fingir que não conhece.
A
mulher?
Sendo
ela, estabanada quando convém em dias leves, e claro, quando o homem não
atrapalha o único, talvez único momento de ela ser leve...
Aproveitando
o gancho homem,
Se
engancha e se estabana.
Vive
o leve com ela, e finge que conhece.
Às
vezes é melhor sorrir de vergonha
De
que fingir não conhece-la
Aquela
que todos os dias te acompanha
Para
de falar do preço e faz
Um
dia de cabana na sala outro no céu
Ser
mulher é perder rápido e ganhar o dobro, recompensar e não ser recompensa.
Sentir-se só e vezes, pouco, muito pouco amada.
Obrigada
por ler
Beijinhos!
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