Ascende essa luz negra, porque
estou louca para brilhar.
E
mostrar que não tem mais nada no meu dedo, assim, vou confessar que machuca, dói,
choramos, não vou dizer que é fácil, mas são mundos completamente diferentes.
Quando
descobri esse mundo de possibilidades, percebi que o leque era bem mais extenso
do que pensava. Algumas colegas diziam para mim que a solteirice depois de uma
certa idade era como a adolescência sem a interferência dos pais sem a culpa de
estar fazendo algo e medo sabendo da justificativa que seria dita depois.
Lógico
e obvio que não acreditei, como pode uma mulher já formada em toda a sua essência,
comparar as idades, nunca em nenhuma das hipóteses, isso poderia acontecer.
Até que meu mundo caiu quando
descobri que estava sendo traída por anos. Não é fácil acreditar que a pessoa
que te jurou anos de amor, junto me fez acreditar em anos de mentira. Tá! E
você pode dizer: “O que você fez que não fez a mesma coisa?” Ah, fácil dizer
até a coisa ficar séria e outras coisas estarei envolvidas, mas ao contrário
dele, isso não importava. Era fácil, mas um descuido foi fundamental.
A partir de então separei no meu
Planner os dias essenciais onde poderia me soltar e brilhar.Achei que depois
do luto procuraria alguém, choraria, cansaria o ombro de minhas amigas e
colegas, mas não, pelo contrário, fiquei mais dedica e esforçada, mais alegre e
espontânea. Descobri um eu completamente mudado e, muda. Situações de
desconforto e puxada de tapete são fundamentais para percebermos que não
morremos, o mundo ainda existe, e você, pode ter certeza, está completamente
diferente. Não sei como você reage as mudanças, mas minha resiliência está
show. Não vou mentir que não pedi ajuda, os divãs ainda me acompanham e
acompanharão, acredito. E tudo é na infância,
mas isso aconteceu agora, eu adulta.
É
esse fala- fala de psicanalista, mas adoro.
Então, recapitulando: Quando descobri
a traição, meu mundo desabou, fiquei na pior, mas o mundo ainda existia, no
caso, ainda existe. Decidi brilhar, em outras palavras, me cuidar. Mudei mesmo...
Era trabalho, cuidados estéticos e jogos de sedução não sou obrigada a querer e dar amor
“Ah,
mas o que você está fazendo é um xeque-mate na pessoa errada”
Sim, tem pessoas que não culpadas,
mas quando faço isso não é para descontar minha raiva, é brincadeira de
adolescente adulta. Fazer o que né
A
lei não proíbe, não tenho perigo de ser presa por estar brincando de amor e, em
hipótese nenhuma penso em destruir um casamento.
Linda,
livre, leve e solta.
É
só pegar uma amiga ou ser levada por umas malucas e se entregar a diversão.
Daí, a dor morre por algumas horas e volta, mas elas vão fazer de tudo para
você não sentir isso.
Só
se prepara e vai para pista. Se doa para música e para si mesma, que a vida não
parou.
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