Pesado né? Forte essa
palavra pra designar o status de alguém, infelizmente é assim que acontece. Há
fatos. Quais? Talvez você seja um.
Oi, espero que esteja bem
Imagem Ilustrativa |
Não é de hoje que a
roupa é peça fundamental pra descrever o que você está sentindo, passando ou
vivendo. Quem olha com mais detalhe e minuciosamente, sabe que a escolha da
roupa não é a dedo e muito menos não pensada. Quando não queremos usar nada,
estamos usando e isso foi pensado.
O fato é que escolhemos
as roupas de acordo com o que queremos que aconteça ou não aconteça. Mesmo
quando estamos simplesmente nos valorizando, pode ser uma saia justa,
literalmente. Saias justas... enfim.
Se você já sofreu algum
tipo de preconceito, saiba que há uma diferença entre pontuar e agredir, isso
é delicado, é como achar um ponto azul claro no meio de várias cores.
Moda é um expressão de
pensamento que une a época que estamos vivendo, o passado, a cultura de algum
lugar, sofisticação e elegância. As modelos são manequins vivas. É muito
bonito, acredito que trabalhoso pensar um estilo de roupa quando há tantas
variedades, entretanto para uma se destacar não é tão difícil quando nem todos
tem acesso.
A questão não é essa,
muito menos critica a qualquer trabalho. Todo trabalho que tenha retorno
positivo, por algum motivo tem certo?
A questão mesmo é
pontuar a roupa e a pobreza. O preconceito estampado na cara das pessoas quando
alguém está fora de moda ou não está de acordo com o padrão é assustador.
Olha, pelo amor, não
vou levantar bandeira de roupa não. Cada um veste o que quiser. Sabe aquela
conversa que você tem com os amigos na beira na piscina, no luau ou na calçada
da rua quando não tem nada pra fazer? Pois bem é isso. Acho interessando ver
com outros olhos essas situações que passam por nossos olhos como se fossem
coisas absurdas.
Pessoas com dinheiro
menos acessível fala, pontua também, mas o interessante é a importância desse
status no modo como alguém se veste. As influências de marcas são importantes
para o lucro, contudo a influência e propaganda na vida de alguém que não pode
tê-la é maior ainda. O poder não ter não significa nunca ter, talvez no
momento, não é possível tê-la. Surgem as frustrações, as raivas, as angustias,
o pra lá e o pra cá.
“Como pode? Fulana não
faz nada e tá com essa roupa. Eu hein, até parece que pode.”
Como se fosse obrigação
do pobre andar devidamente como um. O rico também não tem obrigação de manter
quem não conhece, mas apesar de “mandar no mundo”, o mundo não gira em torno
dele.
A roupa é importante
pra conseguir algumas coisas nessa vida, mas ainda bem que nossa casa não tem
regras cordiais finíssimas. Antes de falar da roupa da outra pessoa, pense que
ela que está pagando e não você. Como? Diz respeito a ela, se diretamente você
está ligado, é outra história.
Obrigada por ler
Beijinhos!
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